Com a vitória no estado de Michigan, anunciada há pouco pela rede de televisão americana CNN, o candidato da oposição à Presidência dos Estados Unidos, o ex-vice-presidente Joe Biden, marcha para a vitória na eleição ontem.
Biden soma 253 votos eleitorais contra 213 de Trump, e lidera no Arizona e em Nevada, onde os votos que faltam vêm de redutos onde o Partido Democrata costuma vencer. Com esses dois estados, chega aos 270 votos necessários à vitória no Colégio Eleitoral.
Sem aceitar o resultado, o presidente Donald Trump recorreu à Justiça para pedir a recontagem dos votos em Wisconsin e o fim da apuração na Pensilvânia, onde sua liderança é ameaçada pelos votos enviados pelo correio.
Em pronunciamento há pouco em Delaware, onde mora, Biden evitou cantar vitória. Pediu apenas que todos os votos sejam contados: "Ninguém vai tirar nossa democracia." Ele prometeu governar para todos: "Temos de parar de considerar nossos oponentes inimigos. Não somos inimigos."
No Arizona, faltam principalmente os votos do condado onde fica Phoenix, a maior cidade do estado, tradicional reduto democrata. Arizona é o estado de John McCain, senador, herói da Guerra do Vietnã e candidato derrotado por Barack Obama em 2008, menosprezado por Trump, que disse não considerar McCain um herói porque "foi preso". A viúva, Cindy McCain, apoiou Biden.
Em Nevada, a maioria dos votos que faltam vem do condado de Las Vegas, onde os democratas costumam vencer e estão na frente. Na Pensilvânia, Trump está na frente e tenta parar a contagem dos votos enviados pelo correio, em que Biden leva vantagem.
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