Diante do pessimismo do mercado, a Grécia anunciou ter adiado o lançamento de títulos da dívida pública com prazo de resgate de 10 anos. O objetivo era levantar pelo menos 2 bilhões de euros, pouco menos de R$ 5 bilhões.
O governo grego quer arrecadar pelo menos dois bilhões de euros, mas as condições são desfavoráveis. Um grupo de bancos alemães teria sido sondado e rejeitado a oferta.
A União Europeia advertiu a Grécia de que o atual programa de ajuste não é suficiente e pediu uma economia de mais 4 bilhões de euros (US$ 5,4 bilhões).
O primeiro-ministro grego, George Papandreou, admite que a crise confirma seus maiores medos. Com alta de 16% na arrecadação, as contas gregas melhoraram em janeiro. Em discurso ao Parlamento, prometeu tomar todas as medidas necessárias por mais drásticas que sejam.
"Se não cortamos os gastos agora", apelou, "amanhã a crise estará pior e teremos de cortar mais ainda", advertiu.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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