A maioria das grávidas que pegou a doença do coronavírus de 2019 não teve casos graves, mas correm risco muito maior do que as outras mulheres de precisa de tratamento intensivo, concluiu um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. As autoridades federais americanas colocaram hoje a gravidez entre os fatores de risco para a covid-19.
O CDC examinou os casos de 409.462 mulheres de 15 a 44 anos que desenvolveram sintomas da doença, sendo 23.434 grávidas. Estas correm muito mais risco de serem entubadas e precisarem de ventilação mecânica e 70% mais risco de morrer.
"Estamos dizendo agora que as grávidas tem um risco maior de ter uma doença grave. Antes, dizíamos que poderia haver um risco maior", declarou a Drª Sascha Ellington, uma das autoras do relatório da pesquisa. "O risco para mulheres de 15 a 44 anos é pequeno, mas vemos um risco maior associado à gravidez."
Na véspera da eleição presidencial, os EUA chegaram a 9,282 milhões de casos confirmados e 232.486 mortes. Se as pesquisas estiverem corretas e o ex-vice-presidente Joe Biden for eleito presidente, o descaso com a covid-19 será o principal responsável pela derrota do presidente Donald Trump. Em comício, Trump ameaçou demitir o maior epidemiologista do país. Dr. Anthony Fauci.
O mundo registra até agora 46,857 milhões de casos confirmados e 1,204 milhão de mortes. Mais de 34 milhões de pacientes foram curados, 11 milhões têm sintomas leves e 86,5 mil estão em estado grave. A taxa de mortalidade dos casos encerrados está em 3%.
Neste feriado de Dia de Finados, o Brasil registrou mais 168 mortes e 8.563 casos novos da covid-19. A média diária de mortes caiu para 405. É a menor desde o início de maio, mas o país chora 160.272 mortes em 5,553 milhões de casos diagnosticados.
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