O presidente Hugo Chávez anunciou hoje a estatização do Banco da Venezuela, de propriedade do grupo espanhol Santander.
Chávez alegou que o governo quer comprar o banco por causa do nome para "colocá-lo a serviço da Venezuela, porque este banco tem grandes lucros. (...) Eles queriam vendê-lo para um empresário venezuelano, que pediu autorização porque é assim que a lei funciona aqui."
Como chefe de Estado, Chávez interveio e disse: "Vendam para o governo. Aí os donos disseram que não queriam mais vender. Eu disse que não. Quanto vale? Compraremos e vamos nacionalizar o Banco da Venezuela para colocá-lo a serviço dos venezuelanos".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Karadzic é apresentado aos juízes em Haia
Ao ser apresentado aos juízes do Tribunal Especial das Nações Unidas para Crimes de Guerra na Antiga Iugoslávia, o líder sérvio da Bósnia-Herzegovina durante a guerra que destruiu o país nos anos 90, Radovan Karadzic, alegou ter feito um acerto com os Estados Unidos para sair de cena e não prejudicar o acordo de paz assinado em Dayton, em 1995.
Sem barba e de cabelos curtos, ele parecia o líder sérvio-bósnio da guerra de 1992-95 e não Dragan Dabic, a falsa identidade que assumiu nos quase 13 anos em que esteve foragido. Ao contrário de seu mentor, o ex-presidente iugoslavo e sérvio Slobodan Milosevic, Radovan Karadzic não contestou a autoridade do tribunal.
O juiz Alphons Orie confirmou a identidade e descreveu Karadzic como responsável, na condição de presidente da República Sérvia na Bósnia de 17 de dezembro de 1992 a 19 de julho de 1996, pelas Forças Armadas, pelos grupos paramilitares e pela polícia, comunicando que ele foi denunciado por 11 acusações: de genocídio, de cumplicidade com o genocídio, cinco acusações de crimes contra a humanidade e quatro de crimes de guerra.
Karadzic alegou então ter feito um acerto com o negociador americano Richard Holbrooke, cotado para ser secretário de Estado, se o senador Barack Obama for eleito presidente dos Estados Unidos em 4 de novembro. Ele sairia de cena para não prejudicar a implementação do acordo de paz assinado em Dayton, nos EUA, em novembro de 1995 pelos presidentes da Bósnia-Herzegovina, Alija Izetbegovic; da Croácia, Franjo Tudjman; e da Sérvia, Slobodan Milosevic.
Depois de dizer que Karadzic pode apresentar suas alegações formalmente ao tribunal, o juiz Orie encerrou a sessão e convocou a próxima audiência do processo para 29 de agosto, quando Karadzic deverá declarar se é culpado ou inocente.
Sem barba e de cabelos curtos, ele parecia o líder sérvio-bósnio da guerra de 1992-95 e não Dragan Dabic, a falsa identidade que assumiu nos quase 13 anos em que esteve foragido. Ao contrário de seu mentor, o ex-presidente iugoslavo e sérvio Slobodan Milosevic, Radovan Karadzic não contestou a autoridade do tribunal.
O juiz Alphons Orie confirmou a identidade e descreveu Karadzic como responsável, na condição de presidente da República Sérvia na Bósnia de 17 de dezembro de 1992 a 19 de julho de 1996, pelas Forças Armadas, pelos grupos paramilitares e pela polícia, comunicando que ele foi denunciado por 11 acusações: de genocídio, de cumplicidade com o genocídio, cinco acusações de crimes contra a humanidade e quatro de crimes de guerra.
Karadzic alegou então ter feito um acerto com o negociador americano Richard Holbrooke, cotado para ser secretário de Estado, se o senador Barack Obama for eleito presidente dos Estados Unidos em 4 de novembro. Ele sairia de cena para não prejudicar a implementação do acordo de paz assinado em Dayton, nos EUA, em novembro de 1995 pelos presidentes da Bósnia-Herzegovina, Alija Izetbegovic; da Croácia, Franjo Tudjman; e da Sérvia, Slobodan Milosevic.
Depois de dizer que Karadzic pode apresentar suas alegações formalmente ao tribunal, o juiz Orie encerrou a sessão e convocou a próxima audiência do processo para 29 de agosto, quando Karadzic deverá declarar se é culpado ou inocente.
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Economia dos EUA cresce a taxa de 1,9% ao ano
Em mais um indicador de que está driblando a recessão, a economia dos Estados Unidos cresceu a uma taxa de 1,9% no segundo trimestre do ano.
Human Rights Watch denuncia facções palestinas
A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch acusou ontem os dois maiores partidos palestinos, o Movimento de Resistência Islâmica, o Hamas, e a Fatah do presidente palestino Mahmoud Abbas, de abusarem dos direitos humanos com prisões arbitrárias e tortura no conflito interno palestino.
Na luta armada entre o Hamas e a Fatah, como o que terminou com a vitória dos islamitas na Faixa de Gaza, em junho do ano passado, os maus-tratos, tortura e privação dos direitos dos inimigos presos é a regra, denunciou o relatório da organização não-governamental, divulgado hoje em Jerusalém.
"Em muitos casos, descobrimos abusos na prisão, especialmente durante o interrogatório", declarou Joe Stork, subdiretor da HRW para o Oriente Médio e o Norte da África. "Descobrimos vários casos de tortura. Descobrimos que três pessoas morreram sob tortura em Gaza. Descobrimos pelo menos um caso de morte sob tortura na Cisjordânia".
Os presos são submetidos rotineiramente a espancamento e execuções simuladas. As prisões por motivos políticos, sem acusação formal nem processo-crime, são comuns, uma maneira de semear o terror entre o inimigo.
Na luta armada entre o Hamas e a Fatah, como o que terminou com a vitória dos islamitas na Faixa de Gaza, em junho do ano passado, os maus-tratos, tortura e privação dos direitos dos inimigos presos é a regra, denunciou o relatório da organização não-governamental, divulgado hoje em Jerusalém.
"Em muitos casos, descobrimos abusos na prisão, especialmente durante o interrogatório", declarou Joe Stork, subdiretor da HRW para o Oriente Médio e o Norte da África. "Descobrimos vários casos de tortura. Descobrimos que três pessoas morreram sob tortura em Gaza. Descobrimos pelo menos um caso de morte sob tortura na Cisjordânia".
Os presos são submetidos rotineiramente a espancamento e execuções simuladas. As prisões por motivos políticos, sem acusação formal nem processo-crime, são comuns, uma maneira de semear o terror entre o inimigo.
Calota polar ártica tem maior ruptura em três anos
Na maior ruptura da calota polar ártica nos últimos três anos, dois grandes icebergs que têm somados 20 quilômetros quadrados se desprenderam, anunciaram ontem autoridades do Canadá.
"O primeiro se quebrou no dia 22 de julho e o segundo em 23 ou 24", declarou Luc Desjardins, especialista em icebergs do Serviço de Geleiras do Canadá.
"O primeiro se quebrou no dia 22 de julho e o segundo em 23 ou 24", declarou Luc Desjardins, especialista em icebergs do Serviço de Geleiras do Canadá.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Olmert marca renúncia para setembro
Depois de meses de pressão sob acusações de corrupção, o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, anunciou hoje que deixa o cargo em setembro, depois da eleição de um novo líder para seu partido Kadima (Avante).
Olmert foi prefeito de Jerusalém. Era vice-primeiro-ministro de Ariel Sharon quando o primeiro-ministro teve um acidente vascular cerebral que o deixou em coma e inconsciente até hoje, vivendo ligado a aparelhos. Herdou de Sharon a chefia do partido Kadima e do governo.
O Kadima (Avante) foi a herança política de Sharon, um linha-dura que no final da vida, como comandante militar, percebeu que há um momento para conquistar a paz. Em 2005 rompeu com a coligação direitista Likud e formou um partido para avançar na direção da paz dentro da fórmula de criação de dois Estados Nacionais independentes, um árabe e um judaico, no território histórico da Palestina.
Sharon sonhava em morrer depois de consolidar as fronteiras de Israel. Para isso, é necessária a paz.
Seu sucessor, Olmert, se elegeu com uma bancada do Kadima aquém do esperado: 28 deputados na Knesset, de 120 cadeiras. Para formar o governo, aliou-se ao Partido Trabalhista, de esquerda. É o partido que fundou Israel, de David Ben Gurion, dos kibbutzim e da central sindical Histadrut.
Na época, o líder era Amir Peretz, um dirigente sindical sem experiência militar. Como grande aliado, foi nomeado ministro da Defesa. Teve atuação desastrosa durante a fracassada ofensiva de 34 dias no Líbano contra a milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus), que abalou o governo Olmert desde o início.
Os inimigos árabes ainda têm medo e respeitam Israel. Mas o Hesbolá se gaba de ter acabado com o mito de invencibilidade israelense. Morreram cerca de 150 israeleses e 1,2 mil libaneses, mas uma força irregular muito menor e bem infiltrada na sociedade conseguiu resistir à mais poderosa máquina militar do Oriente Médio.
Em 2007, Peretz perdeu a liderança trabalhista para o ex-primeiro-ministro Ehud Barak.
Depois, vieram os escândalos de corrupção. Olmert foi acusado de receber US$ 140 mil de um empresário americano, Morris Talansky. O primeiro-ministro demissionário alega que era dinheiro para a campanha, mas Talansky garante que foi usado para despesas pessoais de Olmert.
Com a impopularidade do governo, no momento, as pesquisas dão vantagem ao ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, do partido Likud, cada vez mais à direita, refratário ao processo de paz. Mantém a tática usada durante muito tempo por Sharon e outros falcões israelenses: fingir que está negociando para ganhar tempo e consolidar a ocupação.
Isso não impede que o vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa Ehud Barak tenha orientado os deputados trabalhistas a derrubar o governo e provocar a antecipação das eleições, que não precisam ser realizadas até 2010, se alguém conseguir articular uma coalizão capaz de ter maioria para governar.
A favorita no Kadima é a ministra do Exterior, Tzipi Livni. Também são candidatos em potencial e o ex-ministro da Defesa e atual ministro dos Transporte, Shaul Mofaz, um linha-dura; o ministro do Interior, Meir Shitreet; e o da Segurança Interna, Avi Dichter.
Alguns analistas suspeitam que Olmert, ao anunciar a renúncia com antecedência e data marcada, a eleição de um novo líder do Kadima, dando-se aviso prévio, estaria na verdade blefando.
Se o novo líder do partido não conseguir formar um governo, ele permanece como primeiro-ministro interino. Isto pode lhe garantir uma sobrevida política de muitos meses em que poderia se dedicar, por exemplo, à paz com os palestinos, algo capaz de deixar uma marca positiva de seu governo para a História.
Olmert foi prefeito de Jerusalém. Era vice-primeiro-ministro de Ariel Sharon quando o primeiro-ministro teve um acidente vascular cerebral que o deixou em coma e inconsciente até hoje, vivendo ligado a aparelhos. Herdou de Sharon a chefia do partido Kadima e do governo.
O Kadima (Avante) foi a herança política de Sharon, um linha-dura que no final da vida, como comandante militar, percebeu que há um momento para conquistar a paz. Em 2005 rompeu com a coligação direitista Likud e formou um partido para avançar na direção da paz dentro da fórmula de criação de dois Estados Nacionais independentes, um árabe e um judaico, no território histórico da Palestina.
Sharon sonhava em morrer depois de consolidar as fronteiras de Israel. Para isso, é necessária a paz.
Seu sucessor, Olmert, se elegeu com uma bancada do Kadima aquém do esperado: 28 deputados na Knesset, de 120 cadeiras. Para formar o governo, aliou-se ao Partido Trabalhista, de esquerda. É o partido que fundou Israel, de David Ben Gurion, dos kibbutzim e da central sindical Histadrut.
Na época, o líder era Amir Peretz, um dirigente sindical sem experiência militar. Como grande aliado, foi nomeado ministro da Defesa. Teve atuação desastrosa durante a fracassada ofensiva de 34 dias no Líbano contra a milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus), que abalou o governo Olmert desde o início.
Os inimigos árabes ainda têm medo e respeitam Israel. Mas o Hesbolá se gaba de ter acabado com o mito de invencibilidade israelense. Morreram cerca de 150 israeleses e 1,2 mil libaneses, mas uma força irregular muito menor e bem infiltrada na sociedade conseguiu resistir à mais poderosa máquina militar do Oriente Médio.
Em 2007, Peretz perdeu a liderança trabalhista para o ex-primeiro-ministro Ehud Barak.
Depois, vieram os escândalos de corrupção. Olmert foi acusado de receber US$ 140 mil de um empresário americano, Morris Talansky. O primeiro-ministro demissionário alega que era dinheiro para a campanha, mas Talansky garante que foi usado para despesas pessoais de Olmert.
Com a impopularidade do governo, no momento, as pesquisas dão vantagem ao ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, do partido Likud, cada vez mais à direita, refratário ao processo de paz. Mantém a tática usada durante muito tempo por Sharon e outros falcões israelenses: fingir que está negociando para ganhar tempo e consolidar a ocupação.
Isso não impede que o vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa Ehud Barak tenha orientado os deputados trabalhistas a derrubar o governo e provocar a antecipação das eleições, que não precisam ser realizadas até 2010, se alguém conseguir articular uma coalizão capaz de ter maioria para governar.
A favorita no Kadima é a ministra do Exterior, Tzipi Livni. Também são candidatos em potencial e o ex-ministro da Defesa e atual ministro dos Transporte, Shaul Mofaz, um linha-dura; o ministro do Interior, Meir Shitreet; e o da Segurança Interna, Avi Dichter.
Alguns analistas suspeitam que Olmert, ao anunciar a renúncia com antecedência e data marcada, a eleição de um novo líder do Kadima, dando-se aviso prévio, estaria na verdade blefando.
Se o novo líder do partido não conseguir formar um governo, ele permanece como primeiro-ministro interino. Isto pode lhe garantir uma sobrevida política de muitos meses em que poderia se dedicar, por exemplo, à paz com os palestinos, algo capaz de deixar uma marca positiva de seu governo para a História.
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terça-feira, 29 de julho de 2008
Carniceiro da Bósnia é extraditado para Haia
O líder da rebelião dos sérvios da Bósnia-Herzegovina contra a independência desta república iugoslava, Radovan Karadzic, foi extraditado esta noite para Haia, na Holanda, onde será processado por genocídio e crimes contra a humanidade pelo Tribunal Especial das Nações Unidas para Crimes de Guerra na Antiga Iugoslávia.
Ele já chegou a Roterdã, de onde será levado para o tribunal, em Haia, de onde provavelmente nunca mais vai sair, sendo condenado à prisão perpétua.
A maior preocupação do tribunal é não cometer de novo o erro ocorrido com Slobodan Milosevic, o ex-presidente da Iugoslávia e da Sérvia, que morreu do coração em Haia antes de ser julgado.
O processo contra Karadzic deve ser mais conciso, concentrando-se na sua responsabilidade em dois acontecimentos centrais na guerra da Bósnia-Herzegovina, a pior de todas as guerras que destruíram a Iugoslávia.
Karadzic será denunciado pelo cerco de Sarajevo, que começou no início da guerra, em 1992, e foi até o fim, em 1995, num total de 40 meses, provocando 11 mil mortes, e pelo massacre de Srebrenica, onde 8 mil homens adultos e jovens foram exterminados pelas forças sérvias que tomaram a cidade em 11 de julho de 1995, sob o comando do general Ratko Mladic, que continua foragido.
Ele já chegou a Roterdã, de onde será levado para o tribunal, em Haia, de onde provavelmente nunca mais vai sair, sendo condenado à prisão perpétua.
A maior preocupação do tribunal é não cometer de novo o erro ocorrido com Slobodan Milosevic, o ex-presidente da Iugoslávia e da Sérvia, que morreu do coração em Haia antes de ser julgado.
O processo contra Karadzic deve ser mais conciso, concentrando-se na sua responsabilidade em dois acontecimentos centrais na guerra da Bósnia-Herzegovina, a pior de todas as guerras que destruíram a Iugoslávia.
Karadzic será denunciado pelo cerco de Sarajevo, que começou no início da guerra, em 1992, e foi até o fim, em 1995, num total de 40 meses, provocando 11 mil mortes, e pelo massacre de Srebrenica, onde 8 mil homens adultos e jovens foram exterminados pelas forças sérvias que tomaram a cidade em 11 de julho de 1995, sob o comando do general Ratko Mladic, que continua foragido.
Preço de casas cai 15,8% em um ano nos EUA
Os preços das moradias nos Estados Unidos sofreram uma queda sem precedentes de, na média, 15,8% nos 12 meses até maio.
Entre 20 grandes cidades pesquisadas, todas apresentaram declínio nos preços das casas, de 28,4% em Las Vegas até 0,2% em Charlotte, na Carolina do Norte.
A maioria dos economistas já acredita que a recessão no setor habitacional do mercado imobiliário vai durar até o próximo ano, com novas quedas de preço pela frente.
Entre 20 grandes cidades pesquisadas, todas apresentaram declínio nos preços das casas, de 28,4% em Las Vegas até 0,2% em Charlotte, na Carolina do Norte.
A maioria dos economistas já acredita que a recessão no setor habitacional do mercado imobiliário vai durar até o próximo ano, com novas quedas de preço pela frente.
Nacionalistas enfrentam polícia sérvia em Belgrado
Extremistas sérvios enfrentaram a polícia hoje nas ruas de Belgrado. Eles protestavam contra a prisão e extradição do líder sérvio na Bósnia-Herzegovina durante a guerra na ex-república iugoslava, Radovan Karadzic.
Karadzic seria enviado mais tarde para Haia, na Holanda, por responder por genocídio e crimes contra a humanidade no Tribunal Especial das Nações Unidas para Crimes de Guerra na Antiga Iugoslávia.
Karadzic seria enviado mais tarde para Haia, na Holanda, por responder por genocídio e crimes contra a humanidade no Tribunal Especial das Nações Unidas para Crimes de Guerra na Antiga Iugoslávia.
Anistia acusa China de descumprir promessa
A dez dias do início da Olimpíada de Beijim, a organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional acusou o regime comunista da China de não cumprir a promessa de melhorar a situação dos direitos humanos, feita quando o país se candidatou a sede dos jogos olímpicos.
Negociações da Rodada Doha fracassam
Diante da insistência da China e da Índia para criação de salvaguardas contra um grande aumento nas importações de alimentos, e da negativa dos Estados Unidos de reabrir a negociação, o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, anunciou hoje o fracasso da tentativa de salvar a Rodada Doha.
Um dos mais decepcionados foi o ministro das Relações Exteriores, embaixador Celso Amorim, que apostou todas as suas fichas no sucesso das negociações da OMC, na redução do protecionismo agrícola, o que facilitaria as negociações com parceiros comerciais poderosos como os EUA e a União Européia.
A novidade destas negociações é que agora as grandes potências emergentes - China, Índia e Brasil - fazem parte do pequeno grupo que participa das decisões. Na Rodada Uruguai (1986-94), eram apenas quatro: EUA, UE, Canadá e Japão.
A OMC tem 153 países-membros e opera por consenso. Na prática, um grupo de sete países - EUA, Europa, Japão, Austrália, Brasil, China e Índia - conduziu as negociações dos últimos nove dias em Genebra, na Suíça.
É o sinal de uma mudança estrutural no equilíbrio de forças da economia mundial, com a ascensão de grandes potências emergentes.
Um dos mais decepcionados foi o ministro das Relações Exteriores, embaixador Celso Amorim, que apostou todas as suas fichas no sucesso das negociações da OMC, na redução do protecionismo agrícola, o que facilitaria as negociações com parceiros comerciais poderosos como os EUA e a União Européia.
A novidade destas negociações é que agora as grandes potências emergentes - China, Índia e Brasil - fazem parte do pequeno grupo que participa das decisões. Na Rodada Uruguai (1986-94), eram apenas quatro: EUA, UE, Canadá e Japão.
A OMC tem 153 países-membros e opera por consenso. Na prática, um grupo de sete países - EUA, Europa, Japão, Austrália, Brasil, China e Índia - conduziu as negociações dos últimos nove dias em Genebra, na Suíça.
É o sinal de uma mudança estrutural no equilíbrio de forças da economia mundial, com a ascensão de grandes potências emergentes.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Obama abre nove pontos de vantagem
No embalo de sua bem-sucedida viagem à Europa e à Ásia, o senador Barack Obama, candidato do Partido Democrata à Presidência dos Estados Unidos, ampliou sua vantagem sobre o candidato do Partido Republicano, senador John McCain, na corrida à Casa Branca.
Uma pesquisa divulgada hoje dá vantagem de 49% a 41% para o senador por Illinois sobre seu colega do Arizona.
Uma pesquisa divulgada hoje dá vantagem de 49% a 41% para o senador por Illinois sobre seu colega do Arizona.
Praça vira grande quadro de Kandinsky
Uma praça de uma pequena cidade da Alemanha está sendo transformada numa obra de arte gigantesca: a maior reprodução de um quadro do pintor russo Vassili Kandinsky, um dos maiores abstracionistas do século 20.
Em 1909, Kandinsky pintou a Marienplatz de Weilheim, no Sul da Baviera. Quase cem anos depois, o arquiteto Florian Lechner descobriu a existência do quadro quando ele foi posto a venda por uma casa de leilões de obras de arte.
Nascia o projeto Um Kandinsky para Weilheim. Lechner colocou a imagem do quadro num computador, mediu a praça, contou suas lajotas e reduziu as cores do quadro a 39 tons.
A partir daí, pessoas de todas as idades, sendo cerca de 600 estudantes, estão pintando o quadro nos 2,1 mil metros quadrados da Marienplatz. O Kandinsky de Weilheim será entregue ao público no sábado, 2 de agosto.
Em 1909, Kandinsky pintou a Marienplatz de Weilheim, no Sul da Baviera. Quase cem anos depois, o arquiteto Florian Lechner descobriu a existência do quadro quando ele foi posto a venda por uma casa de leilões de obras de arte.
Nascia o projeto Um Kandinsky para Weilheim. Lechner colocou a imagem do quadro num computador, mediu a praça, contou suas lajotas e reduziu as cores do quadro a 39 tons.
A partir daí, pessoas de todas as idades, sendo cerca de 600 estudantes, estão pintando o quadro nos 2,1 mil metros quadrados da Marienplatz. O Kandinsky de Weilheim será entregue ao público no sábado, 2 de agosto.
Atentados matam pelo menos 61 e ferem outros 238 no Iraque
Em um dos dias mais violentos deste ano no Iraque, três mulheres-bomba se detonaram em Bagdá, matando pelo menos 32 pessoas e ferindo outras 64. O alvo foi uma peregrinação de xiitas ao santuário em homenagem ao imã Mussa al-Cadim, no bairro de Cadímia.
Outra terrorista suicida atacava em Kirkuk, na região curda do Norte do país, matando pelo menos 17 manifestantes e ferindo outras 47 pessoas.
Na confusão, os curdos em fuga atacaram e incendiaram a representação da Turquia em Kirkuk. A polícia reagiu e atirou contra a multidão, matando pelo menos 12 pessoas e ferindo outras 127.
Outra terrorista suicida atacava em Kirkuk, na região curda do Norte do país, matando pelo menos 17 manifestantes e ferindo outras 47 pessoas.
Na confusão, os curdos em fuga atacaram e incendiaram a representação da Turquia em Kirkuk. A polícia reagiu e atirou contra a multidão, matando pelo menos 12 pessoas e ferindo outras 127.
domingo, 27 de julho de 2008
Duas explosões matam 17 pessoas em Istambul
Primeiro, explodiu uma bomba de percussão, que faz muito barulho mas não causa grandes danos. O estouro atraiu muita gente. Os curiosos queriam entender o que estava acontecendo. Aí, veio a segunda explosão do atentado terrorista desde domingo em Istambul, a maior cidade da Turquia.
Pelo menos 17 pessoas morreram e outras 70 pessoas ficaram feridas.
Na segunda-feira, o Supremo Tribunal iniciou um processo contra o governista Partido da Justiça e do Desenvolvimento, acusando-o de minar as bases secularistas da república turca. Mas o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan atribuiu o atentado aos rebeldes que lutam pela independência do Curdistão e ordenou o bombardeio de acampamentos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no Norte do Iraque.
Pelo menos 17 pessoas morreram e outras 70 pessoas ficaram feridas.
Na segunda-feira, o Supremo Tribunal iniciou um processo contra o governista Partido da Justiça e do Desenvolvimento, acusando-o de minar as bases secularistas da república turca. Mas o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan atribuiu o atentado aos rebeldes que lutam pela independência do Curdistão e ordenou o bombardeio de acampamentos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no Norte do Iraque.
Senado dos EUA aprova lei imobiliária
Em uma rara votação num sábado, o Senado dos Estados Unidos aprovou uma lei para enfrentar a crise do mercado de crédito hipotecário, dando amplos poderes ao Tesouro para intervir nas duas grandes empresas do setor, Freddie Mac e Fannie Mae, e destinando US$ 3,9 bilhões para ajudar os 740 mil mutuários sob risco de perder a casa própria.
Freddie Mac e Fannie Mae não dão financiamento aos compradores de casas. Dá garantias de crédito e empresta dinheiro às instituições financeiras que negociam com os tomadores de empréstimos. São responsáveis pela metade dos financiamentos para compra de residências nos EUA, cerca de US$ 6 trilhões.
Ao assumir a responsabilidade pelas empresas, o Tesouro eleva a dívida pública nominal dos EUA para US$ 10,6 trilhões. Mas a maioria dos analistas entende que é melhor do que ficar buscando uma solução de mercado.
A solução de mercado seria a falência das duas megaempresas. Se elas são grandes demais para falir, é melhor que o Estado intervenha logo, reduza as perdas, perserve os ativos das duas empresas e o mercado de crédito hipotecário, enquanto reexamina o marco regulatório para o setor habitacional.
Freddie Mac e Fannie Mae não dão financiamento aos compradores de casas. Dá garantias de crédito e empresta dinheiro às instituições financeiras que negociam com os tomadores de empréstimos. São responsáveis pela metade dos financiamentos para compra de residências nos EUA, cerca de US$ 6 trilhões.
Ao assumir a responsabilidade pelas empresas, o Tesouro eleva a dívida pública nominal dos EUA para US$ 10,6 trilhões. Mas a maioria dos analistas entende que é melhor do que ficar buscando uma solução de mercado.
A solução de mercado seria a falência das duas megaempresas. Se elas são grandes demais para falir, é melhor que o Estado intervenha logo, reduza as perdas, perserve os ativos das duas empresas e o mercado de crédito hipotecário, enquanto reexamina o marco regulatório para o setor habitacional.
Obama defende relação especial com Reino Unido
No final de sua primeira viagem ao exterior como candidato da oposição à Presidência dos Estados Unidos, o senador Barack Obama defendeu a reconstrução da chamada relação especial entre os EUA e o Reino Unido.
Essa relação especial foi abalada pela decisão do presidente George Walker Bush de invadir o Iraque sem a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas e da opinião pública britânica e européia, que sempre foi contra a guerra.
Obama viajou ao exterior para reafirmar suas credencias como comandante-em-chefe do país mais rico e poderoso do mundo e como um estadista capaz de representar este país internacionalmente.
Foi ao Kuwait, ao Afeganistão e ao Iraque para se apresentar como um comandante-em-chefe capaz de entender a complexidade desses países e das guerras em que os EUA estão envolvidos. Passou em Israel para reafirmar o compromisso com o maior aliado dos EUA no Oriente Médio.
Em Berlim, Paris, e Londres, Obama trabalhou na reconstrução da imagem e da aliança dos EUA com a Europa. A aliança transatlântica foi uma das bases da ordem internacional pós-1945.
Ao invadir o Iraque sem a autorização da ONU, Bush tirou a legitimidade dos EUA como líder de uma ordem internacional baseada no direito, o que é muito importante para os europeus, depois de duas guerras mundiais que destronaram a Europa como centro do mundo.
O então primeiro-ministro britânico Tony Blair, que havia se aliado incondicionalmente aos EUA na luta contra o terrorismo já em 11 de setembro de 2001, pagou com sua própria carreira política pela lealdade à chamada relação especial.
Essa relação sempre tinha sido especial para o Reino Unido, como potência mundial declinante, e nem tanto para a ex-colônia que se tornou o país mais poderoso do planeta. Os atentados de 11/9 mostraram que os EUA tinham um aliado confiável do outro lado do Atlântico Norte. Mas a opinião pública nunca aceitou uma guerra ilegal e ilegítima.
Essa relação especial foi abalada pela decisão do presidente George Walker Bush de invadir o Iraque sem a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas e da opinião pública britânica e européia, que sempre foi contra a guerra.
Obama viajou ao exterior para reafirmar suas credencias como comandante-em-chefe do país mais rico e poderoso do mundo e como um estadista capaz de representar este país internacionalmente.
Foi ao Kuwait, ao Afeganistão e ao Iraque para se apresentar como um comandante-em-chefe capaz de entender a complexidade desses países e das guerras em que os EUA estão envolvidos. Passou em Israel para reafirmar o compromisso com o maior aliado dos EUA no Oriente Médio.
Em Berlim, Paris, e Londres, Obama trabalhou na reconstrução da imagem e da aliança dos EUA com a Europa. A aliança transatlântica foi uma das bases da ordem internacional pós-1945.
Ao invadir o Iraque sem a autorização da ONU, Bush tirou a legitimidade dos EUA como líder de uma ordem internacional baseada no direito, o que é muito importante para os europeus, depois de duas guerras mundiais que destronaram a Europa como centro do mundo.
O então primeiro-ministro britânico Tony Blair, que havia se aliado incondicionalmente aos EUA na luta contra o terrorismo já em 11 de setembro de 2001, pagou com sua própria carreira política pela lealdade à chamada relação especial.
Essa relação sempre tinha sido especial para o Reino Unido, como potência mundial declinante, e nem tanto para a ex-colônia que se tornou o país mais poderoso do planeta. Os atentados de 11/9 mostraram que os EUA tinham um aliado confiável do outro lado do Atlântico Norte. Mas a opinião pública nunca aceitou uma guerra ilegal e ilegítima.
sábado, 26 de julho de 2008
Série de explosões mata pelo menos 38 na Índia
Uma série de 17 explosões numa área com raio de 10 quilômetros da cidade de Ahmedabade, no estado de Gujarat, na Índia, matou pelo menos 49 pessoas neste sábado e deixou outras 70 feridas.
A principal suspeita recai sobre extremistas muçulmanos. O estado de Gujarat é conhecido pela tensão entre diferentes grupos religiosos.
Um grupo terrorista até agora desconhecido, os Mujahedin da Índia, reivindicou a autoria dos atentados.
A principal suspeita recai sobre extremistas muçulmanos. O estado de Gujarat é conhecido pela tensão entre diferentes grupos religiosos.
Um grupo terrorista até agora desconhecido, os Mujahedin da Índia, reivindicou a autoria dos atentados.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Obama adverte Irã a não esperar eleição americana
Durante visita a Paris, o candidato da oposição à Presidência dos Estados Unidos, senador Barack Obama, advertiu o regime fundamentalista do Irã a não esperar o resultado da eleição americana para negociar o desarmamento nuclear porque "a pressão vai continuar aumentando".
Depois de discursar para 200 mil pessoas sob a Coluna da Vitória, em Berlim, o candidato do Partido Democrata à Casa Branca em 4 de novembro seguiu para Paris, onde foi recebido pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, no Palácio do Eliseu.
Lá, Obama voltou a defender a reconstrução da aliança entre os EUA e a Europa, abalada pela decisão unilateral do presidente George Walker Bush de invadir o Iraque, que teve forte oposição da França.
Depois de discursar para 200 mil pessoas sob a Coluna da Vitória, em Berlim, o candidato do Partido Democrata à Casa Branca em 4 de novembro seguiu para Paris, onde foi recebido pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, no Palácio do Eliseu.
Lá, Obama voltou a defender a reconstrução da aliança entre os EUA e a Europa, abalada pela decisão unilateral do presidente George Walker Bush de invadir o Iraque, que teve forte oposição da França.
Assembléia aprova nova Constituição do Equador
A Assembléia Constituinte do Equador, dominada por partidários do presidente Rafael Correa, aprovou ontem a nova Constituição do país, enquanto a oposição denunciava a instalação de um "hiperpresidencialismo" caracterizado pela hipertrofia dos poderes do Executivo e pelo direito de Correa de permanecer no cargo até 2017.
Pelas regras da Constituinte convocada pelo presidente logo depois de sua posse, a nova carta será submetida à aprovação popular em referendo a ser realizado no mês de setembro.
Pelas regras da Constituinte convocada pelo presidente logo depois de sua posse, a nova carta será submetida à aprovação popular em referendo a ser realizado no mês de setembro.
FAO tem plano contra a fome no Haiti
A inflação mundial nos preços dos alimentos é especialmente dolorosa no Haiti, o país mais pobre da América, onde 47% da população sofrem de desnutrição, inclusive cerca de 20% das crianças.
Com os preços do arroz, do milho e feijão batendo recordes, a maioria das famílias não tem dinheiro suficiente para comer. Cerca de 80% do arroz consumido no Haiti são importados. Em um país onde a renda média por pessoa é um dólar por dia, a situação é desesperadora.
Para evitar uma fome em grande escala, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentos (FAO) fez um plano de emergência para a crise alimentar no Haiti. Cerca de 70 mil famílias serão beneficiadas pelo esquem, que vai distribuir 600 toneladas de cereais.
Com os preços do arroz, do milho e feijão batendo recordes, a maioria das famílias não tem dinheiro suficiente para comer. Cerca de 80% do arroz consumido no Haiti são importados. Em um país onde a renda média por pessoa é um dólar por dia, a situação é desesperadora.
Para evitar uma fome em grande escala, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentos (FAO) fez um plano de emergência para a crise alimentar no Haiti. Cerca de 70 mil famílias serão beneficiadas pelo esquem, que vai distribuir 600 toneladas de cereais.
Chávez faz as pazes com o rei da Espanha
Oito meses depois da famoso cala-a-boca do rei Juan Carlos II para o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, os dois se reencontraram em Mayorca e fizeram as pazes.
Durante a conferência de cúpula ibero-latino-americana realizada em novembro do ano passado no Chile, o rei se irritou com o caudilho venezuelano, que chamara o ex-primeiro-ministro espanhol José María Aznar de fascista, e mandou o famoso "por qué no te callas?"
A frase virou tom de chamada de telefones celulares na Espanha.
Nas últimas semanas, Chávez tem adotado um estilo mais conciliatório, ao que consta sob pressão de seus próprios militares. Reaproximou-se do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, depois de oito meses de conflito.
A Espanha tem US$ 2,5 bilhões em investimentos na Venezuela e está de olho no petróleo venezuelano.
Durante a conferência de cúpula ibero-latino-americana realizada em novembro do ano passado no Chile, o rei se irritou com o caudilho venezuelano, que chamara o ex-primeiro-ministro espanhol José María Aznar de fascista, e mandou o famoso "por qué no te callas?"
A frase virou tom de chamada de telefones celulares na Espanha.
Nas últimas semanas, Chávez tem adotado um estilo mais conciliatório, ao que consta sob pressão de seus próprios militares. Reaproximou-se do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, depois de oito meses de conflito.
A Espanha tem US$ 2,5 bilhões em investimentos na Venezuela e está de olho no petróleo venezuelano.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Dólar está sobrevalorizado ante moedas da Ásia
A maioria dos países do mundo se preocupa com a forte queda da moeda americana nos últimos anos. Mas um novo estudo concluiu que ela continua sobrevalorizada em relação às moedas das grandes economias asiáticas movidas principalmente pelas exportações.
De acordo com o Instituto Peterson de Economia Internacional, o iuã chinês precisaria subir 30% e o iene japonês, 20% em relação ao dólar para haver um equilíbrio nas relações econômicas dos Estados Unidos com a China e o Japão.
Se for para equilibrar a balança comercial americana, o dólar terá de cair muito mais. Isto teria um impacto enorme sobre os EUA e a economia mundial como um todo.
De acordo com o Instituto Peterson de Economia Internacional, o iuã chinês precisaria subir 30% e o iene japonês, 20% em relação ao dólar para haver um equilíbrio nas relações econômicas dos Estados Unidos com a China e o Japão.
Se for para equilibrar a balança comercial americana, o dólar terá de cair muito mais. Isto teria um impacto enorme sobre os EUA e a economia mundial como um todo.
Obama é recebido em Berlim como um astro do rock
O Obamamania toma conta da Europa. Na Alemanha, o candidato da oposição à Presidência dos Estados Unidos, foi recebido como um popstar e defendeu a reconstrução da aliança atlântica.
Junto à Coluna da Vitória, um dos principais parques de Berlim, Obama discursou para mais de 200 mil pessoas. Nunca na História Política dos EUA um candidato falou para tanta gente.
Junto à Coluna da Vitória, um dos principais parques de Berlim, Obama discursou para mais de 200 mil pessoas. Nunca na História Política dos EUA um candidato falou para tanta gente.
Explosão mata cinco na Caxemira
Um ataque contra um terminal rodoviário de Srinagar, no estado de Jamu e Caxemira, na Índia, matou cinco pessoas, entre elas uma mulher e duas crianças. Outras 22 pessoas saíram feridas.
Os suspeitos são os militantes muçulmanos que há 19 lutam para que a Caxemira seja anexada ao Paquistão.
Uma granada foi jogada no meio da multidão que se aglomerava junto ao terminal rodoviário Batamalu, no coração da cidade, capital de verão do estado de Jamu e Caxemira.
Quando a Índia se tornou independente do Império Britânico, em agosto de 1947, o país se dividiu em Índia e Paquistão. Os estados onde a maioria da população era muçulmana formaram o Paquistão. Houve uma grande operação de limpeza étnica, com 2 milhões de mortos.
Na Caxemira, a maioria é muçulmana, mas o marajá que governava a Caxemira optou por se juntar à Índia. A disputa pela Caxemira provocou três guerras entre Índia e Paquistão, a última em 1971, que levou à independência da república de Bengala (Bangladesh). Desde que fizeram a bomba atômica, não entraram mais em guerra aberta.
Os suspeitos são os militantes muçulmanos que há 19 lutam para que a Caxemira seja anexada ao Paquistão.
Uma granada foi jogada no meio da multidão que se aglomerava junto ao terminal rodoviário Batamalu, no coração da cidade, capital de verão do estado de Jamu e Caxemira.
Quando a Índia se tornou independente do Império Britânico, em agosto de 1947, o país se dividiu em Índia e Paquistão. Os estados onde a maioria da população era muçulmana formaram o Paquistão. Houve uma grande operação de limpeza étnica, com 2 milhões de mortos.
Na Caxemira, a maioria é muçulmana, mas o marajá que governava a Caxemira optou por se juntar à Índia. A disputa pela Caxemira provocou três guerras entre Índia e Paquistão, a última em 1971, que levou à independência da república de Bengala (Bangladesh). Desde que fizeram a bomba atômica, não entraram mais em guerra aberta.
Obama lidera por 47%-41%
Em pesquisa da rede de televisão NBC e do jornal The Wall St. Journal, o senador Barack Obama, candidato do Partido Democrata à Presidência dos Estados Unidos, bate o candidato republicano, senador John McCain, por 47% a 41%.
Mas o Journal observa hoje que ainda há um desconforto do americano médio com Obama que pode ser um obstáculo para o candidato democrata na corrida à Casa Branca. A eleição será realizada em 4 de novembro.
Mas o Journal observa hoje que ainda há um desconforto do americano médio com Obama que pode ser um obstáculo para o candidato democrata na corrida à Casa Branca. A eleição será realizada em 4 de novembro.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
UE corta fundos da Bulgária por corrupção
A Comissão Européia, órgão executivo da União Européia (UE), anunciou hoje a suspensão da transferência de dinheiro para a Bulgária denunciando a corrupção endêmica do sistema político do país, o que acaba desviando os recursos de sua destinação.
O governo búlgaro perde uma ajuda de US$ 800 milhões anuais em fundos de desenvolvimento estrutural que a Comunidade Européia usa para ajudar os países mais pobres.
É também uma indicação de que a mesma UE que cada vez mais impõe restrições à adesão da Turquia não criou problemas para a entrada de um país majoritariamente branco e cristão.
O governo búlgaro perde uma ajuda de US$ 800 milhões anuais em fundos de desenvolvimento estrutural que a Comunidade Européia usa para ajudar os países mais pobres.
É também uma indicação de que a mesma UE que cada vez mais impõe restrições à adesão da Turquia não criou problemas para a entrada de um país majoritariamente branco e cristão.
Karadzic quer fazer sua defesa em Haia
O líder da autoproclamada mas não-reconhecida república sérvia da Bósnia-Herzegovina, Radovan Karadzic, capturado depois de ficar 12 anos foragidos, anunciou que pretende fazer a sua própria defesa perante o Tribunal das Nações Unidas para Crimes de Guerra na Antiga Iugoslávia.
A decisão caberá aos juízes.
Karadzic deve ser deportadoa na próxima semana para Haia, na Holanda, sede do tribunal internacional. Ele vai lutar contra a deportação na Sérvia, mas é altamente improvável que não seja extraditado.
A decisão caberá aos juízes.
Karadzic deve ser deportadoa na próxima semana para Haia, na Holanda, sede do tribunal internacional. Ele vai lutar contra a deportação na Sérvia, mas é altamente improvável que não seja extraditado.
Guerrilheiros ameaçam atacar oleodutos na Nigéria
O Movimento de Emancipação do Delta do Níger, revoltado com o fortalecimento das forças do Exército da Nigéria na região e com notícias de que teria recebido dinheiro para abandonar a luta, ameaçou hoje atacar instalações petrolíferas na maior região produtora do país, oitavo exportador mundial de petróleo.
Um grupo de guerrilheiros teria armado acampamento perto de oleodutos. Mas o mercado não acreditou o blefe dos rebeldes nigerianos. O petróleo caiu mais quatro dólares, fechando em US$ 124,44 na Bolsa Mercantil de Nova Iorque.
Um grupo de guerrilheiros teria armado acampamento perto de oleodutos. Mas o mercado não acreditou o blefe dos rebeldes nigerianos. O petróleo caiu mais quatro dólares, fechando em US$ 124,44 na Bolsa Mercantil de Nova Iorque.
terça-feira, 22 de julho de 2008
Brasil e Índia rejeitam proposta agrícola dos EUA
Tanto o Brasil quanto a Índia rejeitaram a proposta apresentada pelos Estados Unidos nas negociações de liberalização comercial da Organização Mundial do Comércio (OMC) para limitar a US$ 15 bilhões por ano a ajuda que o governo dá anualmente aos agricultores americanos.
Hoje o teto para a ajuda americana é de US$ 48 bilhões. Mas, na prática, os EUA darão este ano apenas US$ 7 bilhões a seus agricultores. O que estão oferecendo na OMC simplesmente não muda nada.
O Grupo dos Vinte, formado por países em desenvolvimento liderados por Brasil, China e Índia, quer uma redução do teto dos subsídios americanos para US$ 12 bilhões.
Em troca da abertura agrícola, os países ricos estariam exigindo uma forte queda nas barreiras à importação de produtos industriais como automóveis, o que Brasil, China e Índia resistem porque pretendem se tornar potências mundiais no setor.
Hoje o teto para a ajuda americana é de US$ 48 bilhões. Mas, na prática, os EUA darão este ano apenas US$ 7 bilhões a seus agricultores. O que estão oferecendo na OMC simplesmente não muda nada.
O Grupo dos Vinte, formado por países em desenvolvimento liderados por Brasil, China e Índia, quer uma redução do teto dos subsídios americanos para US$ 12 bilhões.
Em troca da abertura agrícola, os países ricos estariam exigindo uma forte queda nas barreiras à importação de produtos industriais como automóveis, o que Brasil, China e Índia resistem porque pretendem se tornar potências mundiais no setor.
Karadzic se disfarçou de médico naturopata
De barbas e cabelos longos amarrados num rabo de cavalo, o líder sérvio na Bósnia-Herzegovina, Radovan Karadzic, o criminoso de guerra mais procurado da Europa, iludiu seus captores durante 12 anos.
Inicialmente, ele se disfarçou de clérigo, por causa de suas ligações com a Igreja Ortodoxa sérvia. Como era poeta e médico psiquiatra, a nova vida de médico lhe caiu melhor.
Karadzic conseguiu emprego numa clínica de terapias naturais e alternativas. Chegou a publicar artigos científicos. Parece que o serviço secreto sérvio sabia onde ele estava.
A mudança para um governo comprometido com a adesão à União Européia ajudou a selar a sorte do Carniceiro da Bósnia.
Inicialmente, ele se disfarçou de clérigo, por causa de suas ligações com a Igreja Ortodoxa sérvia. Como era poeta e médico psiquiatra, a nova vida de médico lhe caiu melhor.
Karadzic conseguiu emprego numa clínica de terapias naturais e alternativas. Chegou a publicar artigos científicos. Parece que o serviço secreto sérvio sabia onde ele estava.
A mudança para um governo comprometido com a adesão à União Européia ajudou a selar a sorte do Carniceiro da Bósnia.
Obama admite melhora na situação no Iraque
Em sua primeira viagem como candidato à Presidência dos Estados Unidos, o senador Barack Obama admitiu hoje que a violência no Iraque diminuiu depois do aumento do número de soldados americanos ordenado pelo presidente George Walker Bush em janeiro de 2007.
Durante entrevista coletiva na Jordânia, Obama reafirmou o apoio dos EUA a Israel, dizendo que esta é uma política de Estado, que não vai mudar, independentemente de quem seja eleito presidente em 4 de novembro.
Durante entrevista coletiva na Jordânia, Obama reafirmou o apoio dos EUA a Israel, dizendo que esta é uma política de Estado, que não vai mudar, independentemente de quem seja eleito presidente em 4 de novembro.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Líder sérvio Karadzic é preso por genocídio
Depois de 12 anos foragido, o líder da autoproclamada república sérvia da Bósnia-Herzegovina, o psiquiatra Radovan Karadzic, foi preso nesta segunda-feira, 21 de julho de 2008, na Sérvia e deverá ser enviado a Haia, na Holanda, para responder a processo por crimes de guerra e genocídio no Tribunal das Nações Unidas para Crimes de Guerra na Antiga Iugoslávia.
Karadzic é considerado o dirigente sérvio mais importante a fomentar a guerra na Bósnia, depois do ex-líder da Liga Comunista da Iugoslávia e ex-presidente sérvio Slobodan Milosevic, que morreu do coração em 2006, enquanto aguardava julgamento em Haia.
Com o declínio da ideologia comunista, Milosevic apelou para o nacionalismo sérvio para preservar o poder, deflagrando uma onda de violência política e purificação étnica, primeiro para tentar impedir a fragmentação da Iugoslávia e depois para fortalecer a posição da Sérvia.
Em 1991, com base em direito previsto na Constituição da Iugoslávia de 1974, a Croácia e a Eslovênia declararam independência e foram imediatamente atacadas por forças do Exército Federal estacionadas nessas repúblicas. Depois que a sociedade internacional reconheceu suas independência, no final de 1991.
Na Bósnia-Herzegovina, etnicamente dividida entre bósnios (44%), sérvios (31%) e croatas (25%), a guerra foi muito mais violenta, causando mais de 200 mil mortes. Karadzic foi o principal líder político dessa guerra. É acusado diretamente pelo massacre de 8 mil homens após a queda Srebrenica, que estava sob a proteção da ONU, em 11 de julho de 1995.
Denunciado criminalmente, estava em fuga há 12 anos, sob a proteção de algumas autoridades sérvias. O governo do presidente Boris Tadic estava sob pressão da União Européia, com quem negocia adesão, para mandar Karadzic para o tribunal de Haia.
Karadzic é considerado o dirigente sérvio mais importante a fomentar a guerra na Bósnia, depois do ex-líder da Liga Comunista da Iugoslávia e ex-presidente sérvio Slobodan Milosevic, que morreu do coração em 2006, enquanto aguardava julgamento em Haia.
Com o declínio da ideologia comunista, Milosevic apelou para o nacionalismo sérvio para preservar o poder, deflagrando uma onda de violência política e purificação étnica, primeiro para tentar impedir a fragmentação da Iugoslávia e depois para fortalecer a posição da Sérvia.
Em 1991, com base em direito previsto na Constituição da Iugoslávia de 1974, a Croácia e a Eslovênia declararam independência e foram imediatamente atacadas por forças do Exército Federal estacionadas nessas repúblicas. Depois que a sociedade internacional reconheceu suas independência, no final de 1991.
Na Bósnia-Herzegovina, etnicamente dividida entre bósnios (44%), sérvios (31%) e croatas (25%), a guerra foi muito mais violenta, causando mais de 200 mil mortes. Karadzic foi o principal líder político dessa guerra. É acusado diretamente pelo massacre de 8 mil homens após a queda Srebrenica, que estava sob a proteção da ONU, em 11 de julho de 1995.
Denunciado criminalmente, estava em fuga há 12 anos, sob a proteção de algumas autoridades sérvias. O governo do presidente Boris Tadic estava sob pressão da União Européia, com quem negocia adesão, para mandar Karadzic para o tribunal de Haia.
Terroristas de Báli serão executados em breve
Três terroristas condenados pelos atentados a bomba contra um bar, restaurante e boate em Báli, na Indonésia, rejeitaram todas possibilidades de pedir perdão pelos seus crimes e devem ser executados no início do próximo mês, antes do começo do sagrado mês do Ramadã, em que os muçulmanos são obrigados a jejuar durante o dia. Neste período, o islamismo é contra execuções.
Um ano, um mês e um dia depois dos atentados de 11 de setembro contra os Estados Unidos, em 12 de outubro de 2002, Báli, um paraíso que atrai turistas do mundo inteiro, virou um inferno. Extremistas muçulmanos explodiram dois carros-bombas diante de um ponto agitado da noite balinense, matando 202 pessoas, inclusive um brasileiro. A maioria dos mortos era de australianos.
Uma das causas do ataque a Báli foi o apoio da Austrália à independência do Timor Leste, que deixou a Indonésia, muçulmana, para voltar a ser um país cristão, provocando a ira dos jihadistas.
Um ano, um mês e um dia depois dos atentados de 11 de setembro contra os Estados Unidos, em 12 de outubro de 2002, Báli, um paraíso que atrai turistas do mundo inteiro, virou um inferno. Extremistas muçulmanos explodiram dois carros-bombas diante de um ponto agitado da noite balinense, matando 202 pessoas, inclusive um brasileiro. A maioria dos mortos era de australianos.
Uma das causas do ataque a Báli foi o apoio da Austrália à independência do Timor Leste, que deixou a Indonésia, muçulmana, para voltar a ser um país cristão, provocando a ira dos jihadistas.
Obama chega ao Iraque
O senador Barack Obama, candidato do Partido Democrata à Presidência dos Estados Unidos em 4 de novembro, chegou hoje ao Iraque depois de visitar o Afeganistão, assinalando uma mudança de prioridade para o conflito afegão, caso conquiste a Casa Branca.
Obama visitou os soldados americanos e se encontrou separadamente com o primeiro-ministro Nuri al-Maliki, um xiita, e o presidente Jalal Talabani, um curdo, a quem reiterou sua proposta de retirar das tropas de combate dos Estados Unidos do país em 16 meses.
Se for eleito, Obama toma posse em janeiro e pretende concluir a retirada em um ano e quatro meses. O primeiro-ministro Maliki, que estava pressionando o governo George Walker Bush a estabelecer um cronograma para a saída das forças americanas, concordou em princípio com o plano de Obama.
Só ficariam no Iraque os militares americanos envolvidos no treinamento das forças de segurança e um pequeno contingente para combater a rede terrorista Al Caeda.
Obama visitou os soldados americanos e se encontrou separadamente com o primeiro-ministro Nuri al-Maliki, um xiita, e o presidente Jalal Talabani, um curdo, a quem reiterou sua proposta de retirar das tropas de combate dos Estados Unidos do país em 16 meses.
Se for eleito, Obama toma posse em janeiro e pretende concluir a retirada em um ano e quatro meses. O primeiro-ministro Maliki, que estava pressionando o governo George Walker Bush a estabelecer um cronograma para a saída das forças americanas, concordou em princípio com o plano de Obama.
Só ficariam no Iraque os militares americanos envolvidos no treinamento das forças de segurança e um pequeno contingente para combater a rede terrorista Al Caeda.
domingo, 20 de julho de 2008
Diálogo nuclear com o Irã termina sem avanço
Terminou sem sucesso a primeira tentativa de diálogo de alto nível entre os Estados Unidos e o Irã desde a ocupação da embaixada americana em Teerã, em 1979, depois da revolução islâmica liderada pelo aiatolá Khomeini.
O subsecretário de Estado americano William Burns participou, em Genebra, na Suíça, de uma reunião da Comissão de Desarmamento das Nações Unidas, em que o Irã foi interrogado a respeito do seu programa nuclear, suspeito de desenvolver armas atômicas. Mas o governo iraniano se negou a responder às questões apresentadas.
O subsecretário de Estado americano William Burns participou, em Genebra, na Suíça, de uma reunião da Comissão de Desarmamento das Nações Unidas, em que o Irã foi interrogado a respeito do seu programa nuclear, suspeito de desenvolver armas atômicas. Mas o governo iraniano se negou a responder às questões apresentadas.
Obama toma café com soldados no Afeganistão
O senador Barack Obama teve seu primeiro contato com as tropas americanas no campo de batalha. Na sua primeira viagem ao exterior como candidato, tomou o café da manhã hoje com os soldados dos Estados Unidos.
Obama tenta afirmar suas credenciais como estadista e sinaliza um desvio de foco do Iraque para o Afeganistão. Em escala no Kuwait, ele esteve com o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, que concordou em princípio com sua proposta para uma retirada gradual das forças dos EUA do Iraque.
Obama tenta afirmar suas credenciais como estadista e sinaliza um desvio de foco do Iraque para o Afeganistão. Em escala no Kuwait, ele esteve com o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, que concordou em princípio com sua proposta para uma retirada gradual das forças dos EUA do Iraque.
ETA explode bomba na praia de Laredo
O grupo terrorista ETA (Euskadi ta Askatasuna, Pátria Basca e Liberdade), que luta pela independência do País Basco, explodiu duas bombas hoje no Norte da Espanha. Mas não houve feridos.
No governo anterior, o primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, iniciou uma negociação com a ETA, mas o grupo voltou a realizar ações armadas e o diálogo foi interrompido.
No governo anterior, o primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, iniciou uma negociação com a ETA, mas o grupo voltou a realizar ações armadas e o diálogo foi interrompido.
sábado, 19 de julho de 2008
Maliki concorda com plano de retirada de Obama
O primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, concordou, em princípio, com o plano de retirada das forças dos Estados Unidos do Iraque proposto pelo senador Barack Obama, candidato do Partido Democrata à Casa Branca em 4 de novembro.
Nas negociações com o atual presidente, George Walker Bush, para assinatura de um pacto de segurança EUA-Iraque, Maliki está exigindo um cronograma para a saída das forças americanas do Iraque.
Obama disse anterioramente que não pretende ter bases militares permanentes no Iraque, ao contrário do que seriam as intenções de Bush.
Nas negociações com o atual presidente, George Walker Bush, para assinatura de um pacto de segurança EUA-Iraque, Maliki está exigindo um cronograma para a saída das forças americanas do Iraque.
Obama disse anterioramente que não pretende ter bases militares permanentes no Iraque, ao contrário do que seriam as intenções de Bush.
Cristina revoga decreto de impostos em escala móvel
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, revogou ontem o decreto 125, de 11 de março de 2008, que introduzia uma escala móvel para aumentar as alíquotas do imposto sobre exportações de grãos cada vez que o preço internacional ultrapassava determinadas barreiras.
O imposto volta a ficar em 35%, depois de uma longa batalha entre o governo e o setor rural.
O imposto volta a ficar em 35%, depois de uma longa batalha entre o governo e o setor rural.
Obama visita o Afeganistão
Em sua primeira viagem pelo mundo como candidato do Partido Democrata à Presidência dos Estados Unidos em 4 de novembro, numa tentativa de afirmar suas credenciais em política externa e defesa, o senador Barack Obama chegou hoje ao Afeganistão.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Chávez vai se encontrar com rei da Espanha
Oito meses depois da confrontação que levou o rei da Espanha mandá-lo calar a boca, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, vai se encontrar com o rei Juan Carlos II e com o primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez.
A visita à Espanha é mais uma iniciativa de Chávez para reparar os danos de seus excessos de radicalismo, como foi o caso da reconciliação com o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.
A visita à Espanha é mais uma iniciativa de Chávez para reparar os danos de seus excessos de radicalismo, como foi o caso da reconciliação com o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.
Líder da oposição é preso por sodomia na Malásia
Pela segunda vez, o governo ditatorial da Malásia prende o líder da oposição, Anwar Ibrahim, sob a acusação de sodomia, que é um crime no país. Ele era o vice do então primeiro-ministro Mahatir Mohamed quando discordou da política econômica do governo no combate à crise asiática.
Agora, com o avanço da oposição nas eleições parlamentares, preparava-se para formar uma coalizão capaz de disputar o poder.
Agora, com o avanço da oposição nas eleições parlamentares, preparava-se para formar uma coalizão capaz de disputar o poder.
Condoleezza vence Cheney na questão do Irã
A abertura do diálogo do mais alto nível entre os Estados Unidos e o Irã desde a ocupação da embaixada americana em Teerã pelos guardas revolucionários, em 1979, é uma vitória da secretária de Estado, Condoleezza Rice, sobre a linha dura do governo George Walker Bush, liderada pelo vice-presidente Dick Cheney.
Os EUA pretendem aplicar a mesma fórmula usada nas negociações com a Coréia do Norte, envolvendo diversos países para mostrar ao Irã que a proliferação nuclear vai aumentar a tensão no Oriente Médio em troca de garantias de segurança.
Os EUA pretendem aplicar a mesma fórmula usada nas negociações com a Coréia do Norte, envolvendo diversos países para mostrar ao Irã que a proliferação nuclear vai aumentar a tensão no Oriente Médio em troca de garantias de segurança.
Cristina Kirchner denuncia "traição" do vice
Sem citar diretamente o nome do vice-presidente Julio Cobos, que deu o voto de minerva no Senado que derrubou o aumento do imposto sobre exportações de grãos, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, denunciou a "traição".
Cobos, pertencente à ala da União Civíca Radical que apóia o casal Kirchner, afirmou que não renunciar porque sua decisão não teria contrariado os princípios que levaram à formação da chapa vencedora das eleições presidenciais de outubro de 2007.
Se o governo Cristina já vivia sua pior crise com o conflito com o setor rural, a guerra agora passou para dentro do palácio.
Cobos, pertencente à ala da União Civíca Radical que apóia o casal Kirchner, afirmou que não renunciar porque sua decisão não teria contrariado os princípios que levaram à formação da chapa vencedora das eleições presidenciais de outubro de 2007.
Se o governo Cristina já vivia sua pior crise com o conflito com o setor rural, a guerra agora passou para dentro do palácio.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Petróleo cai abaixo de US$ 130 por barril
O preço do barril de petróleo seguiu caindo hoje, pelo terceiro dia consecutivo, em parte por causa do anúncio da abertura de um diálogo de alto nível entre os Estados Unidos e o Irã.
Dias depois de declarar ao Congresso que a via diplomática estava em plena atividade para desarmar o programa nuclear iraquiano, o subsecretário de Estado William Burns participou de uma reunião em Genebra com a presença de iranianos.
Dias depois de declarar ao Congresso que a via diplomática estava em plena atividade para desarmar o programa nuclear iraquiano, o subsecretário de Estado William Burns participou de uma reunião em Genebra com a presença de iranianos.
Senado rejeita imposto dos Kirchner
Em uma votação dramática que durou 18 horas, pelo voto de minerva do vice-presidente Julio Cobos, o Senado da Argentina rejeitou na madrugada de hoje o projeto do governo Cristina Kirchner para tornar permanente o aumento do imposto sobre exportações de grãos decretado em 11 de março, que abriu uma profunda crise com o setor rural.
A derrota do casal Kirchner, já que o ex-presidente Néstor Kirchner teve atuação marcante em defesa do aumento de impostos, abre uma profunda crise no governo. Os Kirchner devem pressionar o vice-presidente a renunciar ao cargo.
A derrota do casal Kirchner, já que o ex-presidente Néstor Kirchner teve atuação marcante em defesa do aumento de impostos, abre uma profunda crise no governo. Os Kirchner devem pressionar o vice-presidente a renunciar ao cargo.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
EUA abrem negociações com o Irã
Em uma mudança de posição, o governo George Walker Bush enviou um alto funcionário dos Estados Unidos para negociar o programa nuclear do Irã, suspeito de desenvolver armas nucleares.
Como a Europa já apresentou propostas em nome dos países ocidentais, aparentemente o governo americano tende a aplicar a fórmula usada com a Coréia do Norte, em que há seis países envolvidos: as duas Coréias, a China, os EUA, a Rússia e o Japão.
Como a Europa já apresentou propostas em nome dos países ocidentais, aparentemente o governo americano tende a aplicar a fórmula usada com a Coréia do Norte, em que há seis países envolvidos: as duas Coréias, a China, os EUA, a Rússia e o Japão.
China apela cada vez mais ao poder suave
A China já é uma superpotência econômica. Seu extraordinário desenvolvimento econômico nas últimas décadas influencia o mundo inteiro. Mas a China investe também no poder suave, o poder de convencimento, de fazer os outros pensarem como você, na definição do professor Joseph Nye jr., subsecretário de Defesa para Política de Defesa no governo Bill Clinton.
Em palestra sobre A Ascensão Internacional da China realizada no Centro Brasileiro de Relações Internacionais, no Rio de Janeiro, o professor David Shambaugh, da Universidade George Washington, observou que “há uma expansão do consumo chinês do qual o Brasil e a América Latina se beneficiaram. O preço das commodities aumentou mais de três vezes. Os chineses estão comprando terras e fazendas no Brasil e na Argentina, e pagando com dinheiro vivo.”
Quando um país tem expressão mundial, usa seu poder de persuasão. O poder suave dos chineses está sendo sentido em todo o mundo, observa Shambaugh: “Ontem ouvi de um diplomata brasileiro que este país tem a mesma visão do mundo que o regime chinês: ‘Queremos um mundo multipolar e multilateral, não um mundo desigual. Nossa posição é idêntica à dos chineses’.”
A ajuda internacional que a China dá a outros países não tem precondições. Baseia-se no princípio de não-interferência nos assuntos internos. “Eles dão o dinheiro a suas companhias, que contratam operários chineses e realizam obras de infra-estrutura em países estrangeiros, na África, por exemplo”, nota o professor.
“O dinheiro nunca chega ao país recebedor”, acrescenta. “Ele ganha obras de infra-estrutura, geralmente ligadas à produção e escoamento de produtos que interessem à China.”
Há décadas, o Banco Mundial deixou de financiar obras de infra-estrutura, que na visão liberal do chamado Consenso de Washington caberiam ao setor privado. “Os chineses não divulgam informação a respeito”, observa Shambaugh. “É mais difícil do que obter dados sobre os gastos militares da China.”
Cada vez mais, o país se fortalece como pólo cultural. Há 200 mil estudantes estrangeiros na China, três vezes mais nos últimos três anos. A China está se juntando aos EUA, à Europa, ao Japão e Cingapura como um destino de estudantes no exterior.
Para difundir sua cultura, explica Shambaugh, “o governo chinês cria os Institutos Confúcio. Tem na Cidade do México e em Buenos Aires, logo chegará aqui.
O turismo externo é outro setor em expansão. Três milhões de chineses viajam ao exterior por ano. A Olimpíada de Beijim será um bom teste para o turismo receptivo.
A olimpíada faz parte de uma ofensiva diplomática para apresentar a China como um gigante em ascensão pacífica, interessado na paz, no desenvolvimento e num mundo harmonioso ou em equilíbrio, dentro da tradição filosófica chinesa.
Já se fala hoje num Consenso de Beijim, modernização autocrática com economia de mercado, em contraposição ao Consenso de Washington, que incluía abertura comercial, liberalização, privatização, taxas de juros reais positivas e equilíbrio das contas públicas.
Com base no princípio de não-ingerência nos assuntos internos de outros países, a China não impõe condições políticas ou econômicas para conceder ajuda. Isso reforça a posição de ditaduras africanas e asiáticas isoladas pelo Ocidente por violar os direitos humanos, como Mianmar ou Sudão.
Uma pesquisa do Conselho de Relações Exteriores de Chicago revela que, na Ásia, o poder suave dos EUA ainda é maior do que o chinês. Os outros países da região não invejam o regime político nem a cultura da China contemporânea. Gostam da cultura tradicional chinesa.
“Não há marcas chinesas, nem atletas famosos, nem chineses ganhadores do Prêmio Nobel. O poder suave chinês é menor no Japão e na Coréia do Sul, no Norte da Ásia, do que na Indonésia e do Vietnã, no Sudeste Asiático”, comentou o professor americano.
Em poderio militar, a China ainda não é uma superpotência no sentido de que não pode projetar o seu poder pelo mundo inteiro. Mas tem armas nucleares, mísseis e faz guerra cibernética.
Os chineses já invadiram o sistema de computadores do governo alemão e do Ministério do Exterior britânico, mas não conseguiram penetrar no do Pentágono, afirma Shambaugh.
A China não tem capacidade de reabastecer seus aviões de combate no ar, não tem bases nem soldados estacionados no exterior, a não ser em operações de paz da ONU. Não tem uma Marinha para operar em alto-mar.
Mas as Forças Armadas chinesas têm se modernizado consistentemente, dobrando o orçamento de defesa a cada quatro anos. Em 2007, a China teria gasto um pouco menos de US$ 100 bilhões com defesa.
Em palestra sobre A Ascensão Internacional da China realizada no Centro Brasileiro de Relações Internacionais, no Rio de Janeiro, o professor David Shambaugh, da Universidade George Washington, observou que “há uma expansão do consumo chinês do qual o Brasil e a América Latina se beneficiaram. O preço das commodities aumentou mais de três vezes. Os chineses estão comprando terras e fazendas no Brasil e na Argentina, e pagando com dinheiro vivo.”
Quando um país tem expressão mundial, usa seu poder de persuasão. O poder suave dos chineses está sendo sentido em todo o mundo, observa Shambaugh: “Ontem ouvi de um diplomata brasileiro que este país tem a mesma visão do mundo que o regime chinês: ‘Queremos um mundo multipolar e multilateral, não um mundo desigual. Nossa posição é idêntica à dos chineses’.”
A ajuda internacional que a China dá a outros países não tem precondições. Baseia-se no princípio de não-interferência nos assuntos internos. “Eles dão o dinheiro a suas companhias, que contratam operários chineses e realizam obras de infra-estrutura em países estrangeiros, na África, por exemplo”, nota o professor.
“O dinheiro nunca chega ao país recebedor”, acrescenta. “Ele ganha obras de infra-estrutura, geralmente ligadas à produção e escoamento de produtos que interessem à China.”
Há décadas, o Banco Mundial deixou de financiar obras de infra-estrutura, que na visão liberal do chamado Consenso de Washington caberiam ao setor privado. “Os chineses não divulgam informação a respeito”, observa Shambaugh. “É mais difícil do que obter dados sobre os gastos militares da China.”
Cada vez mais, o país se fortalece como pólo cultural. Há 200 mil estudantes estrangeiros na China, três vezes mais nos últimos três anos. A China está se juntando aos EUA, à Europa, ao Japão e Cingapura como um destino de estudantes no exterior.
Para difundir sua cultura, explica Shambaugh, “o governo chinês cria os Institutos Confúcio. Tem na Cidade do México e em Buenos Aires, logo chegará aqui.
O turismo externo é outro setor em expansão. Três milhões de chineses viajam ao exterior por ano. A Olimpíada de Beijim será um bom teste para o turismo receptivo.
A olimpíada faz parte de uma ofensiva diplomática para apresentar a China como um gigante em ascensão pacífica, interessado na paz, no desenvolvimento e num mundo harmonioso ou em equilíbrio, dentro da tradição filosófica chinesa.
Já se fala hoje num Consenso de Beijim, modernização autocrática com economia de mercado, em contraposição ao Consenso de Washington, que incluía abertura comercial, liberalização, privatização, taxas de juros reais positivas e equilíbrio das contas públicas.
Com base no princípio de não-ingerência nos assuntos internos de outros países, a China não impõe condições políticas ou econômicas para conceder ajuda. Isso reforça a posição de ditaduras africanas e asiáticas isoladas pelo Ocidente por violar os direitos humanos, como Mianmar ou Sudão.
Uma pesquisa do Conselho de Relações Exteriores de Chicago revela que, na Ásia, o poder suave dos EUA ainda é maior do que o chinês. Os outros países da região não invejam o regime político nem a cultura da China contemporânea. Gostam da cultura tradicional chinesa.
“Não há marcas chinesas, nem atletas famosos, nem chineses ganhadores do Prêmio Nobel. O poder suave chinês é menor no Japão e na Coréia do Sul, no Norte da Ásia, do que na Indonésia e do Vietnã, no Sudeste Asiático”, comentou o professor americano.
Em poderio militar, a China ainda não é uma superpotência no sentido de que não pode projetar o seu poder pelo mundo inteiro. Mas tem armas nucleares, mísseis e faz guerra cibernética.
Os chineses já invadiram o sistema de computadores do governo alemão e do Ministério do Exterior britânico, mas não conseguiram penetrar no do Pentágono, afirma Shambaugh.
A China não tem capacidade de reabastecer seus aviões de combate no ar, não tem bases nem soldados estacionados no exterior, a não ser em operações de paz da ONU. Não tem uma Marinha para operar em alto-mar.
Mas as Forças Armadas chinesas têm se modernizado consistentemente, dobrando o orçamento de defesa a cada quatro anos. Em 2007, a China teria gasto um pouco menos de US$ 100 bilhões com defesa.
Governo chinês troca ideologia por pragmatismo
Na onda do crescimento espetacular nas últimas décadas, a China se tornou um importante ator global nas relações internacionais e sofisticou sua política externa, trocando a ideologia pelo pragmatismo, observou o professor David Shambaugh, ao falar sobre A Ascensão da China em palestra no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), no Rio de Janeiro.
Sob a liderança do presidente Hu Jintao, houve mudanças significativas na política externa chinesa:
• a prioridade é a relação com os Estados Unidos, depois com os vizinhos e a Europa;
• há uma preocupação global, o que inclui a África, a América Latina e o Oriente Médio;
• o processo de tomada de decisões é mais compartilhado;
• outros líderes viajam ao exterior, além do presidente, do primeiro-ministro e do ministro do Exterior.
Shambaugh elogia a política externa de Hu. Não há grandes inimigos, apenas algumas tensões comerciais com os EUA e a Europa. Mas o professor vê uma deterioração nas relações sino-russas. Há cerca de um ano, a Rússia parou de vender armas para a China, talvez com medo de armar um vizinho cada vez mais poderoso.
“Houve mudanças impressionantes nos últimos 20, 30 anos”, constata Shambaugh, “a começar pela qualidade dos diplomatas chineses. Eles não era muito bem-educados e só falavam em ‘Taiwan, Taiwan, Taiwan...’ Liam textos que traziam prontos em conferências internacionais, num discurso ideológico surrado”.
Em vez de negociar, marcavam posição.
“Agora, são cultos e sofisticados, bem-preparados, inclusive com especialização no exterior, e muito ativos nas instituições multilaterais. Estão mais interessados em ação do que no discurso”, comentou o professor.
A relação EUA-China é a mais importante relações bilateral hoje no mundo. Há meses, foi criada uma linha telefônica direta usada com freqüência. Os presidentes George W. Bush e Hu Jintao falam seguidamente e se encontram três a quatro vezes por ano. Há um diálogo estratégico realizado duas vezes por ano com a participação de 25 ministros.
Apesar das fortes suspeitas mútuas entre os militares e serviços de informações dos dois países, há questões importantes de interesse comum, como a segurança e a estabilidade da Ásia, o terrorismo e o programa nuclear da Coréia do Norte.
Nas relações com a União Européia, há problemas comerciais, mas houve uma melhora sensível. A UE é hoje o segundo maior parceiro comercial da China.
Há 170 mil chineses estudando na Europa e 35 grupos de trabalho com a Comissão Européia, discutindo comércio, direitos humanos, o Dalai Lama, o embargo comercial e o status de economia de mercado, perseguido pela China.
“O então presidente da Argentina, Néstor Kirchner, concedeu o status em agosto de 2004 sem perceber as conseqüências reais”, assinalou Shambaugh. “Agora, impôs restrições.”
As relações da China com o Japão e Taiwan, inimigos históricos, melhoraram muito nos últimos meses. No período mais radical da revolução comunista, no começo da Grande Revolução Cultural Proletária, em 1966, a China usava uma retórica agressiva e se isolou do mundo. Tinha uma série de problemas com vizinhos.
Quem rompeu o isolamento foi o então secretário de Estado americano Henry Kissinger, que viu uma oportunidade de atrair a China, que se afastara da União Soviética, com quem quase entrou em guerra em 1969. Agora, a China assina pactos de não-agressão com os vizinhos.
A relação com o Japão, essencial para a estabilidade da Ásia, abalada pelo nacionalismo do primeiro-ministro Junichiro Koizumi (2001-06), que visitou várias vezes o santuário xintoísta Yasukuni, onde estão enterrados 14 criminosos de guerra japoneses da Segunda Mundial. Melhorou bastante nos últimos anos, meses e semanas.
O regime comunista chinês não aderiu ao Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis e chegou a difundir sua tecnologia nuclear militar para o Paquistão e a Coréia do Norte.
“Hoje, a China faz parte de 280 organizações internacionais, mas não da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nem do Grupo dos Oito”, notou o professor.
“É um membro cooperativo. Ajuda a forjar as instituições internacionais e não se opõe às alianças dos EUA na Ásia”, acrescentou. “Tem 2 mil soldados participando de operações de paz em 20 países, inclusive no Haiti, com quem a China não tem relações diplomáticas.”
A China apóia a reforma do Conselho de Segurança da ONU, mas vetou sua ampliação por causa do Japão. Quer “democratizar” a ONU, o que significa reduzir o poder americano.
Usa o poder de veto para impedir decisões importantes de interesse do Ocidente como uma ação mais decisiva contra o Sudão pelo genocídio de Darfur ou contra a ditadura do Zimbábue. Como a Rússia, defende o princípio da não-intervenção nos assuntos internos de outros países, revelando inclusive certo temor de que o direito internacional humanitário seja usado contra si.
Há também as relações internacionais do Partido Comunista da China com partidos do mundo inteiro. Só não tem relações com partidos fascistas e os dois grandes partidos americanos. O Brasil já recebeu a visita de cinco membros do atual Politburo do Comitê Central do PC chinês.
Sob a liderança do presidente Hu Jintao, houve mudanças significativas na política externa chinesa:
• a prioridade é a relação com os Estados Unidos, depois com os vizinhos e a Europa;
• há uma preocupação global, o que inclui a África, a América Latina e o Oriente Médio;
• o processo de tomada de decisões é mais compartilhado;
• outros líderes viajam ao exterior, além do presidente, do primeiro-ministro e do ministro do Exterior.
Shambaugh elogia a política externa de Hu. Não há grandes inimigos, apenas algumas tensões comerciais com os EUA e a Europa. Mas o professor vê uma deterioração nas relações sino-russas. Há cerca de um ano, a Rússia parou de vender armas para a China, talvez com medo de armar um vizinho cada vez mais poderoso.
“Houve mudanças impressionantes nos últimos 20, 30 anos”, constata Shambaugh, “a começar pela qualidade dos diplomatas chineses. Eles não era muito bem-educados e só falavam em ‘Taiwan, Taiwan, Taiwan...’ Liam textos que traziam prontos em conferências internacionais, num discurso ideológico surrado”.
Em vez de negociar, marcavam posição.
“Agora, são cultos e sofisticados, bem-preparados, inclusive com especialização no exterior, e muito ativos nas instituições multilaterais. Estão mais interessados em ação do que no discurso”, comentou o professor.
A relação EUA-China é a mais importante relações bilateral hoje no mundo. Há meses, foi criada uma linha telefônica direta usada com freqüência. Os presidentes George W. Bush e Hu Jintao falam seguidamente e se encontram três a quatro vezes por ano. Há um diálogo estratégico realizado duas vezes por ano com a participação de 25 ministros.
Apesar das fortes suspeitas mútuas entre os militares e serviços de informações dos dois países, há questões importantes de interesse comum, como a segurança e a estabilidade da Ásia, o terrorismo e o programa nuclear da Coréia do Norte.
Nas relações com a União Européia, há problemas comerciais, mas houve uma melhora sensível. A UE é hoje o segundo maior parceiro comercial da China.
Há 170 mil chineses estudando na Europa e 35 grupos de trabalho com a Comissão Européia, discutindo comércio, direitos humanos, o Dalai Lama, o embargo comercial e o status de economia de mercado, perseguido pela China.
“O então presidente da Argentina, Néstor Kirchner, concedeu o status em agosto de 2004 sem perceber as conseqüências reais”, assinalou Shambaugh. “Agora, impôs restrições.”
As relações da China com o Japão e Taiwan, inimigos históricos, melhoraram muito nos últimos meses. No período mais radical da revolução comunista, no começo da Grande Revolução Cultural Proletária, em 1966, a China usava uma retórica agressiva e se isolou do mundo. Tinha uma série de problemas com vizinhos.
Quem rompeu o isolamento foi o então secretário de Estado americano Henry Kissinger, que viu uma oportunidade de atrair a China, que se afastara da União Soviética, com quem quase entrou em guerra em 1969. Agora, a China assina pactos de não-agressão com os vizinhos.
A relação com o Japão, essencial para a estabilidade da Ásia, abalada pelo nacionalismo do primeiro-ministro Junichiro Koizumi (2001-06), que visitou várias vezes o santuário xintoísta Yasukuni, onde estão enterrados 14 criminosos de guerra japoneses da Segunda Mundial. Melhorou bastante nos últimos anos, meses e semanas.
O regime comunista chinês não aderiu ao Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis e chegou a difundir sua tecnologia nuclear militar para o Paquistão e a Coréia do Norte.
“Hoje, a China faz parte de 280 organizações internacionais, mas não da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nem do Grupo dos Oito”, notou o professor.
“É um membro cooperativo. Ajuda a forjar as instituições internacionais e não se opõe às alianças dos EUA na Ásia”, acrescentou. “Tem 2 mil soldados participando de operações de paz em 20 países, inclusive no Haiti, com quem a China não tem relações diplomáticas.”
A China apóia a reforma do Conselho de Segurança da ONU, mas vetou sua ampliação por causa do Japão. Quer “democratizar” a ONU, o que significa reduzir o poder americano.
Usa o poder de veto para impedir decisões importantes de interesse do Ocidente como uma ação mais decisiva contra o Sudão pelo genocídio de Darfur ou contra a ditadura do Zimbábue. Como a Rússia, defende o princípio da não-intervenção nos assuntos internos de outros países, revelando inclusive certo temor de que o direito internacional humanitário seja usado contra si.
Há também as relações internacionais do Partido Comunista da China com partidos do mundo inteiro. Só não tem relações com partidos fascistas e os dois grandes partidos americanos. O Brasil já recebeu a visita de cinco membros do atual Politburo do Comitê Central do PC chinês.
Bolsa de Nova Iorque sobe 270 pontos
LONDRES - A queda acentuada nos preços do petróleo, de US$ 10 em dois dias, inverteu hoje a tendência da Bolsa de Valores de Nova Iorque, que fechou hoje com o índice Dow Jones em alta de 276,74 pontos, uma alta de 2,5%, para 11.239,28. Ontem, pela primeira vez em dois anos, fechara abaixo de 11 mil pontos.
O setor financeiro liderou o movimento de alta, diante da certeza de que o governo dos Estados Unidos vai impedir o colapso das grandes empresas do setor de crédito imobiliário.
Na bolsa Nasdaq, das ações de empresas de alta tecnologia, a alta foi de 3,1% para 2284.95. O S&P 500 subiu 2,5% para 1.245,36.
O setor financeiro liderou o movimento de alta, diante da certeza de que o governo dos Estados Unidos vai impedir o colapso das grandes empresas do setor de crédito imobiliário.
Na bolsa Nasdaq, das ações de empresas de alta tecnologia, a alta foi de 3,1% para 2284.95. O S&P 500 subiu 2,5% para 1.245,36.
Petróleo cai para US$ 135,10
LONDRES - O preço do barril de petróleo sofreu nova queda importante hoje, caindo para a faixa de US$ 135. No momento, a cotação está em US$ 135,10.
Diante do inesperado aumento dos estoques americanos de petróleo e derivados, o preço do barril tipo West Texas Intermediate, negociado na Bolsa Mercantil de Nova Iorque, caiu US$ 4,14 para US$ 134,60.
Ontem, o petróleo teve a maior queda de preço, de US$ 6,44, desde a primeira Guerra do Golfo.
São sinais de que a sanidade está voltando ao mercado. Com os preços nos níveis atuais, a queda na demanda vai forçar uma queda de preços.
Diante do inesperado aumento dos estoques americanos de petróleo e derivados, o preço do barril tipo West Texas Intermediate, negociado na Bolsa Mercantil de Nova Iorque, caiu US$ 4,14 para US$ 134,60.
Ontem, o petróleo teve a maior queda de preço, de US$ 6,44, desde a primeira Guerra do Golfo.
São sinais de que a sanidade está voltando ao mercado. Com os preços nos níveis atuais, a queda na demanda vai forçar uma queda de preços.
Comunistas executavam czar russo há 90 anos
Em 16 de julho de 1918, há exatamente 90 anos, a revolução comunista matou o czar Nicolau II, da Rússia, a czarina Alexandra e os cinco filhos do casal, acabando com a dinastia dos Romanov.
O governo bolchevista aprovou o ato do Soviete de Ekaterimburgo, na região dos Montes Urais, que dividem a Europa e a Ásia, alegando ameaças contra-revolucionárias.
O governo bolchevista aprovou o ato do Soviete de Ekaterimburgo, na região dos Montes Urais, que dividem a Europa e a Ásia, alegando ameaças contra-revolucionárias.
Inflação de junho nos EUA é maior em 26 anos
O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos subiu 1,1% em junho. É a maior taxa mensal desde junho de 1982.
Sem as altas nos preços de energia e alimentos, o núcleo do índice ficou em 0,3%, o que dá uma taxa de 2,4% nos últimos 12 anos. Este é o índice que o Comitê de Mercado Aberto da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, observa para tomar decisões sobre taxas de juros.
Mas não pode ignorar a inflação plena, que chegou a 5% ao ano, maior índice desde 1991.
Com os sérios riscos que pairam sobre a maior economia do mundo por causa dos problemas no setor de crédito hipotecário, como advertiu ontem o presidente do Fed, Ben Bernanke, a grande ameaça é a estagflação, estagnação econômica com crescimento de preços.
Sem as altas nos preços de energia e alimentos, o núcleo do índice ficou em 0,3%, o que dá uma taxa de 2,4% nos últimos 12 anos. Este é o índice que o Comitê de Mercado Aberto da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, observa para tomar decisões sobre taxas de juros.
Mas não pode ignorar a inflação plena, que chegou a 5% ao ano, maior índice desde 1991.
Com os sérios riscos que pairam sobre a maior economia do mundo por causa dos problemas no setor de crédito hipotecário, como advertiu ontem o presidente do Fed, Ben Bernanke, a grande ameaça é a estagflação, estagnação econômica com crescimento de preços.
Era nuclear faz 63 anos hoje
Em 16 de julho de 1945, os Estados Unidos testaram a bomba atômica pela primeira vez, em Alamogordo, no Novo México. O mundo nunca mais seria o mesmo.
Semanas depois, em 6 de agosto, ela foi jogada em Hiroxima, matando imediatamente pelo menos 80 mil pessoas. Outras 60 mil foram mortas em Nagasaque em 9 de agosto de 1945, forçando o Japão a se render. Era o fim da Segunda Guerra Mundial.
Em 1949, a União Soviética faria sua bomba atômica, iniciando a era do equilíbrio do terror nuclear.
Nunca mais houve guerra entre grandes potências e as forças armadas convencionais foram se tornando obsoletas.
Semanas depois, em 6 de agosto, ela foi jogada em Hiroxima, matando imediatamente pelo menos 80 mil pessoas. Outras 60 mil foram mortas em Nagasaque em 9 de agosto de 1945, forçando o Japão a se render. Era o fim da Segunda Guerra Mundial.
Em 1949, a União Soviética faria sua bomba atômica, iniciando a era do equilíbrio do terror nuclear.
Nunca mais houve guerra entre grandes potências e as forças armadas convencionais foram se tornando obsoletas.
Petróleo sofre maior queda em 17 anos
LONDRES - Diante do risco de uma forte queda no consumo por causa da crise econômica nos Estados Unidos, o preço do barril de petróleo caiu US$ 6,45 ontem, na segunda maior queda da história, fechando em US$ 138,74 na Bolsa Mercantil de Nova Iorque.
Tanto o presidente da Reserva Federal, o banco central americano, Ben Bernanke, quanto a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) disseram que a demanda vai cair por causa dos preços elevados.
Tanto o presidente da Reserva Federal, o banco central americano, Ben Bernanke, quanto a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) disseram que a demanda vai cair por causa dos preços elevados.
terça-feira, 15 de julho de 2008
Japão reduz expectativa de crescimento
LONDRES - O Banco do Japão admitiu hoje que a crise financeira internacional terá um impacto sobre a segunda maior economia do mundo. A previsão de crescimento para este ano baixou de 1,5% para 1,2%.
Bernanke adverta para riscos na economia dos EUA
LONDRES - O presidente da Reserva Federal (Fed), o banco central dos Estados Unidos, advertiu hoje para os sérios riscos que pesam sobre a economia americana por causa da crise financeira que solapa o crescimento no momento em que a alta nos preços do petróleo acelera a inflação.
Em conseqüência, a Bolsa de Valores de Nova Iorque voltou a cair. O Índice Dow Jones baixou 0,84% fechou abaixo dos 11 mil pontos.
Em conseqüência, a Bolsa de Valores de Nova Iorque voltou a cair. O Índice Dow Jones baixou 0,84% fechou abaixo dos 11 mil pontos.
Dólar cai e euro bate recorde a US$ 1,60
LONDRES - Os problemas no setor financeiro da economia dos Estados Unidos provocaram nova queda do dólar hoje. A moeda comum européia, o euro, chegou à cotação recorde de US$ 1,60.
Ataque suicida mata pelo menos 28 no Iraque
LONDRES - Dois terroristas suicidas se detonaram hoje na cidade de Bacuba, no Iraque, matando pelo menos outras 28 pessoas.
O ataque aconteceu às vésperas do início de uma nova ofensiva contra a rede terrorista Al Caeda na província de Diala.
O ataque aconteceu às vésperas do início de uma nova ofensiva contra a rede terrorista Al Caeda na província de Diala.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Ex-chefe do programa do Irã fala em apartheid nuclear
LONDRES - O chefe do programa nuclear do Irã no governo do xá Reza Pahlevi denunciou hoje aqui as pressões internacionais para impedir que o país desenvolva o ciclo completo da energia atômica de apartheid nuclear.
Em palestra na London School of Economics, promovida pela organização Iranianos pela Paz, o Dr. Akbar Eternad admitiu que o Irã descumpriu obrigações com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e alegou que o estágio de desenvolvimento do programa nuclear iraniano ainda precisa de 10 anos para fazer a bomba. Mas não explicou como um exilado político que não confia no regime de seu país pode ter tanta certeza de que ele não seria irresponsável de posse de armas atômicas.
"O Irã não é uma democracia, mas o Paquistão também não é tem armas nucleares e é aliado dos Estados Unidos", argumentou. "A Arábia Saudita não é uma democracia e é aliada dos EUA."
A palavra apartheid (nome do regime segragacionista que governava a África do Sul até 1884) foi usada em relação ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), de 1968, que cria duas categorias de países, as potências nucleares que tinha a bomba atômica na época e os demais países, que foram proibidos de desenvolver armas nucleares.
Em troca, os países não-nucleares militarmente teriam o direito de desenvolver energia nuclear para fins pacíficos, alegação usada pelo governo iraniano para se justificar, e as potências nucleares se comprometeram a negociar o totalmente desarmamento nuclear. Isso nunca ocorreu.
Em palestra na London School of Economics, promovida pela organização Iranianos pela Paz, o Dr. Akbar Eternad admitiu que o Irã descumpriu obrigações com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e alegou que o estágio de desenvolvimento do programa nuclear iraniano ainda precisa de 10 anos para fazer a bomba. Mas não explicou como um exilado político que não confia no regime de seu país pode ter tanta certeza de que ele não seria irresponsável de posse de armas atômicas.
"O Irã não é uma democracia, mas o Paquistão também não é tem armas nucleares e é aliado dos Estados Unidos", argumentou. "A Arábia Saudita não é uma democracia e é aliada dos EUA."
A palavra apartheid (nome do regime segragacionista que governava a África do Sul até 1884) foi usada em relação ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), de 1968, que cria duas categorias de países, as potências nucleares que tinha a bomba atômica na época e os demais países, que foram proibidos de desenvolver armas nucleares.
Em troca, os países não-nucleares militarmente teriam o direito de desenvolver energia nuclear para fins pacíficos, alegação usada pelo governo iraniano para se justificar, e as potências nucleares se comprometeram a negociar o totalmente desarmamento nuclear. Isso nunca ocorreu.
EUA aceleram retirada do Iraque por causa dos talebã
LONDRES - Os Estados Unidos estão acelerando a retirada dos soldados americanos do Iraque para reforçar o contingente que está no Afeganistão, onde a situação da guerra é no momento muito pior.
No domingo passado, 10 soldados estrangeiros foram mortos pela milícia fundamentalista dos Talebã (Estudantes, na língua pachtum). Nove eram americanos.
A guerra que o presidente George Walker Bush negligenciou, desviando as atenções para a invasão do Iraque, volta para cobrar seu preço.
No domingo passado, 10 soldados estrangeiros foram mortos pela milícia fundamentalista dos Talebã (Estudantes, na língua pachtum). Nove eram americanos.
A guerra que o presidente George Walker Bush negligenciou, desviando as atenções para a invasão do Iraque, volta para cobrar seu preço.
EUA têm plano para salvar gigantes das hipotecas
LONDRES - O governo dos Estados Unidos anunciou ontem à noite que vai pedir a autorização do Congresso para emprestar o dinheiro que for necessário, e até mesmo para comprar ações, a fim de salvar duas grandes empresas de garantia de crédito para compra de casa própria.
Freddie Mac e Funnie Mae, descritas como empresas apoiadas pelo governo, perderam metade do valor na Bolsa de Valores de Nova Iorque no início do pregão da última sexta-feira. Só se recuperaram com a expectativa de intervenção governamental.
Freddie Mac e Funnie Mae, descritas como empresas apoiadas pelo governo, perderam metade do valor na Bolsa de Valores de Nova Iorque no início do pregão da última sexta-feira. Só se recuperaram com a expectativa de intervenção governamental.
TPI pede prisão do presidente do Sudão
LONDRES - Como estava previsto, o procurador-geral do Tribunal Penal Internacional (TPI), Luis Moreno Ocampo, pediu hoje formalmente a prisão do presidente do Sudão, Omar Bachir, denunciado por crimes contra a humanidade e genocídio em relação ao conflito na província de Darfur. Ele é acusado de tentar exterminar três tribos.
As Nações Unidas estimam que pelo menos 300 mil pessoas foram mortas na província sudanesa de Darfur nos últimos quatro anos e 2,5 milhões foram expulsas de suas casas pelo Exército e milícias leais ao governo islamita de Cartum.
Com medo da reação do governo sudanês, a ONU está retirando seu pessoal não-essencial do país.
As Nações Unidas estimam que pelo menos 300 mil pessoas foram mortas na província sudanesa de Darfur nos últimos quatro anos e 2,5 milhões foram expulsas de suas casas pelo Exército e milícias leais ao governo islamita de Cartum.
Com medo da reação do governo sudanês, a ONU está retirando seu pessoal não-essencial do país.
domingo, 13 de julho de 2008
Coréia do Norte desarma programa nuclear este ano
LONDRES - O regime comunista da Coréia do Norte se comprometeu hoje a desmantelar todas as suas instalações nucleares envolvidas na fabricação de armas atômicas ainda este ano.
InBev melhora proposta e compra Anheuser-Busch
LONDRES - A cervejaria belgo-brasileira International Beverages (InBev) chegou a um acordo para comprar a companhia americana Anheuser-Busch por US$ 70 dólares.
O valor total do negócio, anunciado hoje no jornal The Wall Street Journal, é de US$ 49,91 bilhões. A nova empresa vai se chamar Anheuser Busch InBev.
O valor total do negócio, anunciado hoje no jornal The Wall Street Journal, é de US$ 49,91 bilhões. A nova empresa vai se chamar Anheuser Busch InBev.
Sarkozy lança União Mediterrânea
LONDRES - Com o apoio de líderes da União Européia, do Norte da África e do Oriente Médio, o presidente da França, Nicolas Sarkozy lançou em Paris no domingo, 13 de julho, a União Mediterrânea, que vai reunir 43 países da Europa e da orla do Mar Mediterrâneo.
Um de seus desafios será envolver a Europa no processo de paz no Oriente Médio, que hoje é muito dependente dos Estados Unidos.
Em Paris, Sarkozy conseguiu reunir o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, assim como o primeiro-ministro do Libano, Fouad Siniora, e o presidente da Siria, Bachar Assad.
Um de seus desafios será envolver a Europa no processo de paz no Oriente Médio, que hoje é muito dependente dos Estados Unidos.
Em Paris, Sarkozy conseguiu reunir o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, assim como o primeiro-ministro do Libano, Fouad Siniora, e o presidente da Siria, Bachar Assad.
Talebã matam nove americanos no Afeganistão
LONDRES - Em um dos piores dias para as forças internacionais desde a queda do regime dos Talebã, no final de 2001, dez soldados estrangeiros, nove deles americanos, e pelo menos 24 afegãos foram mortos hoje no Afeganistão pelos rebeldes apoiados pela rede terrorista Al Caeda.
Durante dois dias de combate, cerca de 40 talebã morreram.
Cerca de 53 mil soldados estrangeiros de 40 países participam da guerra no Afeganistão, iniciada em 7 de outubro de 2001 para tirar do poder a milícia dos Estudantes. O número de mortos este ano chegou a 133.
Durante dois dias de combate, cerca de 40 talebã morreram.
Cerca de 53 mil soldados estrangeiros de 40 países participam da guerra no Afeganistão, iniciada em 7 de outubro de 2001 para tirar do poder a milícia dos Estudantes. O número de mortos este ano chegou a 133.
sábado, 12 de julho de 2008
INDO PARA LONDRES
Neste sábado, embarco para Londres, onde fico uma semana. Talvez tenha dificuldade de atualizar este blog. Desde já, peço desculpas aos meus leitores.
Chávez e Uribe selam reconciliação
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, estava animado. Dançava ao esperar o colega colombiano, Álvaro Uribe, que xingou tantas vezes nos últimos meses por causa das negociações para libertar os reféns seqüestrados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia em troca de guerrilheiros presos.
Isso nunca esteve nos planos de Uribe, que quer derrotar ou ao menos enfraquecer significativamente as FARC para que a guerrilha tenha de negociar de joelhos.
A relação Chávez-Uribe é difícil. O líder colombiano é o maior aliado dos Estados Unidos na América do Sul. Chávez faz do antiamericanismo a pedra fundamental de sua política externa.
Isso nunca esteve nos planos de Uribe, que quer derrotar ou ao menos enfraquecer significativamente as FARC para que a guerrilha tenha de negociar de joelhos.
A relação Chávez-Uribe é difícil. O líder colombiano é o maior aliado dos Estados Unidos na América do Sul. Chávez faz do antiamericanismo a pedra fundamental de sua política externa.
FARC denunciam traição de "companheiros"
Em mensagem divulgada pela Agência Bolivarista de Notícias, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) acusaram os dois guerrilheiros que deveriam guardar a ex-senadora Ingrid Betancourt e os outros 14 reféns libertados junto com ela de traírem a guerrilha.
César era o comandante do acampamento e Enrique Gafas o outros rebelde que embarcou no helicóptero com os agentes do Exército da Colômbia. Uma rádio suíça noticiou que o governo colombiano teria subornado César e outros membros das FARC com US$ 20 milhões.
A nota das FARC não falou em dinheiro, simplesmente atribuindo a libertação de Ingrid e dos demais a uma "traição".
César era o comandante do acampamento e Enrique Gafas o outros rebelde que embarcou no helicóptero com os agentes do Exército da Colômbia. Uma rádio suíça noticiou que o governo colombiano teria subornado César e outros membros das FARC com US$ 20 milhões.
A nota das FARC não falou em dinheiro, simplesmente atribuindo a libertação de Ingrid e dos demais a uma "traição".
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Freddie Mac e Fannie Mae derrubam Dow Jowes
A ameaça de um colapso nas duas maiores empresas de crédito hipotecário dos Estados Unidos derrubou hoje a Bolsa de Valores. O índice Dow Jones chegou a cair mais de 230 pontos, mas terminou com queda menor.
Os culpados são Freddie Mac e Fannie Mac. Essas empresas não dão empréstimos diretamente aos compradores de casa. Financiam e dão garantias às instituições que emprestam aos compradores. São responsáveis por créditos no valor de US$ 5 trilhões.
No final da manhã, as ações das duas empresas tinham perdido metade do valor. Mais tarde, se recuperaram por causa de uma reação imediata, ainda que tardia, do presidente George W. Bush e do secretário do Tesouro, Henry Paulson.
Paulson disse que não promete mudar a natureza das empresas. Isso significa dizer que o governo Bush ainda não pensa em emcampá-las, o que elevaria a dívida pública dos EUA para formidáveis US$ 10 trilhões.
Os culpados são Freddie Mac e Fannie Mac. Essas empresas não dão empréstimos diretamente aos compradores de casa. Financiam e dão garantias às instituições que emprestam aos compradores. São responsáveis por créditos no valor de US$ 5 trilhões.
No final da manhã, as ações das duas empresas tinham perdido metade do valor. Mais tarde, se recuperaram por causa de uma reação imediata, ainda que tardia, do presidente George W. Bush e do secretário do Tesouro, Henry Paulson.
Paulson disse que não promete mudar a natureza das empresas. Isso significa dizer que o governo Bush ainda não pensa em emcampá-las, o que elevaria a dívida pública dos EUA para formidáveis US$ 10 trilhões.
Petróleo chega a US$ 147
As tensões no Irã e na Nigéria, nova queda do dólar e a ameaça de greve da Petrobrás fez o preço do petróleo bater novo recorde hoje. O barril do tipo Brent chegou a US$ 147,50 na Bolsa de Mercadorias de Londres. No final do dia, em Nova Iorque, caiu para US$ 145,08.
Com o mercado já tenso diante da escassez de oferta e do aumento da demanda, e dos testes de mísseis da Guarda Revolucionária Iraniana, a expectativa de uma greve dos trabalhadores da Petrobrás na Bacia de Campos reduziria significativamente a produção brasileira, estimada pelo mercado internacional em 1,8 milhão de barris por dia.
Qualquer queda na oferta é um problema. A diferença entre a produção e o consumo é hoje de apenas 1,5 milhão de barris.
Com o mercado já tenso diante da escassez de oferta e do aumento da demanda, e dos testes de mísseis da Guarda Revolucionária Iraniana, a expectativa de uma greve dos trabalhadores da Petrobrás na Bacia de Campos reduziria significativamente a produção brasileira, estimada pelo mercado internacional em 1,8 milhão de barris por dia.
Qualquer queda na oferta é um problema. A diferença entre a produção e o consumo é hoje de apenas 1,5 milhão de barris.
TPI vai pedir prisão do presidente sudanês
O procurador-geral do Tribunal Penal Internacional, o argentino Luis Moreno Ocampo, apresenta na terça-feira novas denúncias relativos ao genocídio na província sudanesa de Darfur. Deve pedir a prisão do presidente do Sudão, Omar Bachir.
Há três anos, o governo islamita de Cartum realiza uma política de exterminío e faxina étnica contra a população não-muçulmana de Darfur.
Há três anos, o governo islamita de Cartum realiza uma política de exterminío e faxina étnica contra a população não-muçulmana de Darfur.
Bósnios lembram massacre de Srebrenica
Milhares de muçulmanos da Bósnia-Herzegovina participaram hoje do reenterro dos restos mortais de 308 pessoas mortas no massacre de Srebrenica, há 13 anos, que só foram descobertas há poucos dias num cemitério clandestino.
Em 11 de julho de 1995, os sérvios tomaram a cidade, que estava sob a proteção das Nações Unidas e mataram todos os homens adultos, cerca de 8 mil.
Em 11 de julho de 1995, os sérvios tomaram a cidade, que estava sob a proteção das Nações Unidas e mataram todos os homens adultos, cerca de 8 mil.
Corte de Haia rejeita ação contra a ONU
O Tribunal Internacional das Nações Unidas rejeitou ontem em Haia, na Holanda, uma ação das vítimas do massacre de Srebrenica, na Bósnia-Herzegovina, contra a ONU, que tinha declarado a cidade "zona de proteção".
Quando os sérvios tomaram Srebrenica, em 11 de julho de 1995, exterminaram a população masculina adulta da cidade, matando 8 mil homens, na maior matança das guerras sangrentas que destruíram a Iugoslávia. A força de paz da ONU, formada por holandeses, ficou impotente diante do massacre.
Ontem, na véspera dos 13 anos da tragédia, mais um cemitério clandestino foi descoberto com restos de vítimas do massacre de Srebrenica.
Hoje haverá diversas homenagens aos mortos. Os dois principais acusados, o líder sérvio na Bósnia, Radovan Karadzic, e o comandante militar sérvio, general Ratko Mladic, continuam foragidos.
Quando os sérvios tomaram Srebrenica, em 11 de julho de 1995, exterminaram a população masculina adulta da cidade, matando 8 mil homens, na maior matança das guerras sangrentas que destruíram a Iugoslávia. A força de paz da ONU, formada por holandeses, ficou impotente diante do massacre.
Ontem, na véspera dos 13 anos da tragédia, mais um cemitério clandestino foi descoberto com restos de vítimas do massacre de Srebrenica.
Hoje haverá diversas homenagens aos mortos. Os dois principais acusados, o líder sérvio na Bósnia, Radovan Karadzic, e o comandante militar sérvio, general Ratko Mladic, continuam foragidos.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Quatorze africanos morrem a caminho da Europa
A Guarda Costeira da Espanha resgatou hoje a 65 quilômetros da costa, no Oceano Atlântico, 35 sobreviventes de uma tragédia que aconteceu a bordo de um barco que ficou à deriva quando o motor quebrou, com africanos que tentavam entrar ilegalmente na União Européia. Pelo menos 14 morreram de insolação, inclusive nove crianças.
No porto de Almería, os sobreviventes contaram às autoridades espanholas que jogaram no mar as crianças mortas. Muitos não conseguiam caminhar. Quatro foram hospitalizados em estado grave.
No porto de Almería, os sobreviventes contaram às autoridades espanholas que jogaram no mar as crianças mortas. Muitos não conseguiam caminhar. Quatro foram hospitalizados em estado grave.
China mata suspeitos de terrorismo em Xinjiang
A polícia matou cinco suspeitos de terrorismo na província de Xianjiang, no Oeste da China, que rebeldes muçulmanos pretendem transformar no Turquestão Oriental, anunciaram hoje as autoridades chinesas.
Irã desafia EUA e Israel com novo teste de mísseis
A República Islâmica do Irã anunciou hoje a realização de um novo teste de mísseis de curto e médio alcances, mas os Estados Unidos estimam que devem ter sido disparados apenas mísseis que falharam ontem.
Em uma advertência ao regime fundamentalista iraniano, a secretária de Estado, Condoleezza Rice, reafirmou o compromisso americano com a defesa de seus aliados.
Em uma advertência ao regime fundamentalista iraniano, a secretária de Estado, Condoleezza Rice, reafirmou o compromisso americano com a defesa de seus aliados.
Geldof advertiu que G-8 pode se tornar irrelevante
Diante da relutância do Grupo dos Oito (maiores potências industriais capitalistas + Rússia) em cumprir suas promessas de dobrar a ajuda à África até 2010 e tomar medidas efetivas contra o aquecimento global e as crises do petróleo e dos alimentos, o roqueiro irlandês Bob Geldof, advertiu hoje que o G-8 pode se tornar irrelevante.
Geldof, que fez sucesso no grupo Boomtown Rats, organizou o concerto Live Aid, nos anos 80, para ajudar as vítimas da fome que matou mais de um milhão de pessoas na Etiópia.
Geldof, que fez sucesso no grupo Boomtown Rats, organizou o concerto Live Aid, nos anos 80, para ajudar as vítimas da fome que matou mais de um milhão de pessoas na Etiópia.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
G-8 promete combater crise mundiais
No final de uma reunião de cúpula de três dias em Tokayo, no Japão, as maiores potências industriais capitalistas e a Rússia, que formam o Grupo dos Oito, prometeram agir contra as crises mundiais do petróleo, dos alimentos e do aquecimento do planeta. Mas os grandes países em desenvolvimento do Grupo dos Cinco (Brasil, China, Índia, México e África do Sul) não ficaram satisfeitas porque as promessas são vagas.
Para conter o agravamento do efeito estufa, por exemplo, os países ricos fixaram uma meta de redução nas emissões de gases até 2050, um período enorme, deixando obviamente as ações práticas para os futuros líderes.
Para conter o agravamento do efeito estufa, por exemplo, os países ricos fixaram uma meta de redução nas emissões de gases até 2050, um período enorme, deixando obviamente as ações práticas para os futuros líderes.
Ataque a EUA na Turquia termina com seis mortes
Três terroristas tentaram invadir hoje o Consulado dos Estados Unidos em Istambul, a principal cidade da Turquia. Em um intenso tiroteio de cerca de 15 minutos, os três terroristas e três guardas foram mortos.
Irã testa mísseis capazes de atingir Israel
Um dia depois de ameaçar atacar Telavive, a República Islâmica do Irã testou hoje nove mísseis de curto e médio alcances no Estreito de Ormuz, mostrando capacidade para atingir Israel e as bases dos Estados Unidos no Oriente Médio.
O governo iraniano ameaça contra-atacar, se os EUA e Israel bombardearem suas instalações nucleares, suspeitas de desenvolverem armas atômicas.
Pelo estreito, passam cerca de 40% do petróleo negociado internacionalmente. Em conseqüência, o preço do petróleo voltou a subir na manhã de hoje.
O governo iraniano ameaça contra-atacar, se os EUA e Israel bombardearem suas instalações nucleares, suspeitas de desenvolverem armas atômicas.
Pelo estreito, passam cerca de 40% do petróleo negociado internacionalmente. Em conseqüência, o preço do petróleo voltou a subir na manhã de hoje.
China será maior economia do mundo em 2035
A China vai ultrapassar os Estados Unidos em 2035, tornando-se a maior economia do mundo, e na metade do século 21 será duas vezes maior que os EUA.
Em relatório publicado pela Fundação Carnagie para a Paz Mundial, o economista Albert Keidel nota que a China cresceu mais de 10% ao ano nesta década e manteve ritmo forte no primeiro semestre de 2008, apesar da crise internacional. Como tem um vasto mercado interno de mais de 1 bilhão de pessoas, o país tem todas as condições para continuar crescendo sem se abalar com os problemas do mercado internacional.
No ano passado, o produto interno bruto da China foi de US$ 3,5 bilhões. É a quarta maior economia do mundo, depois dos EUA, do Japão e da Alemanha. Em comparação, a economia americana produz cerca de US$ 14 trilhões.
Pelo critério de paridade do poder de compra, a China já seria metade da economia americana.
Em relatório publicado pela Fundação Carnagie para a Paz Mundial, o economista Albert Keidel nota que a China cresceu mais de 10% ao ano nesta década e manteve ritmo forte no primeiro semestre de 2008, apesar da crise internacional. Como tem um vasto mercado interno de mais de 1 bilhão de pessoas, o país tem todas as condições para continuar crescendo sem se abalar com os problemas do mercado internacional.
No ano passado, o produto interno bruto da China foi de US$ 3,5 bilhões. É a quarta maior economia do mundo, depois dos EUA, do Japão e da Alemanha. Em comparação, a economia americana produz cerca de US$ 14 trilhões.
Pelo critério de paridade do poder de compra, a China já seria metade da economia americana.
terça-feira, 8 de julho de 2008
EUA e tchecos fazem acordo sobre radar antimísseis
Sob o protesto da Rússia, os Estados Unidos assinaram hoje um acordo com a República Tcheca para instalar neste país um radar do sistema de defesa antimísseis americano conhecido como Guerra nas Estrelas.
O acordo, firmado no Ministério das Relações Exteriores tcheco, em Praga, pela secretária de Estado, Condoleezza Rice, e o chanceler Karel Schwarzenberger, prevê a construção de um radar nas montanhas de Brdi, em Jince, na região da Boêmia, perto da capital tcheca.
Para justificar a criação de um escudo de defesa antimísseis, Condoleezza Rice citou a crescente ameaça do Irã, que está desenvolvendo capacidade nuclear. Mas como o radar fica na República Tcheca e os EUA queriam colocar interceptadores na Polônia, que ainda faz exigências para participar do programa, parece que a maior ameaça é a Rússia.
Se o escudo fosse prioritariamente contra o Irã, seria instalado na Turquia ou no Sudeste da Europa.
Em Moscou, um analista observou que a rigor não há nada de novo, a não ser a assinatura em si. Ele espera um endurecimento do discurso do governo da Rússia sem maiores conseqüências. O embaixador russo nas Nações Unidas disse que o acordo marca uma mudança de posição estratégica e terá uma resposta à altura.
Na Praça Venceslau, no centro de Praga, milhares de pessoas protestaram contra a adesão do país ao programa Guerra nas Estrelas exigindo a convocação de um plebiscito, que teria o apoio de 76% da população, para decidir se a República Tcheca entra ou não. Um cartaz comparava o presidente americano, George Walker Bush ao ditador nazista Adolf Hitler e ao ditador soviético Leonid Brejnev, que ordenou a invasão da antiga Tcheco-Eslováquia, há 40 anos.
O acordo, firmado no Ministério das Relações Exteriores tcheco, em Praga, pela secretária de Estado, Condoleezza Rice, e o chanceler Karel Schwarzenberger, prevê a construção de um radar nas montanhas de Brdi, em Jince, na região da Boêmia, perto da capital tcheca.
Para justificar a criação de um escudo de defesa antimísseis, Condoleezza Rice citou a crescente ameaça do Irã, que está desenvolvendo capacidade nuclear. Mas como o radar fica na República Tcheca e os EUA queriam colocar interceptadores na Polônia, que ainda faz exigências para participar do programa, parece que a maior ameaça é a Rússia.
Se o escudo fosse prioritariamente contra o Irã, seria instalado na Turquia ou no Sudeste da Europa.
Em Moscou, um analista observou que a rigor não há nada de novo, a não ser a assinatura em si. Ele espera um endurecimento do discurso do governo da Rússia sem maiores conseqüências. O embaixador russo nas Nações Unidas disse que o acordo marca uma mudança de posição estratégica e terá uma resposta à altura.
Na Praça Venceslau, no centro de Praga, milhares de pessoas protestaram contra a adesão do país ao programa Guerra nas Estrelas exigindo a convocação de um plebiscito, que teria o apoio de 76% da população, para decidir se a República Tcheca entra ou não. Um cartaz comparava o presidente americano, George Walker Bush ao ditador nazista Adolf Hitler e ao ditador soviético Leonid Brejnev, que ordenou a invasão da antiga Tcheco-Eslováquia, há 40 anos.
Siemens anuncia 16.750 demissões
Um dos maiores conglomerados industriais da Alemanha, o grupo Siemens, anunciou hoje a demissão de 16.750 empregados no mundo inteiro para economizar US$ 1,9 bilhão até 2010.
Irã ameaça retaliar atacando Telavive
O Irã afirmou hoje que não teme os Estados Unidos e ameaçou atacar Telavive, se Israel bombardear suas instalações nucleares.
G-8 quer reduzir emissões à metade até 2050
O Grupo dos Oito, formado pelas maiores potências industriais capitalistas e a China, anunciou hoje a decisão de reduzir à metade até 2050 as emissões dos gases que agravam o efeito estufa, causando o aquecimento de global.
Com um prazo tão longo assim, na verdade, os líderes dos países mais ricos do mundo estão adiando a tomada de posições mais firmes, deixando o problema nas mãos de seus sucessores.
Com um prazo tão longo assim, na verdade, os líderes dos países mais ricos do mundo estão adiando a tomada de posições mais firmes, deixando o problema nas mãos de seus sucessores.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Livro acusa Walesa de ter sido espião comunista
O ex-líder do Sindicato Solidariedade, Lech Walesa, que liderou a luta contra o comunismo e chegou a ser presidente da Polônia está sendo acusado em livro de ter sido agente do regime que ajudou a derrubar.
Onda terrorista marca um ano de ataque a mesquita
Uma onda terrorista marca um ano do ataque à Mesquita Vermelha de Islamabad, atacada pelo Exército do Paquistão depois que estudantes extremistas se entrincheiraram no complexo, onde também funciona uma escola religiosa (madrassá).
Na época, pelo menos 153 foram mortas, mas os militantes alegam que foram mais de mil. Desde então, travam uma guerra contra as autoridades paquistaneses brevemente interrompida após a posse de um novo governo civil, que negociou uma trégua, rompida com bombardeio aéreo na semana passada.
Ontem, pelo menos 18 foram mortos; hoje cinco bombas feriram outras 30 pessoas.
Na época, pelo menos 153 foram mortas, mas os militantes alegam que foram mais de mil. Desde então, travam uma guerra contra as autoridades paquistaneses brevemente interrompida após a posse de um novo governo civil, que negociou uma trégua, rompida com bombardeio aéreo na semana passada.
Ontem, pelo menos 18 foram mortos; hoje cinco bombas feriram outras 30 pessoas.
Fidel pede às FARC que libertem todos os reféns
Em mais um golpe contra a estratégia das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, o ex-presidente e líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, fez um apelo ao grupo guerrilheiro para que liberte todos os reféns. Mas advertiu que não entregue as armas, rejeitando a "Pax Romana" oferecida pelos Estados Unidos, porque "quem fez isso nos últimos 50 anos não sobreviveu à paz.
Terceira eleição de Uribe tem apoio de 77%
Com 91,4% de aprovação popular depois da libertação da ex-senadora Ingrid Betancourt e de outros reféns seqüestrados há anos pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), o presidente Álvaro Uribe conta com o apoio de 77% da população para tentar um terceiro mandato.
Já está nas ruas um movimento para arrecadar assinaturas para pedir a convocação de um plebiscito para reformar a Constituição e autorizar um terceiro mandato presidencial consecutivo.
Já está nas ruas um movimento para arrecadar assinaturas para pedir a convocação de um plebiscito para reformar a Constituição e autorizar um terceiro mandato presidencial consecutivo.
Ataque terrorista mata pelo menos 41 em Cabul
Um atentado terrorista suicida contra a Embaixada da Índia abalou hoje a capital do Afeganistão, matando pelo menos 41 pessoas e ferindo outras 139. Foi o maior número de mortos num dia em Cabul desde a queda do regime fundamentalista da milícia dos Talebã, em outubro de 2001.
O governo afegão acusou o vizinho Paquistão, tradicional inimigo da Índia e aliado dos Talebã, de quem se afastou sob pressão dos Estados Unidos, depois dos atentados de 11 de setembro de 2001. Alguns elementos dos serviços secretos paquistaneses manteriam esta aliança.
A Índia e o Paquistão são inimigos históricos e já travaram três guerras (1947, 1962, 1971). Os dois primeiros conflitos armados foram sobre a questão da Caxemira. Depois que os dois países fizeram testaram bombas atômicas, em 1998, assumindo o status de potências nucleares, houve uma reaproximação.
Esse conflito tem sua origem na independência dos dois do Império Britânico. As províncias de maioria hindu aderiram à Índia e as de maioria muçulmana formaram o Paquistão. Mas o marajá da Caxemira, Hari Singh, revoltou aderir à Índia. Isso provocou imediatamente uma guerra entre os dois países porque, como a maioria da população da Caxemira é muçulmana, a província deveria ser paquistanesa.
É uma questão não-resolvida até hoje. O Paquistão reivindica a realização de um plebiscito prometido por Jawaharlal Nehru, primeiro primeiro-ministro da Índia, que governou o país da independência, em 1947, até sua morte, em 1964. A Índia alega que é uma questão interna.
Desde 1989, grupos muçulmanos promovem ações armadas contra o governo indiano com o apoio do Serviço Secreto das Forças Armadas do Paquistão. É uma maneira de travar uma guerra indireta contra a Índia. Esses grupos e seus aliados afegãos, os talebã, são provavelmente responsáveis pelo atentado em Cabul.
Na Segunda Guerra da Caxemira, em 1962, a China entrou em guerra com a Índia e ocupou uma região reivindicada pela Índia. A derrota para a China levou a Índia a desenvolver a bomba atômica como a última arma de defesa.
A primeira bomba atômica indiana teria sido fabricada em 1974, no governo de Indira Gandhi. Ela era filha de Nehru e foi casada com um Gandhi que não tinha nenhuma relação com Mohandas Gandhi, o Mahatma, grande herói da independência da Índia. No ano seguinte, o Paquistão entrou na corrida nuclear, mas só em 1998 os dois assumiram publicamente a condição de potências nucleares.
Como desde 1971 a Índia e o Paquistão não entram em guerra, embora todo ano haja escaramuças na fronteira entre os dois países nos altos do Himalaia, pode-se supor que as armas nucleares conseguiram dissuadir os dois países de entrarem em conflito armado.
Logo depois dos testes nucleares, os Estados Unidos impuseram sanções contra os dois países, mas logo se aproximaram da Índia, com quem firmaram um acordo nuclear com cara de parceria estratégica. As duas maiores democracias do mundo se unem para conter a China, se um dia isso for necessário.
Isso não significa que a Índia vá se submeter a uma posição subalterna na aliança com os EUA. Como superpotência em ascensão, a Índia só aceita relações em nível de igualdade. Nunca aderiu ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) porque ele discrimina entre potências nucleares e países sem armas atômicas. Cultiva sua relação histórica com a Rússia e também com a China e a Europa
O governo afegão acusou o vizinho Paquistão, tradicional inimigo da Índia e aliado dos Talebã, de quem se afastou sob pressão dos Estados Unidos, depois dos atentados de 11 de setembro de 2001. Alguns elementos dos serviços secretos paquistaneses manteriam esta aliança.
A Índia e o Paquistão são inimigos históricos e já travaram três guerras (1947, 1962, 1971). Os dois primeiros conflitos armados foram sobre a questão da Caxemira. Depois que os dois países fizeram testaram bombas atômicas, em 1998, assumindo o status de potências nucleares, houve uma reaproximação.
Esse conflito tem sua origem na independência dos dois do Império Britânico. As províncias de maioria hindu aderiram à Índia e as de maioria muçulmana formaram o Paquistão. Mas o marajá da Caxemira, Hari Singh, revoltou aderir à Índia. Isso provocou imediatamente uma guerra entre os dois países porque, como a maioria da população da Caxemira é muçulmana, a província deveria ser paquistanesa.
É uma questão não-resolvida até hoje. O Paquistão reivindica a realização de um plebiscito prometido por Jawaharlal Nehru, primeiro primeiro-ministro da Índia, que governou o país da independência, em 1947, até sua morte, em 1964. A Índia alega que é uma questão interna.
Desde 1989, grupos muçulmanos promovem ações armadas contra o governo indiano com o apoio do Serviço Secreto das Forças Armadas do Paquistão. É uma maneira de travar uma guerra indireta contra a Índia. Esses grupos e seus aliados afegãos, os talebã, são provavelmente responsáveis pelo atentado em Cabul.
Na Segunda Guerra da Caxemira, em 1962, a China entrou em guerra com a Índia e ocupou uma região reivindicada pela Índia. A derrota para a China levou a Índia a desenvolver a bomba atômica como a última arma de defesa.
A primeira bomba atômica indiana teria sido fabricada em 1974, no governo de Indira Gandhi. Ela era filha de Nehru e foi casada com um Gandhi que não tinha nenhuma relação com Mohandas Gandhi, o Mahatma, grande herói da independência da Índia. No ano seguinte, o Paquistão entrou na corrida nuclear, mas só em 1998 os dois assumiram publicamente a condição de potências nucleares.
Como desde 1971 a Índia e o Paquistão não entram em guerra, embora todo ano haja escaramuças na fronteira entre os dois países nos altos do Himalaia, pode-se supor que as armas nucleares conseguiram dissuadir os dois países de entrarem em conflito armado.
Logo depois dos testes nucleares, os Estados Unidos impuseram sanções contra os dois países, mas logo se aproximaram da Índia, com quem firmaram um acordo nuclear com cara de parceria estratégica. As duas maiores democracias do mundo se unem para conter a China, se um dia isso for necessário.
Isso não significa que a Índia vá se submeter a uma posição subalterna na aliança com os EUA. Como superpotência em ascensão, a Índia só aceita relações em nível de igualdade. Nunca aderiu ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) porque ele discrimina entre potências nucleares e países sem armas atômicas. Cultiva sua relação histórica com a Rússia e também com a China e a Europa
domingo, 6 de julho de 2008
Especialista suspeita do resgate de Ingrid Betancourt
Apesar da negativa categórica do presidente Álvaro Uribe de que a libertação de Ingrid Betancourt, três americanos e 11 militares e policiais seqüestrados pelas Forças Revolucionárias da Colômbia (FARC), especialistas em questões militares levantam diversas questões que fortalecem a hipótese de guerrilheiros tenham sido subornados.
As maiores suspeitas recaem sobre a atitude de César, o comandante guerrilheiro encarregado de guardar os reféns. No vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa, ele aparece relaxado e sorridente. Entra no helicóptero antes dos reféns que deveria proteger e senta-se no fundo, quando normalmente, se estivesse no comando de uma operação, ficaria perto da porta.
Também estaria desarmado, por sugestão de um dos agentes disfarçados de membros de uma organização não-governamental européia que estaria prestando ajuda humanitária. Assim, teria se entregado antes da decolagem.
Isso provoca a suspeita de que as FARC tenham sido realmente infiltradas e que César tenha sido subornado. A rádio suíça que noticiou um suposto pagamento de resgate no valor de US$ 20 milhões às FARC disse que a amante de César teria recebido parte do dinheiro.
Pelas observações dos analistas militares, o outro guerrilheiro capturado no helicóptero, Eduardo Gafas, talvez não soubesse do suposto acordo entre César e os agentes secretos colombianos.
A libertação desmoralizou as FARC, que estariam promovendo um grande expurgo interno e uma investigação para descobrir infiltrados. Alguns analistas esperam que tente fazer um grande ataque para fortalecer sua posição em uma negociação de paz que parece cada vez mais inevitável, se ainda tiver forças para isso.
As maiores suspeitas recaem sobre a atitude de César, o comandante guerrilheiro encarregado de guardar os reféns. No vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa, ele aparece relaxado e sorridente. Entra no helicóptero antes dos reféns que deveria proteger e senta-se no fundo, quando normalmente, se estivesse no comando de uma operação, ficaria perto da porta.
Também estaria desarmado, por sugestão de um dos agentes disfarçados de membros de uma organização não-governamental européia que estaria prestando ajuda humanitária. Assim, teria se entregado antes da decolagem.
Isso provoca a suspeita de que as FARC tenham sido realmente infiltradas e que César tenha sido subornado. A rádio suíça que noticiou um suposto pagamento de resgate no valor de US$ 20 milhões às FARC disse que a amante de César teria recebido parte do dinheiro.
Pelas observações dos analistas militares, o outro guerrilheiro capturado no helicóptero, Eduardo Gafas, talvez não soubesse do suposto acordo entre César e os agentes secretos colombianos.
A libertação desmoralizou as FARC, que estariam promovendo um grande expurgo interno e uma investigação para descobrir infiltrados. Alguns analistas esperam que tente fazer um grande ataque para fortalecer sua posição em uma negociação de paz que parece cada vez mais inevitável, se ainda tiver forças para isso.
Cristina tem vitória apertada na Câmara
Por apenas sete votos de vantagem, 129 a 122, o governo da Argentina conseguiu que a Câmara aprovasse ontem o projeto que transforma o aumento do imposto sobre exportações de grãos decretado em 11 de março em lei. Ficam mantidas as alíquotas. Para a soja, é de 47%.
Os comentaristas políticos argentinos previam mais dificuldades para o governo aprovar a lei na Câmara do que no Senado.
De qualquer maneira, os produtores rurais advertiram que a aprovação do projeto sem qualquer alteração não acaba com a crise.
Os comentaristas políticos argentinos previam mais dificuldades para o governo aprovar a lei na Câmara do que no Senado.
De qualquer maneira, os produtores rurais advertiram que a aprovação do projeto sem qualquer alteração não acaba com a crise.
Atentado mata pelo menos dezoito no Paquistão
Um atentado terrorista aparentemente para lembrar e vingar a invasão da Mesquita Vermelha, há um ano, matou pelo menos 18 pessoas.
sábado, 5 de julho de 2008
Uribe tem 91,4% de apoio após soltar Ingrid
Com a libertação da ex-senadora Ingrid Betancourt, a popularidade do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, atingiu um nível de aprovação recorde de 91,4%.
Já surge uma campanha para dar um terceiro mandato para Uribe, o que exigiria uma reforma constitucional.
Em uma pesquisa sobre as eleições de 2010, depois que Ingrid foi solta pelo Exército da Colômbia, a preferência pelo atual presidente subiu de 69% para 79%. Se Uribe não concorrer, 48% disseram que não irão votar.
Já surge uma campanha para dar um terceiro mandato para Uribe, o que exigiria uma reforma constitucional.
Em uma pesquisa sobre as eleições de 2010, depois que Ingrid foi solta pelo Exército da Colômbia, a preferência pelo atual presidente subiu de 69% para 79%. Se Uribe não concorrer, 48% disseram que não irão votar.
Desespero torna mulheres em terroristas suicidas
O aumento do número de mulheres-bomba na província de Diala, no Iraque, se deve ao desespero e ao sucesso no combate à rede terrorista Al Caeda.
US$ 9 bilhões saíram da Argentina com a crise
A crise provocada pelo aumento do imposto sobre exportações de grãos provocou uma fuga de capital no valor de US$ 9 bilhões na Argentina.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Bush é chamado de criminoso no 4 de julho
Ao participar de uma comemoração do Dia da Independência dos Estados Unidos ao lado de imigrantes que receberam cidadania americana, o presidente George Walker Bush foi interrompido por uma manifestante que o acusou de "criminoso de guerra".
Na cerimônia, Bush declarou que há séculos estrangeiros acreditam na promessa de liberdade da Declaração de Independência, de 4 de julho de 1776, e vão para os EUA. Esses imigrantes ajudaram a transformar aquelas 13 colônias no país mais poderoso do mundo.
Neste momento, o presidente americano foi interrompido pelos gritos de "criminoso de guerra" de uma jovem que acenava com uma bandeira vermelha e foi logo retirada pela segurança.
Um pouco envergonhado, Bush não se deu por vencido e disse que uma das características dos EUA é o respeito à liberdade de imprensa.
Na cerimônia, Bush declarou que há séculos estrangeiros acreditam na promessa de liberdade da Declaração de Independência, de 4 de julho de 1776, e vão para os EUA. Esses imigrantes ajudaram a transformar aquelas 13 colônias no país mais poderoso do mundo.
Neste momento, o presidente americano foi interrompido pelos gritos de "criminoso de guerra" de uma jovem que acenava com uma bandeira vermelha e foi logo retirada pela segurança.
Um pouco envergonhado, Bush não se deu por vencido e disse que uma das características dos EUA é o respeito à liberdade de imprensa.
Colômbia nega ter pago resgate por reféns
O ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, negou hoje que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) tenham recebido US$ 20 milhões em troca de libertação da ex-senadora e ex-candidata à presidência Ingrid Betancourt, como noticiou uma rádio da Suíça.
Para reforçar a sua versão, o Ministério da Defesa divulgou um vídeo da operação, que teria sido feito sob o pretexto de que eram jornalistas reportando uma operação humanitária. Mas ele não mostra o momento decisivo, em que os dois guerrilheiros que entram a bordo do helicóptero são desarmados e presos. Assim, mantém a suspeita.
Para reforçar a sua versão, o Ministério da Defesa divulgou um vídeo da operação, que teria sido feito sob o pretexto de que eram jornalistas reportando uma operação humanitária. Mas ele não mostra o momento decisivo, em que os dois guerrilheiros que entram a bordo do helicóptero são desarmados e presos. Assim, mantém a suspeita.
Sarkozy oferece asilo para quem deixar FARC
A ex-senadora, ex-candidata a presidente da Colômbia e ex-refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia Ingrid Betancourt chega a Paris e é recebida por Nicolas Sarkozy.
Em mais um momento de emoção, Sarkozy lhe disse: “A França te ama”. Ela respondeu: “A França está comigo. Vcs são minha outra família”.
Ingrid agradeceu a todos os colombianos e aos franceses, dizendo: “Esta libertacão também é produto da luta de vcs. Quando fomos seqüestrados, a alternativa era uma operação militar a ferro e fogo. A chance de sobreviver seria pequena. Lutamos por uma negociação com as FARC. Mas as FARC queriam nos usar para realizar objetivos políticos impossíveis.
"O governo colombiano tinha uma estratégia diferente. A França sempre se opôs a uma operação de risco. Fomos libertados por uma operação de inteligência. Os heróis colombianos que participaram da operação não estavam armados. Houve um consenso extraordinário. É por isso que estou aqui. Chorei muito durante todo este tempo de dor. Hoje, choro de alegria”.
Sarkozy preferiu negociar com as FARC através do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Por isso, e pelo medo dos riscos de uma ação militar, a França só foi informada depois da libertação dos reféns.
Já os EUA participaram ativamente da operação, o que é mais ou menos óbvio num país aliado que recebe ajuda maciça dos EUA e onde americanos foram seqüestrados. Foi uma típica operação de comando no melhor estilo israelense.
Do aeroporto, eles seguiram para o Palácio do Eliseu, onde Sarkozy e Ingrid deram entrevista.
No palácio, Ingrid descreveu rapidamente seu drama na selva, "onde tudo pica" e "há animais selvagens por toda a parte", “é um ambiente totalmente hostil”. Ela disse que caminhava uns 300 km por ano para fugir das autoridades. Falou também que pretende lutar por todos os reféns e presos políticos, citando a líder da oposição em Mianmar, Aung San Suu Kyu.
A ex-refém pediu a Sarkozy que volte à Colômbia e às FARC que “sejam bons perdedores e libertem todos os reféns”. “Sonho com um projeto para os que saíram comigo e os que ainda estão lá na selva”, a criação de uma espécie de Bolsa da Fraternidade Franco-Colombiana.
Sarkozy ofereceu asilo para os guerrilheiros que abandonarem as armas e apelou às FARC para que deixem a luta armada.
Em mais um momento de emoção, Sarkozy lhe disse: “A França te ama”. Ela respondeu: “A França está comigo. Vcs são minha outra família”.
Ingrid agradeceu a todos os colombianos e aos franceses, dizendo: “Esta libertacão também é produto da luta de vcs. Quando fomos seqüestrados, a alternativa era uma operação militar a ferro e fogo. A chance de sobreviver seria pequena. Lutamos por uma negociação com as FARC. Mas as FARC queriam nos usar para realizar objetivos políticos impossíveis.
"O governo colombiano tinha uma estratégia diferente. A França sempre se opôs a uma operação de risco. Fomos libertados por uma operação de inteligência. Os heróis colombianos que participaram da operação não estavam armados. Houve um consenso extraordinário. É por isso que estou aqui. Chorei muito durante todo este tempo de dor. Hoje, choro de alegria”.
Sarkozy preferiu negociar com as FARC através do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Por isso, e pelo medo dos riscos de uma ação militar, a França só foi informada depois da libertação dos reféns.
Já os EUA participaram ativamente da operação, o que é mais ou menos óbvio num país aliado que recebe ajuda maciça dos EUA e onde americanos foram seqüestrados. Foi uma típica operação de comando no melhor estilo israelense.
Do aeroporto, eles seguiram para o Palácio do Eliseu, onde Sarkozy e Ingrid deram entrevista.
No palácio, Ingrid descreveu rapidamente seu drama na selva, "onde tudo pica" e "há animais selvagens por toda a parte", “é um ambiente totalmente hostil”. Ela disse que caminhava uns 300 km por ano para fugir das autoridades. Falou também que pretende lutar por todos os reféns e presos políticos, citando a líder da oposição em Mianmar, Aung San Suu Kyu.
A ex-refém pediu a Sarkozy que volte à Colômbia e às FARC que “sejam bons perdedores e libertem todos os reféns”. “Sonho com um projeto para os que saíram comigo e os que ainda estão lá na selva”, a criação de uma espécie de Bolsa da Fraternidade Franco-Colombiana.
Sarkozy ofereceu asilo para os guerrilheiros que abandonarem as armas e apelou às FARC para que deixem a luta armada.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Taiwaneses já chegam à China em vôo regular
Pela primeira vez desde a vitória da Revolução Comunista, a China e a ilha de Taiwan tem uma ligação aérea direta.
O primeiro vôo saiu pela manhã de Beijim e chegou no início da tarde pela hora local, 11h mais cedo do que em Brasília. Três mil turistas do continente estão autorizados a visitar a ilha a cada dia.
Quando os comunistas tomaram o poder, em 1º de outubro de 1949, os nacionalistas fugiram para Taiwan, desde então considerada uma ilha rebelde que o governo de Beijim ameaça anexar, se necessário à força.
A viagem retoma um contato cultural entre as duas Chinas, antes divididas ideologicamente. Com a abertura econômica do regime a partir do lançamento das reformas de Deng Xiaoping, em 1978, Taiwan, ao lado de Hong Kong, foi uma importante fonte de investimento no início do extraordinário desenvolvimento chinês.
O primeiro vôo saiu pela manhã de Beijim e chegou no início da tarde pela hora local, 11h mais cedo do que em Brasília. Três mil turistas do continente estão autorizados a visitar a ilha a cada dia.
Quando os comunistas tomaram o poder, em 1º de outubro de 1949, os nacionalistas fugiram para Taiwan, desde então considerada uma ilha rebelde que o governo de Beijim ameaça anexar, se necessário à força.
A viagem retoma um contato cultural entre as duas Chinas, antes divididas ideologicamente. Com a abertura econômica do regime a partir do lançamento das reformas de Deng Xiaoping, em 1978, Taiwan, ao lado de Hong Kong, foi uma importante fonte de investimento no início do extraordinário desenvolvimento chinês.
BCE aumenta taxa básica de juros para 4,25%
O Banco Central da Europa aumentou hoje sua taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 4,25%.
Ingrid reencontra filhos e quer presidir Colômbia
Depois de seis anos e quatro meses de seqüestro pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), a ex-senadora e ex-candidata a presidente da Colômbia Ingrid Betancourt reencontrou hoje seus filhos, Lorenzo e Melanie Delloye, no aeroporto militar de Bogotá. Ela disse que ainda sonha em governar a Colômbia.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Obama lidera por 50% a 45%
O senador Barack Obama lidera a disputa pela Presidência dos Estados Unidos. Na última pesquisa entre eleitores que devem votar, divulgada hoje pela rede de televisão americana CNN, 50% votaram em Obama e 45% no candidato do Partido Republicano, senador John McCain, indicando mais uma vez uma disputa apertada em 4 de novembro.
McCain foi à Colômbia defender o acordo de livre comércio assinado com Uribe, que corre sério risco de não passar no Congresso, e falar de direitos humanos. Obama foi atacado porque comprou casa com desconto depois de virar senador federal.
McCain foi à Colômbia defender o acordo de livre comércio assinado com Uribe, que corre sério risco de não passar no Congresso, e falar de direitos humanos. Obama foi atacado porque comprou casa com desconto depois de virar senador federal.
Guerra mata pelo menos 47 na Somália
Os combates dos últimos dias entre o governo provisório da Somália, apoiado pelo Exército da Etiópia, terminaram com a morte de pelo menos 47 pessoas.
Enquanto 3,5 milhões de pessoas estão ameaçadas pela seca e pela fome, os rebeldes da União dos Tribunais Islâmicos lançam ataques todos os dias contra o governo provisório e as forças etíopes que desde dezembro de 2006 fazem uma intervenção na Somália com o apoio dos Estados Unidos.
Enquanto 3,5 milhões de pessoas estão ameaçadas pela seca e pela fome, os rebeldes da União dos Tribunais Islâmicos lançam ataques todos os dias contra o governo provisório e as forças etíopes que desde dezembro de 2006 fazem uma intervenção na Somália com o apoio dos Estados Unidos.
Terrorista ataca em Jerusalém com retroescavadeira
Um operário palestino usou hoje uma retroescavadeira para atacar ônibus e automóveis na Estrada de Jafa, uma das principais avenidas de Jerusalém. Foi morto com quatro tiros por um policial civil israelense.
Colômbia anuncia libertação de Ingrid Betancourt
O ministro da Defesa da Colômbia anunciou agora há pouco a libertação da ex-senadora e ex-candidata a presidente Ingrid Betancourt, seqüestrada há seis anos pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, junto com três americanos e outros 11 reféns.
A operação foi descrita como um grande sucesso. Sem disparar um tiro, agentes secretos do Exército da Colômbia infiltrados nas FARC, pela descrição do governo colombiano, convenceram os guerrilheiros a colocar os reféns em um helicóptero de uma organização fictícia para uma falsa ação humanitária. Eles seriam levados primeiro ao comandante supremo das FARC, Alfonso Cano.
Logo depois da decolagem, os agentes, que teriam chegado armados com camisetas com Che Guevara para se aproximar das FARC, dominaram os dois guerrilheiros levados para bordo e anunciaram que era uma operação do Exército Nacional da Colômbia.
É mais um duro golpe nas FARC, que parecem derrotadas como força militar.
A operação foi descrita como um grande sucesso. Sem disparar um tiro, agentes secretos do Exército da Colômbia infiltrados nas FARC, pela descrição do governo colombiano, convenceram os guerrilheiros a colocar os reféns em um helicóptero de uma organização fictícia para uma falsa ação humanitária. Eles seriam levados primeiro ao comandante supremo das FARC, Alfonso Cano.
Logo depois da decolagem, os agentes, que teriam chegado armados com camisetas com Che Guevara para se aproximar das FARC, dominaram os dois guerrilheiros levados para bordo e anunciaram que era uma operação do Exército Nacional da Colômbia.
É mais um duro golpe nas FARC, que parecem derrotadas como força militar.
Guerra do Afeganistão já é pior que a do Iraque
O mês de junho foi o pior para as forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte, que lutam contra a milícia dos Talebã (Estudantes), mostrando que a situação hoje é pior no Afeganistão do que no Iraque.
No mês passado, morreram 46 soldados ocidentais no Afeganistão e 31 no Iraque.
A realidade é que a guerra se tornou mais violenta no Afeganistão. Pela análise das Nações Unidas, o aumento do número de mortes se deve aos ataques mais freqüentes dos talebã e uma mudança de estratégia dos rebeldes. Agora, eles colocam bombas na beira de estradas e atacam postos de controle policial.
Com a violência crescente, as mortes de civis também aumentaram. O subsecretário-geral da ONU para questões humanitárias, John Holmes, disse que nos primeiros seis meses de 2008 morreram 698 civis no Afeganistão, em comparação com 430 mortes no mesmo período de 2007.
No mês passado, morreram 46 soldados ocidentais no Afeganistão e 31 no Iraque.
A realidade é que a guerra se tornou mais violenta no Afeganistão. Pela análise das Nações Unidas, o aumento do número de mortes se deve aos ataques mais freqüentes dos talebã e uma mudança de estratégia dos rebeldes. Agora, eles colocam bombas na beira de estradas e atacam postos de controle policial.
Com a violência crescente, as mortes de civis também aumentaram. O subsecretário-geral da ONU para questões humanitárias, John Holmes, disse que nos primeiros seis meses de 2008 morreram 698 civis no Afeganistão, em comparação com 430 mortes no mesmo período de 2007.
Turquia prende generais ultranacionalistas
A polícia da Turquia prendeu ontem 24 ultranacionalistas, inclusive dois generais reformados, por suspeita de golpe de Estado.
Hoje o Tribunal Constitucional ouviu os argumentos do procurador-geral contra o partido do governo, o Partido da Justiça e do Desenvolvimento, muçulmano moderado, o presidente Abdullah Gül e o primeiro-ministro Recep Taiyyp Ergodan, acusados de minar as bases não-religiosas da república turca.
Como o partido recebeu mais de 40% dos votos nas últimas eleições legislativas, se for declarado ilegal pela Justiça será mais um obstáculo no processo de negociações para a Turquia entrar na União Européia.
Hoje o Tribunal Constitucional ouviu os argumentos do procurador-geral contra o partido do governo, o Partido da Justiça e do Desenvolvimento, muçulmano moderado, o presidente Abdullah Gül e o primeiro-ministro Recep Taiyyp Ergodan, acusados de minar as bases não-religiosas da república turca.
Como o partido recebeu mais de 40% dos votos nas últimas eleições legislativas, se for declarado ilegal pela Justiça será mais um obstáculo no processo de negociações para a Turquia entrar na União Européia.
União Africana pede união nacional do Zimbábue
No final da conferência de cúpula da União Africana em Charm-el-Cheikh, no Egito, os líderes do continente pediram a abertura de um diálogo entre o governo e a oposição para a formação de um governo de união nacional no Zimbábue. Esse discurso foi o do governo durante o encontro. Mas, na prática, não há condições no momento.
O ditador Robert Mugabe deixou a conferência antes da divulgação do documento final. Seu porta-voz negou qualquer possibilidade de contato com a oposição, afirmando que pressões internacionais não importam, a questão será resolvida pelos zimbabuanos. Qualquer coisa diferente seria ingerência imperial, justificou-se o porta-voz do ditador.
Uma família de três agricultores brancos, pai, mãe e filho, que entrou com uma ação contra o governo do Zimbábue no tribunal da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral foi seqüestrada e violenta espancada durante horas por uma gangue aliada ao regime.
O ditador Robert Mugabe deixou a conferência antes da divulgação do documento final. Seu porta-voz negou qualquer possibilidade de contato com a oposição, afirmando que pressões internacionais não importam, a questão será resolvida pelos zimbabuanos. Qualquer coisa diferente seria ingerência imperial, justificou-se o porta-voz do ditador.
Uma família de três agricultores brancos, pai, mãe e filho, que entrou com uma ação contra o governo do Zimbábue no tribunal da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral foi seqüestrada e violenta espancada durante horas por uma gangue aliada ao regime.
Presidente da Polônia desafia União Européia
Em um desafio à União Européia e ao primeiro-ministro Donald Tusk, o presidente ultraconservador da Polônia, Lech Kaczynski, se nega a sancionar o Tratado de Lisboa.
Aprofunda-se assim a crise do bloco, causada pela rejeição do novo tratado constitucional no referendo na Irlanda, no momento em que a França de Nicolas Sarkozy assume a presidência rotativa da UE.
O jornal francês Le Monde disse que Sarkozy precisa de aliados na Europa. Com seu estilo voluntarista, o presidente francês não faz muitos amigos.
Aprofunda-se assim a crise do bloco, causada pela rejeição do novo tratado constitucional no referendo na Irlanda, no momento em que a França de Nicolas Sarkozy assume a presidência rotativa da UE.
O jornal francês Le Monde disse que Sarkozy precisa de aliados na Europa. Com seu estilo voluntarista, o presidente francês não faz muitos amigos.
terça-feira, 1 de julho de 2008
Imigrantes ilegais morrem na costa do Gabão
Pelo menos 37 imigrantes ilegais morreram num naufrágio na costa do Gabão. Seus corpos foram encontrados em uma praia próxima à capital, Libreville.
A polícia do Gabão acredita que o barco primitivo, uma piroga, tenha saído da Nigéria. É comum que traficantes de imigrantes ilegais coloquem 200 a 300 pessoas em barcos inseguros.
Os imigrantes ilegais iam para o Gabão, um país rico em petróleo que oferece mais oportunidades do que a maior parte do resto da África, e de lá provavelmente alguns tentariam entrar na Europa.
A polícia do Gabão acredita que o barco primitivo, uma piroga, tenha saído da Nigéria. É comum que traficantes de imigrantes ilegais coloquem 200 a 300 pessoas em barcos inseguros.
Os imigrantes ilegais iam para o Gabão, um país rico em petróleo que oferece mais oportunidades do que a maior parte do resto da África, e de lá provavelmente alguns tentariam entrar na Europa.
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