Apesar do aumento do contágio pela doença do coronavírus de 2019 e da advertência das autoridades de saúde, dezenas de milhões de americanos devem viajar no feriadão que começa na quinta-feira, quando os Estados Unidos festejam o Dia Nacional de Ação de Graças.
Nas últimas duas semanas, os EUA bateram sucessivos recordes do número de casos novos por, com média superior a 160 mil por dia, um pico de 198.585 na sexta-feira e alta de 59%. O total de casos no país passa de 12,226 milhões, com 256.745 mortes e um aumento de 62% em duas semanas. Na sexta-feira, 1.428 americanos morreram de covid-19.
A Guarda Nacional foi enviada para El Paso, no Texas, junto à fronteira do México, onde o sistema de saúde entrou em colapso e os cadáveres se acumulam em dez necrotérios refrigerados. Os soldados vão ajudar a remover os corpos.
Os EUA pretendem iniciar a vacinação em 11 de dezembro, assim que a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) aprovar a vacina do laboratório americano Pfizer e da empresa de biotecnologia alemã BioNTech.
No Brasil, o Ministério da Saúde anunciou neste domingo a assinatura de "cartas de intenções não vinculantes" com cinco laboratórios - Pfizer, Janssen, Moderna, Bharat Biotech e o Fundo de Investimento Direto da Rússia, responsável pela vacina Sputnik-V. As compras só serão concretizadas depois do fim dos testes clínicos e da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A vacina chinesa CoronaVac, comprada pelo governo do estado de São Paulo, objeto de uma guerra de vacinas do presidente Jair Bolsonaro contra o governador João Dória, não está na lista do governo federal.
Neste domingo, foram registradas mais 181 mortes e 18.276 casos novos, elevando o total para 169.197 óbitos e 6.070.419 casos confirmados. A média diária de mortes dos últimos sete dias está em 484, em tendência de alta em relação a duas semanas atrás.
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