segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Vários países devem iniciar vacinação contra Covid-19 em dezembro

O governo do Reino Unido mandou o Serviço Nacional de Saúde (NHS) se preparar para iniciar a campanha de vacinação contra a doença do coronavírus de 2019 em 1º de dezembro. A meta é vacinar 5 milhões de pessoas ainda neste ano, começando pelos moradores e trabalhadores em casas geriátricas, idosos com 80 anos ou mais e profissionais de saúde e assistência social.

Para pressionar a população a tomar a vacina, o governo britânico, a exemplo do que fez a China, pensa em criar uma carteira de vacinação no telefone celular. A vacina seria obrigatória para entrar em shows e eventos esportivos, para viajar e até para frequentar bares e restaurantes.

Com o segundo confinamento, o número de novas infecções no país caiu 30% num mês, indicou um levantamento do Imperial College de Londres. A Organização Mundial da Saúde (OMS) observou uma queda no número de novos contágios na semana passada e a atribuiu ao reconfinamento em vários países europeus.

Apesar de não ter concluído a terceira fase de testes clínicos, a Rússia anunciou hoje o início da aplicação da vacina Sputnik-V. Leia mais em Quarentena News e veja meu comentário:

França recua na lei que proibiria filmar ações policiais

Foi mais uma vitória da democracia, depois das manifestações de protesto contra o racismo e a violência policial no mundo inteiro e das derrotas do presidente Donald Trump e dos candidatos apoiados pelo governo Jair Bolsonaro nas eleições municipais no Brasil. Sob pressão das ruas, o governo Emmanuel Macron decidiu "reescrever completamente" o artigo 24 do projeto da Lei de Segurança Global, que proibia a divulgação de imagens de ações policiais.

Nos Estados Unidos, as gravações, especialmente com telefone celular, têm sido fundamentais para denunciar abusos e assassinatos cometidos pela polícia. Leia mais em Quarentena News.

domingo, 29 de novembro de 2020

Reino Unido será primeiro país a vacinar contra Covid-19

 O Reino Unido será o primeiro país a iniciar a vacinação contra a doença do coronavírus de 2019. A campanha para imunizar a população e controlar a pandemia deve começar nos primeiros dias de dezembro, com publicidade oficial convocando os britânicos a tomar a vacina contra a Covid-19. O Serviço Nacional de Saúde foi avisado para estar pronto para aplicar a vacina em 1º de dezembro.

A Alemanha e os Estados Unidos também pretendem iniciar a vacinação assim que a primeira vacina for aprovada. A Espanha planeja imunizar 25% da população nos primeiros três meses de 2021, começando em janeiro.

A primeira vacina para uso no país deve ser do laboratório americano Pfizer e da empresa alemã de biotecnologia BioNTech. Em seguida, espera-se a aprovação da vacina do laboratório AstraZeneca e da Universidade de Oxford. O governo britânico comprou 40 milhões de vacina da Pfizer-BioNTech e espera receber até o fim do ano 10 milhões de doses, suficientes para imunizar 5 milhões de pessoas.

Os resultados acima do esperado nos testes com as vacinas da Pfizer-BioNTech e da Moderna, com cerca de 95% de eficácia, são a grande esperança de controle da pandemia, que infectou 62,678 milhões de pessoas e matou 1,458 milhão de pessoas em pouco mais de um ano. Mais de 43 milhões de pacientes foram curados, quase 18 milhões apresentam sintomas leves e 105.549 estão em estado grave.

Nos EUA, o chefe da operação da Casa Branca para apoiar o desenvolvimento de vacinas, Moncef Slaoui, planeja iniciar a vacinação em 11 de dezembro, um dia depois das primeiras aprovações para Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), o órgão regulador do setor. 

As autoridades de saúde temem um grande aumento no contágio por causa do feriadão do Dia Nacional de Ação de Graças, festejado neste fim de semana. Os EUA registraram mais 151.247 casos novos, alta de 12% em duas semanas, e 1.192, com alta de 29% em duas semanas. Têm até agora 13,379 milhões de casos e 266.838 mortes.

A Alemanha encomendou 300 milhões de doses através da Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE). Deve começar a campanha de vacinação em dezembro. O país tem 1,055 milhão de casos e 16.533 mortes por covid-19.

No Brasil, foram notificadas mais 261 mortes e 23.496 casos novos em 24 horas, elevando o total para 172.848 mortes e 6,314 milhões de casos confirmados. A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu para 522, com tendência de alta. Há um sério risco de um novo pico da pandemia.

Na Espanha, o primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez prometeu instalar 13 mil pontos de vacinação. A campanha começa em janeiro.

Franceses protestam contra violência policial e "lei de segurança"

Pelo menos 133 mil pessoas, segundo a polícia, 500 mil, dizem os manifestantes, protestaram ontem em várias cidades da França contra o projeto de uma "lei de segurança" que proíbe filmar policiais em ação a pretexto de não identificá-los para grupos criminosos e terroristas. A nova lei, proposta pelo presidente Emmanuel Macron, é considerada autoritária, contra as tradições de liberdade da França. 

As manifestações ganharam força com a divulgação na quinta-feira passada de imagens de câmeras de segurança que mostraram quatro policiais espancando o jovem produtor musical negro Michel Zecler dentro de seu próprio estúdio. Todos foram afastados do serviço e estão sendo investigados. Três foram presos.

Os policiais declararam que interpelaram produtor musical porque estava sem máscara e exalava um cheiro forte de maconha. Apreenderam meio grama da erva no estúdio.

No sábado, pelo menos 46 mil pessoas marcharam pelas ruas de Paris entre a Praça da República e a Praça da Bastilha. A maior parte do protesto foi tranquila, mas houve choques entre manifestantes e a polícia, e 89 policiais saíram feridos.

O principal alvo é o projeto da Lei de Segurança Global, aprovado em primeira votação pela Assembleia Nacional na terça-feira passada. Sob esta lei, a divulgação das imagens de ações policiais seria proibida. Os outros alvos são o racismo e a violência policial.

"É o povo da liberdade que marchou em toda a França para dizer ao governo que não quer esta lei de 'segurança global', que recusa a vigilância generalizada e os drones, que quer poder filmar e divulgar as intervenções das forças da ordem", declarou a coordenação do movimento Pare a Lei de Segurança Global, organizado por jornalistas e entidades de defesa dos direitos humanos.

"Se não pudermos filmar, quem vai nos proteger contra a violência policial", reclamou Camille, uma manifestante de 23 anos.

"Esta é uma lei que se inscreve numa cadeia de constrangimentos liberticidas", afirmou Kathy ao lado de Camille.

"As leis restritivas da liberdade não param de se multiplicar", denunciou Farid Hamel, diretor da ordem dos advogados de Lyon. "Se um ditador tomar ao poder amanhã na França, terá todas as medidas jurídicas à disposição. Sob pretexto de segurança, constroem um regime que pode resvalar a todo momento para o autoritarismo."

sábado, 28 de novembro de 2020

Brasil registra mais 639 mortes por Covid-19

 Mais 639 mortes e 52.084 casos novos da doença do coronavírus de 2019 foram registrados neste sábado no Brasil. O país soma agora 172.637 óbitos e 6.290.160 casos confirmados. A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou em 517, com tendência de alta. A média diária de novos diagnósticos positivos está em 34.002, com alta de 19% em duas semanas.

Os Estados Unidos bateram recordes de casos num dia, 205.860, e de hospitalização, com 91 mil doentes internados por Covid-19. O país tem o maior número absoluto de casos confirmados (13,234 milhões) e de mortes (266 mil).

No mundo, o total de casos está em 62,150 milhões, com 1,450 milhão de mortes. Mais de 42,7 milhões de pacientes se recuperaram, 17,5 milhões apresentam sintomas leves da doença e 105 mil estão em estado grave. A taxa de mortalidade dos casos encerrados é de 3%.

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Infecções por Covid-19 sobem em 65 países

As infecções pela doença do coronavírus de 2019 estão em alta em pelo menos 65 países, informa a Organização Mundial da Saúde (OMS). O total de casos confirmados no mundo é de mais de 61,6 milhões, com 1,443 milhão de mortes.

Os Estados Unidos têm o maior número de casos confirmados. Passaram hoje de 13 milhões, com 265 mil mortes.

O Brasil registrou hoje mais 510 mortes e 33.506 casos novos. Chegou a 172 mil mortes e 6,238 milhões de casos confirmados. A média diária dos últimos sete dias ficou em 477. Meu comentário:

Assassinato de cientista nuclear dificulta reaproximação EUA-Irã

 O principal cientista nuclear do Irã, Mohsen Fakhrizadeh, conhecido como "pai da bomba atômica iraniana",  foi assassinado hoje num ataque a seu carro quando viajava no Norte do país. Ao que tudo indica, a responsabilidade é de Israel, que se negou a comentar o caso. 

Em aliança com o governo Donald Trump, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tenta bloquear qualquer chance de reaproximação entre o governo Joe Biden e a República Islâmica.

"Terroristas mataram um eminente cientista iraniano hoje", lamentou o ministro do Exterior, Mohamed Javad Zarif no Twitter. "Esta covardia - com sérias indicação de participação de Israel - mostra o desespero dos mercadores da guerra."

Fakhrizadeh foi alvo de uma emboscada quando passava de carro pela cidade de Absard, na região de Damavand, noticiou a televisão iraniana. A mudança de governo nos EUA reduz a capacidade de retaliação do Irã, onde setores mais moderados do regime fundamentalista apostam numa melhoria das relações com Biden.

Durante visita recente a Israel, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, voltou a atacar o Irã ao lado de Netanyahu, que agradeceu a Trump, entre outras medidas, a retirada dos Estados Unidos do acordo nuclear fechado em 2015 pelas grandes potências do Conselho de Segurança das Nações Unidas (EUA, China, França, Reino Unido e Rússia) e a Alemanha com o Irã para congelar por 10 anos o programa nuclear militar iraniano.

É impossível que os EUA não soubessem do ataque. Na campanha, Biden admitiu a possibilidade de retomar o acordo negociado pelo governo Barack Obama quando o presidente eleito era vice-presidente. Ao que se sabe, o Irã ainda não desenvolveu a capacidade de fabricar armas nucleares.

Depois da derrota, Trump pediu a assessores que lhe apresentassem opções para atacar a central nuclear iraniana de Natanz antes de deixar o poder. De acordo com o jornal The New York Times, foi dissuadido pelo vice-presidente Mike Pence e o secretário Mike Pompeo.

Em 3 de janeiro, depois que milícias xiitas iraquianas financiadas, armadas e treinadas pelo Irã atacaram bases dos EUA no Iraque, o governo Trump matou com um míssil o principal general iraniano, Kassem Suleimani, comandante da Forças Quods, o braço armado da Guerra Revolucionária Iraniana para ações no exterior. Apesar das ameaças, a retaliação do Irã foi moderada para evitar uma guerra.

Um bombardeio americano agora deflagraria uma nova guerra. O Irã poderia contra-atacar bases americanas no Oriente Médio. Mas o país está enfraquecido. Tem a pior epidemia da doença do coronavírus de 2019 na região e a econômica enfrente uma crise duríssima por causa das sanções dos EUA.

Por outro lado, Trump prometeu acabar com as "guerras intermináveis" dos EUA. Está retirando parte dos soldados americanos do Iraque e do Afeganistão.

Ao mesmo tempo, Netanyahu sabe que o governo Trump está chegando ao fim. No governo Biden, não terá carta branca para atacar quando quiser.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Trump admite sair se Colégio Eleitoral confirmar vitória de Biden

 Pela primeira vez desde a eleição de 3 de novembro, o presidente Donald Trump admitiu em público aceitar o resultado das urnas e deixar a Casa Branca em 20 de janeiro se o Colégio Eleitoral certificar a vitória de Joe Biden 14 de dezembro.

"Certamente irei e você sabe disso", reagiu o presidente, prometendo lutar até o fim e insistindo em que foi vítima de uma "fraude maciça" sem apresentar qualquer prova. "Não sei se terei tempo. O tempo é a única coisa contra mim. Os fatos estão a meu favor."

As declarações confirmam a previsão de que Trump jamais aceitará a derrota e tentará reconstruir sua carreira política sobre a mentira de ter sido o real vencedor em 2020. Ajuda a mobilizar seus seguidores fanáticos, a arrecadar dinheiro e a manter, pelo menos para si mesmo, uma aura de invencibilidade, por mais falsa que seja.

Desde que perdeu as eleições, Trump abandonou o combate à nova onda de contaminação da doença do coronavírus de 2019 nos Estados Unidos, que é a maior até agora. Meu comentário:

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

A morte e a morte de Diego Maradona, monstro da história do futebol

 A Argentina, um país tão trágico, chora a morte de um de seus maiores ídolos populares, ao lado de Carlos Gardel, Juan Domingo Perón, Evita, Juan Manuel Fangio, Alfredo di Stefano e Ernesto Che Guevara. Diego Armando Maradona Franco foi um dos maiores craques da história do futebol, mas não foi melhor do que Pelé. 

Maradona foi um Garrincha, um jogador inesquecível para quem o viu, criativo, endiabrado e imarcável dentro de campo com problemas extracampo, no caso de Maradona com álcool e drogas. Dieguito e Mané foram anjos caídos, geniais e divinos com a bola nos pés, e tão frágeis e humanos na vida pessoal. Meu comentário:

Biden pede união na guerra contra o vírus e festas pequenas no feriadão

 Em um apelo ao povo americano, o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu a união do país para combater a doença do coronavírus de 2019 e recomendou às famílias que façam festas e reuniões pequenas, somente com quem mora na mesma casa, no Dia Nacional de Ação de Graças, festejado nesta quinta-feira.

"Estamos em guerra contra o vírus, não uns contra os outros", declarou Biden.

Por outro lado, o presidente Donald Trump reapareceu para insistir que venceu a eleição presidencial de 3 de novembro e conclamou a população a se reunir e fazer festa no feriadão como se não houve risco de contaminação.

Os EUA registraram mais de 2 milhões de casos novos numa semana. O mundo tem um novo recorde de mortes em 24 horas: 12.007. Com mais 620 mortes, o Brasil chegou a 170.779. Meu comentário:

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Brasil chega a 170 mil mortes por Covid-19

 Com 638 mortes e 33.445 casos novos registrados hoje, o Brasil chegou a 170.179 mortes e 6,121 milhões de casos confirmados da doença do coronavírus de 2019. A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou em 491, com alta de 54% em duas semanas. A média diária de diagnósticos dos últimos sete dias está em 30.350, com alta de 34% em duas semanas. 

Mais preocupante, é o aumento do índice de transmissão calculado pelo Imperial College de Londres, que subiu de 1,1 para 1,3. Isto significa que cada 100 pessoas infectadas contaminam 130, sinal de que a pandemia está fora de controle.

Pela primeira vez desde 25 de junho, morreram mais de 2 mil pessoas num dia nos Estados Unidos. O país bateu o recorde de hospitalizações pelo 15º dia seguido. São mais de 88 mil internados. Meu comentário:

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Trump dá uma de ditador de opereta enquanto recursos se esgotam

Biden escolhe ministro e Administração de Serviços Gerais inicia transição

Como um ditador de opereta, o presidente Donald Trump vai jogar golfe enquanto mais de 150 mil americanos, em média, pegam a doença do coronavírus de 2019 a cada dia, o número de mortes por dia ronda 2 mil e sua campanha tenta anular o resultado das urnas alegando fraude maciça sem apresentar provas. Mas os recursos legais se esgotam com a certificação da eleição em Michigan e cada vez mais republicanos reconhecem Joe Biden como presidente eleito.

Hoje à noite, a Administração de Serviços Gerais (GSA) iniciou oficialmente a transição para o futuro governo, num sinal de que o presidente começa a ceder depois de uma sucessão de derrotas.

Leis mais em Quarentena News e veja meu comentário:

EUA pretendem iniciar vacinação em 11 de dezembro

Universidade de Oxford também anuncia 90% de eficácia para sua vacina

Com a expectativa de que as vacinas dos laboratórios Pfizer e BioNTech e da empresa Moderna sejam aprovadas em 10 de dezembro, os Estados Unidos pretendem iniciar sua campanha da vacinação contra o novo coronavírus no dia seguinte, em meio a uma nova onda de contaminação que não para de bater recordes de contágios. As empresas afirmam que os testes clínicos indicaram uma eficácia de cerca de 95%.

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domingo, 22 de novembro de 2020

Dezenas de milhões devem viajar nesta semana nos EUA

Apesar do aumento do contágio pela doença do coronavírus de 2019 e da advertência das autoridades de saúde, dezenas de milhões de americanos devem viajar no feriadão que começa na quinta-feira, quando os Estados Unidos festejam o Dia Nacional de Ação de Graças.

Nas últimas duas semanas, os EUA bateram sucessivos recordes do número de casos novos por, com média superior a 160 mil por dia, um pico de 198.585 na sexta-feira e alta de 59%. O total de casos no país passa de 12,226 milhões, com 256.745 mortes e um aumento de 62% em duas semanas. Na sexta-feira, 1.428 americanos morreram de covid-19.

A Guarda Nacional foi enviada para El Paso, no Texas, junto à fronteira do México, onde o sistema de saúde entrou em colapso e os cadáveres se acumulam em dez necrotérios refrigerados. Os soldados vão ajudar a remover os corpos.

Os EUA pretendem iniciar a vacinação em 11 de dezembro, assim que a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) aprovar a vacina do laboratório americano Pfizer e da empresa de biotecnologia alemã BioNTech.

No Brasil, o Ministério da Saúde anunciou neste domingo a assinatura de "cartas de intenções não vinculantes" com cinco laboratórios - Pfizer, Janssen, Moderna, Bharat Biotech e o Fundo de Investimento Direto da Rússia, responsável pela vacina Sputnik-V. As compras só serão concretizadas depois do fim dos testes clínicos e da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

A vacina chinesa CoronaVac, comprada pelo governo do estado de São Paulo, objeto de uma guerra de vacinas do presidente Jair Bolsonaro contra o governador João Dória, não está na lista do governo federal.

Neste domingo, foram registradas mais 181 mortes e 18.276 casos novos, elevando o total para 169.197 óbitos e 6.070.419 casos confirmados. A média diária de mortes dos últimos sete dias está em 484, em tendência de alta em relação a duas semanas atrás.

sábado, 21 de novembro de 2020

EUA chegam a 12 milhões de casos e 255 mil mortes pela covid-19

 Com mais 1.952 mortes, alta de 63% em duas semanas, e um recorde de 198.585 mil casos novos num dia, alta de 67% em duas semanas, os Estados Unidos somam 12.051.253 casos confirmados e 255.588 mortes pela doença do coronavírus de 2019.

O Brasil registrou 354 óbitos e 34,538 casos novos neste sábado. O total de casos chegou a 6.052.786 e o total de mortes a 169.016. As médias diárias de mortes dos últimos sete dias apresentam tendência de alta na comparação com dados de 14 dias atrás, mas houve um atraso na transmissão dos dados de secretarias estaduais ao Ministério da Saúde. Há números represados, então as médias são imprecisas.

No mundo, já são mais de 58 milhões de casos confirmados e 1.379.738 mortes. Mais de 40 milhões de pacientes se recuperaram, 16,5 milhões têm casos suaves da covid-19 e mais de 102 mil estão em estado grave. A taxa de mortalidade dos casos encerrados está há semanas em 3%.

O recorde de mortes foi 11.239 no dia 18, quarta-feira. No dia 20, sexta-feira, foram 11.135. O maior número de casos foi notificado na sexta-feira 662.957.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

EUA podem chegar a 470 mil mortes por covid em 10 de março

 Pelas projeções do Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington em Seattle, os Estados Unidos podem chegar em 10 de março com 470 mil mortes pela pandemia do coronavírus de 2019, presumindo que pelo menos 40 estados tomarão medidas de distanciamento social. Se os governadores dos estados não fizerem nada, a estimativa é de 658 mil mortes.

Nesta sexta-feira, foram mais de 2 mil mortes e 187.428 casos novos nos EUA, que tiveram até agora 11,9 milhões de casos confirmados e 254.383 mortes, os maiores números da pandemia, que completou um ano em 17 de novembro. Há 83 mil americanos hospitalizados, um recorde na pandemia. Neste ritmo, o país terá mais de mais de 300 mil mortes antes do fim do ano. 

Em dezembro e janeiro, o sistema de saúde dos EUA estará sujeito a um excesso de casos da covid-19. Se 95% das pessoas usarem máscaras, 65 mil vidas podem ser salvas. A contaminação está em alta em 49 dos 50 estados americanos. Desde o início de novembro, houve 68 mil casos novos em campi universitários.

Hoje, o laboratório Pfizer e a empresa de biotecnologia alemã BioNTech pediram hoje autorização para uso de emergência à Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA para sua vacina. Depois de examinar os dados dos testes clínicos, a FDA vai enviar o processo ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças, que vai revisar os dados e fazer recomendações sobre a campanha de vacinação.

Antes da aprovação final, esperada para meados de dezembro, cientistas independentes de reexaminar as informações sobre eficácia e segurança da vacina.

No mundo inteiro, já são 57,5 milhões de casos confirmados e 1.371.583 mortes. Mais de 40 milhões de pacientes foram curados, 16 milhões de pacientes com sintomas leves e 102 mil em estado grave. A taxa de mortalidade dos casos encerrados permanece em 3%.

O Brasil notificou mais 521 mortes e 34.516 casos novos de Covid-19. O total de casos passou de 6 milhões e o de mortes chegou a 168.662. Com as médias de mortes e de casos em alta, o país corre risco de uma segunda onda.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Pandemia bate novo recorde com 10.970 mortes num dia

A pandemia do novo coronavírus teve um novo pico de número de mortes, 10.970, na quarta-feira. Nos Estados Unidos, houve em 24 horas 185.750 casos novos, alta de 77% em duas semanas, e 1.923 mortes, alta de 52% em duas semanas. A Rússia passou de 2 milhões de casos confirmados. 

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontou a Coreia do Sul, a Finlândia e a Noruega como os países de maior sucesso no combate à pandemia. E o laboratório AstraZeneca anunciou que a vacina que desenvolve com a Universidade de Oxford, na Inglaterra, apresentou boa resposta imunológica em idosos.

Com mais 644 mortes e 35.686 casos novos em 24 horas, o Brasil chegou a 6 milhões de casos confirmados e 168.141 mortes. Meu comentário:

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

EUA chegam a 250 mil mortes por covid-19

Com mais 1.707 mortes hoje, o maior número desde maio, os Estados Unidos ultrapassaram as 250 mil mortes pela doença do coronavírus de 2019. O número de hospitalizações por covid-19 bateu novo recorde, 76.830. O Brasil já está na segunda onda, adverte um pesquisador da Universidade de São Paulo (USP). 

Nesta quarta-feira, o Brasil registrou 754 mortes e 38,4 mil casos novos, elevando o total para 5,947 milhões de casos confirmados e 167.497 óbitos. A média diária de contágios dos últimos sete dias subiu 68% em duas semanas e a de mortes 49% para 584.

A contaminação começa a cair na Europa, mas o número de internações e de mortes está em alta. Na Itália, houve mais 753 mortes em 24 horas, um recorde para a segunda onda. O contágio cai 32% na França. O laboratório Pfizer deve pedir em duas a aprovação de sua vacina pelo órgão regular americano. E o multibilionário Bill Gates faz previsões para o mundo pós-pandemia. Meu comentário:


terça-feira, 17 de novembro de 2020

EUA podem ter mais 100 mil mortes até a posse de Biden

 Com mais de 150 mil casos novos por dia há uma semana, no início de dezembro, devem morrer mais de 2 mil pessoas por dia da doença do coronavírus de 2019 nos Estados Unidos. Até a posse do presidente eleito Joe Biden, em 20 de janeiro, pode haver mais 100 mil mortes. O país soma até agora 11,342 milhões de casos confirmados e mais de 248 mil mortes.

O Brasil registrou mais 676 mortes e 32,2 mil casos novos em 24 horas. O total de mortes subiu para 166.743 e o total de casos confirmados passou de 5,9 milhões. A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu para 557, um aumento de 45% em duas semanas, o que indica uma tendência de alta. A média de casos diários subiu 71% nas últimas duas semanas. A taxa da contaminação passou de 0,9 para 1,1, sinal de que a pandemia está fora de controle.

No mundo, são mais de 55,6 milhões de casos e 1,338 milhão de mortes. Quase 39 milhões de pessoas foram curadas, mais de 15 milhões têm casos suaves e cerca de 100 mil estão em estado grave. Meu comentário:

Pandemia bate recordes mas vacina dá esperança

 A Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou no sábado 660 mil casos novos num dia, um novo recorde da pandemia do coronavírus de 2019, que está completando um ano. O primeiro caso foi registrado na cidade de Wuhan, na China, em 17 de novembro, de acordo com reportagem investigativa do jornal South China Morning Post, de Hong Kong. 

Desde então, são mais de 55 milhões de casos confirmados e 1,327 milhão de mortes. Mais de 35 milhões de pacientes se recuperaram, 15,4 milhões estão em tratamento com casos suaves e pouco menos de 100 mil estão em estado grave.

Com mais 254 mortes notificadas na segunda-feira, o Brasil chegou a um total de 166.067 óbitos. A média diária de mortes dos últimos sete dias está em 490, com alta de 33% em duas semanas. É o segundo país em número absoluto de mortes, depois dos EUA.

Houve mais 16.150 casos, elevando o total para 5,877 milhões. A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 59%. O contágio sobe em 16 estados e no Distrito Federal, o que aponta para um alto riso de uma segunda onda de contaminação como a que atinge a Europa.

A boa notícia é que a empresa de biotecnologia americana Moderna anunciou que sua vacina obteve quase 95% de eficiência na últimas fase de testes. Meu comentário:

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Japão sai da recessão com crescimento de 5% no terceiro trimestre

Terceira maior economia do mundo, o Japão cresceu 5% de julho a setembro de 2020 depois de quatro trimestres consecutivos de queda, superando a expectativa dos economistas de uma expansão de 4,4%. Mas o produto interno bruto japonês ainda é 6% menor do que um ano atrás, antes da pandemia do coronavírus de 2019.

Esta queda no PIB na comparação anual indica que a recuperação será longa e difícil, especialmente se o aumento do número de casos de covid-19 virar uma nova onda de contaminação. No sábado, foram registrados 1.722 casos novos. Duas semanas antes, foram 868.

"A economia voltou com firmeza, mas a recuperação é uma obra em progresso", comentou o ministro da Economia do Japão, Yasutoshi Nishimura. "As pessoas ainda estão com uma mentalidade defensiva."

A recuperação japonesa é mais fraca do que a dos Estados Unidos, que recuperaram no terceiro trimestre dois terços das perdas com a pandemia. O consumo cresceu 4,7% no trimestre, mas os investimentos das empresas caíram mais 3,4%.

O Japão sofreu com um pico da covid-19 em julho. Mesmo assim, o economista Masamichi Adachi, do banco UBS (União de Bancos Suíços), acredita que a perspectiva do país para o quarto trimestre é melhor do que as dos EUA e da Europa porque a contaminação no Japão foi baixa durante todo o mês de outubro.

Com a expectativa de não precisar impor restrições à atividade econômica, o Japão está preparado para um crescimento forte em 2021 e 2022 se as vacinas permitirem o controle da pandemia e a realização da Olimpíada de Tóquio, adiada para 23 de julho a 8 de agosto de 2021.

domingo, 15 de novembro de 2020

Brasil tem alta acima de 20% nas médias de casos novos e de mortes

 A segunda onda de contaminação da doença do coronavírus de 2019, que atinge a Europa e os Estados Unidos, começa chegar ao Brasil, com altas significativas nas médias diárias de casos novos e de mortes em relação a duas semanas atrás.

No mundo, são 54,3 milhões de casos e mais de 1,316 milhões de mortes. Com 1 milhão de casos novos numa semana, os EUA ultrapassaram 11 milhões de casos confirmados, com 246 mil mortes. O contágio está em alta em 43 dos 50 estados americanos e em queda num só.

Aqui no Brasil, a média diária de mortes dos últimos sete dias subiu para 491 no domingo, com alta de 22% em duas semanas, num sinal claro do risco de uma segunda onda, reforçado por um aumento de 41% na média diária de casos novos dos últimos sete dias, que foi de 28.576.

Acordo comercial da Ásia e do Pacífico exclui EUA

Os líderes de 15 países da Ásia e do Oceano Pacífico anunciaram hoje a conclusão do maior acordo comercial da história para reduzir em até 90% em dez anos as barreiras entre países com um terço da população e da produção mundiais, inclusive a China, o Japão e a Coreia do Sul. Até 2030, a Parceria Econômica Regional Ampla (RCEP) deve agregar US$ 200 bilhões, quase R$ 1,15 trilhão, por ano à economia mundial.

No primeiro dia de seu desgoverno, o presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos da Parceria Transpacífica (TPP). O objetivo do governo Barack Obama era criar uma ordem econômica regional à qual a China teria de aderir aceitando as regras preexistentes. É mais uma herança maldita de Trump que reduz a importância dos EUA.

A RCEP aproveita os acordos de livre comércio assinados pela Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) - Brunei, Camboja, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Tailândia e Vietnã - e os transforma num pacto multilateral único com a Austrália, a China, o Japão, a Coreia do Sul, a Austrália e a Nova Zelândia. Ficam de fora os Estados Unidos, o Canadá, a Rússia e os países da América Latina que faziam parte da TPP (Chile, México e Peru).

Enquanto os EUA, sob Trump, recuaram para um nacionalismo isolacionista, a China dobra a aposta na globalização e no livre comércio,

sábado, 14 de novembro de 2020

Brasil chega a 165 mil mortos pela pandemia

 Na véspera das primeiras eleições desde o início da pandemia, o Brasil registra mais 818 mortes e chega a um total de 165.673 óbitos pela doença do coronavírus de 2019. A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu para 484. Mais 36.402 casos foram notificados em 24 horas, elevando o total para 5,848 milhões.

Os Estados Unidos bateram novo recorde de novos casos num dia, mais de 184.514 na sexta-feira, depois de 153.496 na quinta-feira. Enquanto o presidente Donald Trump, que ainda não reconheceu a derrota, promete distribuir vacinas gratuitamente, menos para Nova York, porque está em briga com o governador Andrew Cuomo, o presidente eleito, Joe Biden, fez um apelo à população para que siga as medidas para mitigar a pandemia.

Em entrevista ao canal de televisão MSNBC, o governador respondeu que "nada do que ele disse é verdade. Todos estamos animados com as possibilidades de vacinas." Durante a pandemia, Cuomo declarou que não aplicaria uma vacina recomendada por apenas, somente vacinas aprovadas pela ciência.

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Segunda onda da pandemia aumenta agitação social na Europa

A segunda onda da doença do coronavírus de 2019 vai aumentar a agitação social na Europa, prevê a empresa de consultoria e análise estratégica Stratfor. À medida que os países impõem novas restrições ao movimento e às atividades econômicas, crescem as manifestações de protesto contra o reconfinamento.

O ritmo de contaminação é muito mais forte do que na primeira onda. A mortalidade é menor, mas está em alta, assim como as hospitalizações. Se tudo der certo, o contágio cai em 2 a 4 semanas, os sistemas de saúde não serão sobrecarregados e as atividades econômicas serão retomadas gradualmente, com todos os cuidados necessários antes da chegada das vacina.

Se o reconfinamento parcial não der certo, os governos serão forçados a adotar medidas mais rigorosas e a tendência dos protestos será aumentar. Isso também vale para os Estados Unidos, que bateram um novo recorde, com mais de 163 mil casos novos na quinta-feira, dia 12. Meu comentário:

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Mundo e EUA batem recordes de casos novos de covid-19 num dia

O mundo e os Estados Unidos registraram hoje recordes de casos novos da doença do coronavírus de 2019. Foram 643.043 casos no mundo e mais de 150 mil nos EUA, que bateu recordes de contágio em sete dos últimos nove dias, e mais de 1,8 mil mortes. Nos últimos dois dias, morreu mais gente no país do que nos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. Mais de 65 mil pessoas estão no hospital, uma alta de 37% em duas semanas.

No Brasil, foram notificadas mais 926 mortes, o maior número desde setembro, e 34.640 mil contaminações. A alta foi atribuída a um atraso na divulgação dos dados pelas secretarias da Saúde de alguns estados. O total de casos está perto de 5,8 milhões e o de mortes em 164.332.

A média diária de mortes dos últimos sete dias está em 365. Meu comentário:

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

EUA registraram 1,3 milhão de casos novos de covid-19 em novembro

Desde o início do mês, os Estados Unidos diagnosticaram mais de 1,3 milhão de casos da doença do coronavírus de 2019. Hoje, foram 142.808 casos novos. Ao todo, são mais de 10,393 milhões de casos confirmados e 241 mil mortes.

O mundo bateu novo recorde de mortes num dia, 10.184 nesta quarta-feira, dia 11. No mundo inteiro, são mais de 52 milhões de casos e 1,284 milhão de mortes. Mais de 35,5 milhões de pacientes foram curados, mais de 14 milhões têm casos leves e 95 mil estão em estado grave.

A América do Sul soma 305 mil mortes de covid-19. No Brasil, a média diária de mortes dos últimos sete dias está em 319 e o total de óbitos passa de 163,4 mil. Meu comentário:

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Europa chega a 300 mil mortes pela covid-19

Mais de 300 mil pessoas morreram na Europa da doença do coronavírus de 2019. Com cerca de 10% da população mundial, o continente tem quase um quarto das 1,269 milhão de mortes. Os Estados Unidos registraram mais 128 mil casos e 1.346 mortes em 24 horas. O número de hospitalizações no país bateu um recorde. São quase 62 mil. 

No mundo, foram notificadas mais 9.186 mortes nesta terça-feira. O total de casos ultrapassou 51 milhões. Mais de 36 milhões de pacientes foram curados, 14 milhões apresentam sintomas leves e 95 mil estão em estado grave.

Mais 580 pessoas morreram na Itália, 532 no Reino Unido e 411 na Espanha, os maiores números desde abril. Meu comentário:

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Biden anuncia plano contra pandemia e laboratório sucesso com vacina

Dois avanços no combate à Covid-19, que não para de bater recordes de casos e de mortes

No dia em que o laboratório Pfizer anunciou que sua vacina contra o novo coronavírus tem 90% de eficácia e os Estados Unidos chegaram a 10 milhões de casos confirmados, o presidente eleito Joe Biden lançou uma nova estratégia baseada na ciência para conter a pandemia no país.

O presidente Donald Trump não só não reconhece a derrota como demitiu o secretário da Defesa, Mark Esper, o chefe do Pentágono, que meses atrás se negou a usar as Forças Armadas para reprimir as manifestações antirracistas.

O laboratório americano Pfizer e a empresa de biotecnologia alemã BioNTech afirmaram hoje que os resultados preliminares da terceira fase de testes de sua vacina indicam sucesso em mais de 90% dos casos.

Leia mais em Quarentena News e veja meu comentário:

domingo, 8 de novembro de 2020

Mundo bate novos recordes de mortes pela covid-19

 A pandemia do coronavírus de 2019 bateu novos recordes na semana passada, com 617.383 casos novos na quinta-feira e 623.365 na sexta-feira, e 9.109 mortes na quarta-feira e 9.202 na sexta-feira, superando o número de máximo de mortes anterior, de 8.530 em 17 de abril. 

Os Estados Unidos registraram novo recorde mundial de casos novos num dia, 132,7 mil na sexta-feira, alta de 57% em duas semanas, e se aproximam de 10 milhões de casos confirmados. Com mais 1.220 mortes na sexta-feira, o país registrou mais de mil mortes em 24 horas pelo quarto dia seguido.

No mundo todo, o total de casos confirmados até agora passou de 50 milhões. Está em 50.270.396, com 1.254.198 óbitos. Mais de 35,5 milhões de pacientes se recuperaram, 13,5 milhões estão em tratamento com sintomas leves e 92.426 estão em estado grave. A taxa de mortalidade dos casos encerrados está em 3%.

A média diária de mortes dos últimos sete dias no Brasil ficou em 324. Neste domingo, foram registrados 7.698 casos e 88 mortes, elevando o total de mortes para 162.374 e o de casos confirmados para 5.660.555. 

Quatro estados, entre eles São Paulo e Minas Gerais, os mais populosos, e o Distrito Federal não divulgaram atualizações. São Paulo não divulga os últimos dados desde o dia 5. O Amapá enfrenta um apagão, uma falta de energia elétrica, há três dias.

Democracia liberal vence populismo de extrema direita nos EUA

 No discurso da vitória, horas atrás em Wilmingon, no estado de Delaware, onde iniciou a carreira política, Joe Biden falou pela primeira vez como presidente eleito. Prometeu "curar os Estados Unidos" e pediu que "a sombria era de demonização acabe aqui e agora". É uma tentativa de unir e reconciliar o país dividido pela polarização política do governo Donald Trump.

A maior vitória foi da democracia liberal, que estava em jogo, como observou a vice-presidente eleita, Kamala Harris, ao apresentar Biden nesta noite. Ela fez história como a primeira mulher vice-presidente e a primeira de origem africana ou indiana a ocupar o cargo. Agradeceu "às mulheres que lutaram por igualdade, liberdade e justiça, pelo direito de voto", por abrir o caminho para ela chegar lá. Meu comentário:

sábado, 7 de novembro de 2020

Biden promete curar os EUA e acabar com a era de demonização

 Em um discurso da vitória curto, falando pela primeira vez como presidente eleito, Joe Biden prometeu nesta noite em Wilmington, Delaware, onde mora, "curar os Estados Unidos" e propôs que e "era sombria de demonização acabe aqui", lembrando que adversários políticos não são inimigos.

Foi uma vitória da democracia liberal sobre o populismo de extrema direita encarnado nos EUA por Donald Trump. Leia mais em Quarentena News.

Joe Biden está eleito presidente dos EUA

Com a vitória no estado da Pensilvânia, na terceira tentativa, aos 77 anos, o ex-vice-presidente Joe Biden somou 273 no Colégio Eleitoral e foi eleito presidente, anunciaram há pouco jornais e televisões dos Estados Unidos. 

A senadora Kamala Harris entra para a história como a primeira mulher vice-presidente e a primeira de origem africana ou indiana e fazer parte de uma chapa presidencial eleita no país.

O presidente Donald Trump e parte do Partido Republicano ainda contestam o resultado e estão movendo ações para tentar anular os votos enviados pelo correio, mas poucos acreditam que a Justiça mude o resultado das urnas sem provas consistentes de fraude, que até agora não foram apresentadas. O ex-governador da Flórida Jeb Bush, derrotado por Trump nas eleições primárias de 2016, cumprimentou Biden.

Leia mais em Quarentena News.

Biden mostra confiança na vitória e fala como presidente eleito

Em pronunciamento pouco depois da meia-noite pela hora de Brasília, o ex-vice-presidente Joe Biden declarou estar certo de que vai vencer a eleição presidencial nos Estados Unidos, mas evitou cantar a vitória antes do tempo como fez o presidente Donald Trump.

"Meus compatriotas americanos, não temos uma declaração final de vitória ainda, mas os números contam uma história clara e convincente: vamos ganhar esta corrida", afirmou Biden ao lado da candidata a vice-presidente, a senadora Kamala Harris.

No momento, a chapa democrata tem vantagem no Arizona, na Geórgia, em Nevada e na Pensilvânia, o que lhe daria mais 53 eleitores além dos 253 que já conquistou. Para ser eleito, um candidato precisa de pelo menos 270 votos no Colégio Eleitoral. Trump tem 213 votos e deve levar mais 15 na Carolina do Norte. Meu comentário:

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Economia dos EUA teve saldo de 638 mil vagas em outubro

O mercado de trabalho dos Estados Unidos registrou melhora em outubro, abrindo 638 mil vagas de emprego a mais do que fechou, mas o ritmo de contratações diminuiu e há pelo menos 10 milhões de trabalhadores empregados a menos do que no início da pandemia do coronavírus de 2019. A taxa de desemprego, medida em outra pesquisa, caiu um ponto percentual para 6,9%. 

Com a covid-19 e a incerteza em torno do resultado das eleições, a expectativa é de desaceleração da retomada da economia e do emprego. O ex-vice-presidente Joe Biden está perto da vitória, mas o presidente Donald Trump se nega a aceitar o resultado e vai à Justiça para tentar anular os votos enviados pelo correio. E a pandemia bate recordes de contágio, com 107,7 mil casos novos na quarta-feira e 121,5 mil na quinta-feira, de acordo com o jornal The New York Times.

A maior economia do mundo precisa de um novo pacote de estímulo, como pede o presidente do Conselho da Reserva Federal (Fed), o banco central americano, Jerome Powell. Como o Partido Republicano deve manter o controle do Senado, não será um estímulo tão grande quanto aos US$ 2,4 trilhões, aprovados na Câmara, onde o Partido Democrata manteve a maioria.

Virada na Geórgia e na Pensilvânia praticamente dá vitória a Biden

Como esperado, o ex-vice-presidente Joe Biden assumiu hoje a liderança nas apurações dos estados da Geórgia e da Pensilvânia, e na prática consolidou a vitória na eleição presidencial nos Estados Unidos. Ele mantém a vantagem no Arizona e em Nevada.

Diante do resultado apertado, no momento a vantagem de Biden é de 1.564 votos, a Geórgia anunciou a recontagem dos votos. Os advogados do presidente Donald Trump devem concentrar seus esforços na Pensilvânia, onde ele tinha uma vantagem de 600 mil votos antes da contagem dos votos enviados pelo correio e agora perde por mais de quase 15 mil votos.
Com a vitória do Partido Democrata, a senadora Kamala Harris será a primeira mulher de origem africana ou indiana numa chapa presidencial vencedora nos EUA. Como Biden faz 78 anos em dezembro, desde já, Harris é candidata à Casa Branca em 2024.
Nas outras eleições, o Partido Democrata está prestes a manter a maioria na Câmara dos Representantes, mas perdeu seis cadeiras. No Senado, como nenhum candidato conseguiu maioria absoluta, de acordo com a lei da Geórgia, haverá duas eleições complementares em 5 de janeiro.
Se os democratas vencerem, o Senado ficará dividido exatamente ao meio, 50 a 50. Como presidente do Senado, a vice-presidente terá o voto decisivo.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Trump dobra a aposta na denúncia vazia de fraude

Em mais um pronunciamento patético na Casa Branca, sem apresentar qualquer prova, o presidente Donald Trump insistiu que a eleição presidencial lhe está sendo roubada por uma fraude maciça, enquanto sua vantagem diminui nos estados da Geórgia e da Pensilvânia. 

Na Geórgia, o ex-vice-presidente Joe Biden está apenas 1.709 votos atrás; na Pensilvânia, a vantagem do presidente caiu para 22,5 mil. Se Biden ganhar em um desses estados e mantiver a dianteira em Nevada, será o próximo presidente dos Estados Unidos.

Três emissoras de televisão, ABC, NBC e MSNBC interromperam o pronunciamento do presidente para avisar ao público que ele estava mentindo. Mais cedo, juízes da Geórgia e de Michigan rejeitaram recursos da campanha de Trump para parar a contagem. 

O presidente pretende contestar o resultado em todos os estados onde Biden obtiver uma vitória apertada. Seus partidários protestam nas ruas de várias cidades, mas dentro do próprio Partido Republicano vozes se levantam em defesa da democracia.

O resultado das eleições também foi decepcionante para o Partido Democrata. Não houve a esperada onda azul para varrer o trumpismo, apesar do fracasso total do presidente no combate à pandemia do novo coronavírus. Os democratas perderam cadeiras na Câmara e não conseguiram virar o Senado. Meu comentário:

Biden está perto mas não garantiu a vitória

Aos 77 anos anos, faz 78 em dezembro, na terceira tentativa, o ex-vice-presidente Joe Biden está perto da Presidência dos Estados Unidos. Mas a batalha voto a voto ainda não terminou e o presidente Donald Trump anunciou que vai à Justiça pedir a recontagem dos votos de Wisconsin e para parar a apuração na Geórgia e na Pensilvânia, tendo em vista anular os votos enviados pelo correio.

Mais uma vez, as pesquisas e modelos matemáticos erraram. A expectativa era de uma vitória de Biden por 7 a 8 pontos percentuais nacionalmente no voto popular. No momento, a chapa democrata soma 72 milhões de votos (50,4%) e a chapa republicana, 68,6 milhões (48%), uma diferença de 2,4 pontos percentuais.

Com a vitória de Trump na Flórida, anunciada na noite de terça-feira, ficou aberto o caminho para a eleição do presidente. Biden virou o jogo na manhã de quarta-feira, ao assumir a liderança em Michigan e Wisconsin. Sua vantagem no voto popular está em 3.465.515, mais do que os 2.868.686 de Hillary Clinton em 2016. Meu comentário:

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Biden deve vencer a eleição presidencial nos EUA

 Com a vitória no estado de Michigan, anunciada há pouco pela rede de televisão americana CNN, o candidato da oposição à Presidência dos Estados Unidos, o ex-vice-presidente Joe Biden, marcha para a vitória na eleição ontem. 

Biden soma 253 votos eleitorais contra 213 de Trump, e lidera no Arizona e em Nevada, onde os votos que faltam vêm de redutos onde o Partido Democrata costuma vencer. Com esses dois estados, chega aos 270 votos necessários à vitória no Colégio Eleitoral.

Sem aceitar o resultado, o presidente Donald Trump recorreu à Justiça para pedir a recontagem dos votos em Wisconsin e o fim da apuração na Pensilvânia, onde sua liderança é ameaçada pelos votos enviados pelo correio.

Em pronunciamento há pouco em Delaware, onde mora, Biden evitou cantar vitória. Pediu apenas que todos os votos sejam contados: "Ninguém vai tirar nossa democracia." Ele prometeu governar para todos: "Temos de parar de considerar nossos oponentes inimigos. Não somos inimigos."

No Arizona, faltam principalmente os votos do condado onde fica Phoenix, a maior cidade do estado, tradicional reduto democrata. Arizona é o estado de John McCain, senador, herói da Guerra do Vietnã e candidato derrotado por Barack Obama em 2008, menosprezado por Trump, que disse não considerar McCain um herói porque "foi preso". A viúva, Cindy McCain, apoiou Biden.

Em Nevada, a maioria dos votos que faltam vem do condado de Las Vegas, onde os democratas costumam vencer e estão na frente. Na Pensilvânia, Trump está na frente e tenta parar a contagem dos votos enviados pelo correio, em que Biden leva vantagem.

Biden lidera em Michigan e Wisconsin, e Trump na Pensilvânia

 A eleição presidencial nos Estados Unidos marcha para um final muito apertado. O ex-vice-presidente Joe Biden tomou a dianteira hoje nos estados de Michigan e Wisconsin, onde o presidente Donald Trump venceu em 2016. Trump tem uma boa vantagem na Pensilvânia, onde ainda não foram apurados centenas de milhares de votos enviados pelo correio.

O Partido Democrata ainda espera uma virada na Pensilvânia, onde Trump também ganhou em 2016, o que daria a vitória ao oposicionista. A campanha de Trump anunciou que vai pedir uma recontagem dos votos de Wisconsin, onde o ex-vice-presidente tem uma vantagem de 20 mil votos, que não deve ser anulada na recontagem.

Biden também está na frente no Arizona e em Nevada, onde os votos a apurar vem de regiões de maioria democrata. Assim, sua vitória não parece ameaçada. Se vencer no Arizona, em Nevada, em Michigan e Wisconsin, o candidato democrata chega à Casa Branca sem necessidade de ganhar na Pensilvânia.

Na Geórgia, que tradicionalmente vota no Partido Republicano, a vantagem do presidente está diminuindo e faltam apurar votos de redutos democratas, mas Biden precisa de dois terços dos votos que faltam para levar o estado. Não precisa da Geórgia se ganhar nos estados citados acima.

Trump canta vitória e denuncia tentativa de fraude

Em pronunciamento na Casa Branca, o presidente Donald Trump acaba de se declarar vencedor da eleição presidencial de 3 de novembro e de denunciar uma suposta tentativa de fraudar o resultado. Ele prometeu recorrer à Suprema Corte para parar a contagem dos votos.

Trump vangloriou-se das vitórias no Texas, na Flórida e em Ohio, onde efetivamente venceu, mas alegou ter ganho também na Pensilvânia, em Michigan e em Wisconsin, os estados decisivos em 2016, onde a apuração ainda está longe do fim.

O vice-presidente Mike Pence falou rapidamente, agradeceu a mais de 60 milhões de americanos que votaram neles e prometeu manter a vigilância enquanto a apuração estiver em andamento, ou seja, não cantou vitória antes da hora.

Trump ganha em estados-chaves e eleição nos EUA terá final apertado

 Mais uma vez, as pesquisas estavam erradas. O presidente Donald Trump venceu a eleição presidencial na Flórida, em Ohio e em Iowa, e deve ganhar no Texas, na Geórgia e na Carolina do Norte, estados onde o ex-vice-presidente Joe Biden tinha esperança de vencer. 

Até agora, o candidato democrata só virou um estado, o Arizona, onde a apuração ainda não terminou. O resultado final está em aberto e pode não sair hoje.

Como em 2016, a eleição pode ser decidida em estados do Cinturão da Ferrugem e do Meio-Oeste, Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, a chamada Muralha Azul (cor do Partido Democrata), que Trump derrubou para chegar à Casa Branca.

Os democratas esperam tirar a vantagem que o presidente tem no momento em Michigan, onde a maioria dos votos antecipados ainda não foi computada. A oposição espera uma repetição em Michigan, na Pensilvânia e em Wisconsin do que aconteceu no estado da Virgínia, onde Trump liderou a apuração até perto do fim, mas Biden ganhou.

"Este é um jogo de xadrez onde ninguém comeu uma peça importante", comentou David Axelrod, que foi marqueteiro do presidente Barack Obama. Os democratas estão muito menos eufóricos. Tem medo de uma repetição do que aconteceu em 2016, quando a ex-secretária de Estado Hillary Clinton venceu no voto popular por pouco menos de 2,9 milhões de votos, mas perdeu no Colégio Eleitoral por causa das derrotas na Pensilvânia, em Michigan e em Wisconsin por pouco menos de 78 mil votos.

Biden fez um pronunciamento há pouco para manter o otimismo, manifestando confiança de vencer em Michigan e na Pensilvânia,

Para ser eleito presidente dos Estados Unidos, um candidato precisa de pelo menos 270 votos no Colégio Eleitoral. No momento, às 3h30 no Rio de Janeiro, Biden tem 220 e  Trump 210. O presidente deve levar mais 16 votos eleitorais na Geórgia. O resto está em aberto.

Por causa da votação pelo correio, o resultado final no decisivo estado da Pensilvânia pode demorar dias e parar na Justiça.

No Twitter, Trump se vangloria de uma grande vantagem e acusa a oposição de querer roubar a eleição. Era esperado que o presidente saísse com uma liderança inicial na apuração porque os votos pelo correio e sufragados antecipadamente serão contados depois na maioria dos estados.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Biden é o favorito numa eleição marcada pela pandemia

 Este é um artigo baseado na gravação feita ontem para o YouTube e o Instagram, explicando como funciona o Colégio Eleitoral e o que indicam as pesquisas sobre a eleição presidencial nos Estados Unidos, que ampliei um pouco para Quarentena News

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Colégio Eleitoral elegeu Trump e é sua única esperança

No século 21, EUA foram governados oito anos por presidentes sem mandato popular 

A eleição presidencial nos Estados Unidos não é nacional nem direta. Como o país é uma federação, cada estado realiza sua eleição, que escolhe delegados para um Colégio Eleitoral de 538 membros. Este número reproduz o número de deputados que cada estado tem na Câmara de Representantes, num total de 435, e no Senado (100), e mais três pelo Distrito de Colúmbia, onde fica a capital, Washington. Os representantes do DC têm direito a voz mas não a voto no Congresso.

Como 48 dos 50 estados dão todos os delegados ao partido vencedor, em cinco vezes, o ganhador no voto popular não foi eleito presidente. Três vezes foram no século 18, quando a democracia era novidade e a elite dirigente se reservou um papel de árbitro final do processo para evitar que um maluco chegasse à Casa Branca. Mas, desde o início do século 20, os EUA foram governados oito anos por presidentes que perderam a eleição.

O presidente Donald Trump sofreu a maior derrota e só o Colégio Eleitoral pode reelegê-lo. Meu comentário explicando como funciona o sistema eleitoral:

Grávidas com covid-19 correm maior risco de ir para UTI

 A maioria das grávidas que pegou a doença do coronavírus de 2019 não teve casos graves, mas correm risco muito maior do que as outras mulheres de precisa de tratamento intensivo, concluiu um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. As autoridades federais americanas colocaram hoje a gravidez entre os fatores de risco para a covid-19.

O CDC examinou os casos de 409.462 mulheres de 15 a 44 anos que desenvolveram sintomas da doença, sendo 23.434 grávidas. Estas correm muito mais risco de serem entubadas e precisarem de ventilação mecânica e 70% mais risco de morrer.

"Estamos dizendo agora que as grávidas tem um risco maior de ter uma doença grave. Antes, dizíamos que poderia haver um risco maior", declarou a Drª Sascha Ellington, uma das autoras do relatório da pesquisa. "O risco para mulheres de 15 a 44 anos é pequeno, mas vemos um risco maior associado à gravidez."

Na véspera da eleição presidencial, os EUA chegaram a 9,282 milhões de casos confirmados e 232.486 mortes. Se as pesquisas estiverem corretas e o ex-vice-presidente Joe Biden for eleito presidente, o descaso com a covid-19 será o principal responsável pela derrota do presidente Donald Trump. Em comício, Trump ameaçou demitir o maior epidemiologista do país. Dr. Anthony Fauci.

O mundo registra até agora 46,857 milhões de casos confirmados e 1,204 milhão de mortes. Mais de 34 milhões de pacientes foram curados, 11 milhões têm sintomas leves e 86,5 mil estão em estado grave. A taxa de mortalidade dos casos encerrados está em 3%.

Neste feriado de Dia de Finados, o Brasil registrou mais 168 mortes e 8.563 casos novos da covid-19. A média diária de mortes caiu para 405. É a menor desde o início de maio, mas o país chora 160.272 mortes em 5,553 milhões de casos diagnosticados.

Pandemia bate novos recordes de contágio

 EUA e Europa enfrentam picos de contaminação e aumento de hospitalizações e mortes

Os números da pandemia do coronavírus de 2019 não param de crescer. No mundo, os novos diagnósticos chegaram a 573 mil num dia. Há menos mortes na segunda onda. No dia 30, foram 7.512. O máximo foi 8.514 em 17 de abril.

Até agora, o total de casos diagnosticos está em 46 milhões e o total de mortes perto de 1,2 milhão. Mais de 33 milhões de pacientes se recuperaram, 11,6 milhões estão em tratamento com sintomas leves e mais de 84 mil estão em estado grave. A taxa de mortalidade dos casos encerrados está em 3%.

Leia mais em Quarentena News.

domingo, 1 de novembro de 2020

Comícios de Trump causaram 30 mil casos e 700 mortes, estima Stanford

 Os comícios realizados pelo presidente Donald Trump de 20 de junho a 22 de setembro infectaram pelo menos 30 mil pessoas e causaram mais de 700 mortes pela doença do coronavírus de 2019, estimou um estudo da Universidade Stanford, de Palo Alto, na Califórnia. A dois dias da eleição presidencial, o maior pico de contaminação nos Estados Unidos desde o início da pandemia reforça a tendência de vitória do candidato da oposição, o ex-vice-presidente Joe Biden.

Até agora, os EUA registraram 9,1 milhões de casos confirmados e 230,8 mil mortes. Com o contágio em alta em quase todos os estados e a metade batendo recordes de contaminação, o país bateu na sexta-feira o recorde mundial de casos novos num dia, 99.784, superando os 97.894 da Índia em 17 de setembro, de acordo com o jornal The New York Times. Biden lidera por 7,2 a 7,8 pontos percentuais na média das pesquisas.

No Brasil, com mais 202 mortes e 10.084 casos novos notificadas neste domingo, o total ultrapassou a marca de 160 mil mortes em 5,545 milhões de casos confirmados. A média diária de mortes dos últimos 7 dias ficou em 420, com tendência de queda. Pelo menos cinco estados associam o aumento das infecções à campanha para as eleições municipais de 15 e 29 de novembro: Amapá, Bahia, Espírito Santo, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Na Europa, a França registrou mais 46.290 casos novos no domingo. O total no país chegou a 1,459 milhão de casos confirmados e 37 mil mortes.

A Eslováquia testou 2,58 milhões de pessoas, a metade da população, em um dia e encontra 1% contaminado. O país teve uma das melhores respostas à pandemia na Europa. Com 5,46 milhões de habitantes, a Eslováquia registra 60 mil casos confirmados e 219 mortes.

No início da primeira onda, em março, o presidente e o primeiro-ministro eslovacos foram a um programa de televisão com um dos jornalistas mais prestigiados do país. Num intervalo comercial, foram convencidos a usar máscaras no resto da entrevista. A partir daí, a população seguiu o exemplo.

O secretário de Habitação do Reino Unido esclareceu que as mudanças estão permitidas durante o segundo confinamento. Corretores de imóveis podem trabalhar, assim como a construção civil. Mas todos devem observar os protocolos de segurança contra a covid-19. Há uma tendência dos governos de tentar manter a economia funcionando, menos o comércio não essencial, durante esta segunda onda de contaminação.

Neste domingo, o Reino Unido notificou mais de 23.254 casos novos e 162 mortes. A polícia dispersou várias reuniões sociais proibidas na Inglaterra, inclusive um show de música com mil pessoas na plateia e um batizado com 200 convidados.

Na Espanha, mais de 30 pessoas foram presas em Madri quando protestavam contra o reconfinamento. Os manifestantes tocaram fogo em lixeiras e tentaram bloquear ruas. Também houve protestos em Barcelona, Burgos, Málaga, Santander, Valência e Vitória. O primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez pediu o fim do "comportamento violento e irracional". Na semana passada, o Congresso da Espanha prorrogou o estado de emergência até 9 de maio de 2021.