O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos subiu 1,1% em junho. É a maior taxa mensal desde junho de 1982.
Sem as altas nos preços de energia e alimentos, o núcleo do índice ficou em 0,3%, o que dá uma taxa de 2,4% nos últimos 12 anos. Este é o índice que o Comitê de Mercado Aberto da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, observa para tomar decisões sobre taxas de juros.
Mas não pode ignorar a inflação plena, que chegou a 5% ao ano, maior índice desde 1991.
Com os sérios riscos que pairam sobre a maior economia do mundo por causa dos problemas no setor de crédito hipotecário, como advertiu ontem o presidente do Fed, Ben Bernanke, a grande ameaça é a estagflação, estagnação econômica com crescimento de preços.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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