Os líderes de 15 países da Ásia e do Oceano Pacífico anunciaram hoje a conclusão do maior acordo comercial da história para reduzir em até 90% em dez anos as barreiras entre países com um terço da população e da produção mundiais, inclusive a China, o Japão e a Coreia do Sul. Até 2030, a Parceria Econômica Regional Ampla (RCEP) deve agregar US$ 200 bilhões, quase R$ 1,15 trilhão, por ano à economia mundial.
No primeiro dia de seu desgoverno, o presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos da Parceria Transpacífica (TPP). O objetivo do governo Barack Obama era criar uma ordem econômica regional à qual a China teria de aderir aceitando as regras preexistentes. É mais uma herança maldita de Trump que reduz a importância dos EUA.
A RCEP aproveita os acordos de livre comércio assinados pela Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) - Brunei, Camboja, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Tailândia e Vietnã - e os transforma num pacto multilateral único com a Austrália, a China, o Japão, a Coreia do Sul, a Austrália e a Nova Zelândia. Ficam de fora os Estados Unidos, o Canadá, a Rússia e os países da América Latina que faziam parte da TPP (Chile, México e Peru).
Enquanto os EUA, sob Trump, recuaram para um nacionalismo isolacionista, a China dobra a aposta na globalização e no livre comércio,
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