sexta-feira, 20 de novembro de 2020

EUA podem chegar a 470 mil mortes por covid em 10 de março

 Pelas projeções do Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington em Seattle, os Estados Unidos podem chegar em 10 de março com 470 mil mortes pela pandemia do coronavírus de 2019, presumindo que pelo menos 40 estados tomarão medidas de distanciamento social. Se os governadores dos estados não fizerem nada, a estimativa é de 658 mil mortes.

Nesta sexta-feira, foram mais de 2 mil mortes e 187.428 casos novos nos EUA, que tiveram até agora 11,9 milhões de casos confirmados e 254.383 mortes, os maiores números da pandemia, que completou um ano em 17 de novembro. Há 83 mil americanos hospitalizados, um recorde na pandemia. Neste ritmo, o país terá mais de mais de 300 mil mortes antes do fim do ano. 

Em dezembro e janeiro, o sistema de saúde dos EUA estará sujeito a um excesso de casos da covid-19. Se 95% das pessoas usarem máscaras, 65 mil vidas podem ser salvas. A contaminação está em alta em 49 dos 50 estados americanos. Desde o início de novembro, houve 68 mil casos novos em campi universitários.

Hoje, o laboratório Pfizer e a empresa de biotecnologia alemã BioNTech pediram hoje autorização para uso de emergência à Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA para sua vacina. Depois de examinar os dados dos testes clínicos, a FDA vai enviar o processo ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças, que vai revisar os dados e fazer recomendações sobre a campanha de vacinação.

Antes da aprovação final, esperada para meados de dezembro, cientistas independentes de reexaminar as informações sobre eficácia e segurança da vacina.

No mundo inteiro, já são 57,5 milhões de casos confirmados e 1.371.583 mortes. Mais de 40 milhões de pacientes foram curados, 16 milhões de pacientes com sintomas leves e 102 mil em estado grave. A taxa de mortalidade dos casos encerrados permanece em 3%.

O Brasil notificou mais 521 mortes e 34.516 casos novos de Covid-19. O total de casos passou de 6 milhões e o de mortes chegou a 168.662. Com as médias de mortes e de casos em alta, o país corre risco de uma segunda onda.

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