Oito meses depois da famoso cala-a-boca do rei Juan Carlos II para o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, os dois se reencontraram em Mayorca e fizeram as pazes.
Durante a conferência de cúpula ibero-latino-americana realizada em novembro do ano passado no Chile, o rei se irritou com o caudilho venezuelano, que chamara o ex-primeiro-ministro espanhol José María Aznar de fascista, e mandou o famoso "por qué no te callas?"
A frase virou tom de chamada de telefones celulares na Espanha.
Nas últimas semanas, Chávez tem adotado um estilo mais conciliatório, ao que consta sob pressão de seus próprios militares. Reaproximou-se do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, depois de oito meses de conflito.
A Espanha tem US$ 2,5 bilhões em investimentos na Venezuela e está de olho no petróleo venezuelano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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