terça-feira, 30 de junho de 2020

EUA podem ter 100 mil novas infecções por dia, adverte Dr. Fauci

O número de casos novos da doença do coronavírus de 2019 nos Estados Unidos aumentou 80 por cento em duas semanas. Se as pessoas não usarem máscaras e não mantiveram a distância de dois metros umas das outras, o total de novos casos por dia pode chegar a 100 mil, advertiu nesta terça-feira o Dr. Anthony Fauci, principal epidemiologista da força-tarefa da Casa Branca. 

Na semana passada, o aumento foi de 46%. Sete por cento dos testes deram positivo. Quatro estados do Sul, Califórnia, Arizona, Texas e Flórida, são responsáveis pela metade dos casos.

No mundo inteiro, são 10 milhões e meio de casos confirmados e mais de 510 mil mortes. Quase 5,8 milhões de pacientes se salvaram. A taxa de mortalidade dos casos encerrados está em 8%.

O Brasil registrou mais 1.271 mortes nesta terça-feira. O total de óbitos chegou a 59.659. Houve quase 38 mil casos novos e o total de casos confirmados chegou a 1,408 milhão.

A União Europeia abre neste 1º de julho as fronteiras externas para 14 países, entre eles a Austrália, o Canadá, o Japão e o Uruguai, único país da América Latina. Os EUA, o Brasil e a Rússia estão fora por terem o maior número de casos da covid-19. A China pode ser incluída se houver reciprocidade.

Nesta terça-feira, o Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unido revelou que a economia do país caiu 2,2% por cento no primeiro trimestre, antes do impacto mais forte da pandemia. O país só entrou em quarentena em 23 de março. A queda em abril foi superior a 20% mas só entra no produto interno bruto do segundo trimestre.

O primeiro-ministro Boris Johnson anunciou um programa de obras públicas de 5 bilhões de libras, cerca de R$ 33,8 bilhões, para relançar a economia britânica.

Apesar da pandemia do novo coronavírus, depois de uma forte queda inicial, as ações de empresas americanas tiveram no segundo trimestre o melhor desempenho desde 1998.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) registrou uma queda de 14% nas horas trabalhadas no primeiro semestre, equivalentes a menos 400 milhões de empregos.

A África enfrenta pior choque econômico desde 1970, alerta a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva. O produto regional bruto deve cair 3,2 por cento.

O total de desempregados no Brasil subiu para 12,7 milhões e 5 milhões de trabalhadores desalentados, que desistiram de procurar emprego no momento, não entram na estatística como desempregados. Meu comentário:

China acaba com a autonomia de Hong Kong

Por unanimidade, o Congresso Nacional do Povo da China aprovou hoje uma Lei de Segurança Nacional para Hong Kong que acaba com a autonomia administrativa que o território tinha desde que foi devolvido pelo Reino Unido em 1º de julho de 1997.

A nova lei, elaborada sem a menor participação das autoridades locais, criminaliza qualquer ato de "secessão, subversão, terrorismo ou colusão com forças estrangeiras". Ameaça a liberdade de expressão, a independência do Judiciário e as liberdades democráticas. Atacar prédios públicos e bloquear o trânsito são considerados ações terroristas. A pena máxima é prisão perpétua.

Pelo acordo feito em 1984 pelo líder chinês Deng Xiaoping e a então primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher, o regime comunista se comprometeu a manter as liberdades públicas em Hong Kong com base na fórmula "um país, dois sistemas" durante pelo menos 50 anos.

Desde 9 de junho de 2019, havia uma onda de manifestações de protesto no território, inicialmente contra um projeto de lei que permitia a extradição de cidadãos de Hong Kong para responder a processos na China continental. Evoluiu para exigir eleições diretas para governador e o Conselho Legislativo. O projeto da extradição foi abandonado, mas agora está incluído na nova lei.

A ditadura comunista de Xi Jinping na República Popular da China nunca aceitou os protestos, que acusa de ser um movimento pela independência do território insuflado por potências estrangeiras como os Estados Unidos e o Reino Unido. Na verdade, é uma luta pela democracia.

Como a governadora Carrie Lam, nomeada pelo regime comunista chinês, não conseguiu controlar as manifestações, há muito se esperava uma intervenção de Beijim. Se o Exército Popular de Libertação fosse enviado, a repercussão política seria enorme. Então, veio pela via legislativa.

O fim da autonomia compromete a independência do Judiciário de Hong Kong, um dos principais centros financeiros da Ásia, por onde entrou boa parte do capital estrangeiro que financiou o extraordinário desenvolvimento da China nas últimas décadas. Agora, Cingapura se prepara para ocupar este lugar.

Em resposta, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ofereceu cidadania para 3 milhões de cidadãos de Hong Kong. A República da China em Taiwan, que a ditadura militar de Beijim considera uma província rebelde, fez a mesma oferta.

Os Estados Unidos vão suspender as preferências comerciais a Hong Kong e impor as tarifas de importação aplicadas na guerra comercial do presidente Donald Trump contra a China.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Pandemia acelera nos EUA e tem novos surtos na Ásia

A pandemia se agrava. No fim de semana, o total de casos confirmados passou de 10 milhões e o de mortes de 500 mil. A Organização Mundial da Saúde adverte que a pandemia está longe do fim e vai enviar uma equipe à China na próxima semana para investigar a origem da doença do coronavírus de 2019.

Os Estados Unidos têm um quarto do total de casos no mundo inteiro, quase 2,682 milhões, mais mortes, 128 mil, e registram duas vezes mais casos novos do que duas semanas atrás, enquanto China, Japão, Coreia do Sul e Austrália têm novos picos de infecção. 

No domingo, foram registrados mais de 42 mil casos novos nos Estados Unidos. Nas últimas semanas, houve aumento do ritmo de infecções em 38 dos 50 estados americanos, de acordo com a Rádio Pública Nacional.

O Brasil registrou mais 727 mortes em 24 horas, chegou a 58.385 óbitos e mais 25.234 casos novos, elevando o total para 1.370.488.

A China aprovou uma vacina que será aplicada nos militares. No mundo inteiro, há 147 vacinas em desenvolvimento. No fim de semana, o governo brasileiro anunciou um acordo com o laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford, na Inglaterra, que estão desenvolvendo a vacina mais promissora. 

Hoje, o Dr. Anthony Fauci, principal epidemiologista da força-tarefa da Casa Branca, disse que ficará satisfeito com uma vacina que tinha eficácia em 70 a 75 por cento dos casos.

Sob o impacto da pandemia, uma onda verde dominou o segundo turno das eleições municipais da França. O partido Europa Ecologia-Os Verdes (EELV), fundado em 2010 por Daniel Cohn-Bendit, Dani Le Rouge, Dani o Vermelho, líder da Revolução dos Estudantes de maio de 1968, ganhou em Lyon, Bordeaux, Estrasburgo, Poitiers, Besançon, Annecy e Grenoble, e apoiou os candidatos vencedores em Paris, Marselha e Montpellier.

"Isto lembra as eleições municipais de 1977", quando a esquerda ganhou, antecipando a vitória do socialista François Mitterrand na eleição presidencial de 1981, festejou o secretário-geral do Europa Ecologia-Os Verdes, Julian Bayou.

Foi uma derrota para A República em Marcha (LREM), do presidente Emmanuel Macron, que não conseguiu se firmar como um partido municipalista. Uma aliança de esquerda se reconstitui, pressionando o presidente. Ex-ministro das Finanças do presidente socialista François Hollande (2012-17), Macron teve de se alinhar à centro-direita.

Hoje, numa guinada ecológica, o presidente recebeu no Palácio do Eliseu a Convenção Cidadã pelo Clima e só rejeitou três de suas 149 propostas: um imposto de 4% sobre dividendos, sob a alegação de que desestimularia o investimento; uma redução da velocidade máxima nas estradas de 130 para 110 km/h; e a introdução da proteção ambiental como meta prioritária no preâmbulo da Constituição da França.

Macron anunciou que não vai apoiar o acordo de livre comércio da União Europeia com o Mercosul enquanto o Brasil não cumprir o compromisso de proteger o meio ambiente e a Amazônia.

Nesta quarta-feira, começa o terceiro trimestre do ano, quando há uma esperança de recuperação econômica no Leste da Ásia e na Europa, enquanto os Estados Unidos, a América Latina, o Sul da Ásia, a África e o Oriente Médio vão continuar lutando contra o impacto da pandemia.

O Brasil perdeu 1,4 milhão de empregos com carteira assinada em três meses. Mais 11,6 milhões tiveram salários reduzido para não perder o emprego.

A economia argentina desabou 26,4% em abril e deve fechar o ano com queda de até 12% no produto interno bruto, pior do que os 10,9% de 2002, depois do colapso da dolarização da era Carlos Menem (1989-99).

O economista Edmar Bacha, diretor do Instituto de Pesquisas Econômicas Casa das Garças e um dos pais do Plano Real, prevê uma mudança estrutural depois da pandemia, com aumento dos gastos públicos e maior preocupação com a desigualdade social e a distribuição da riqueza. Meu comentário:

Onda verde nas eleições municipais na França

Ao ganhar as eleições municipais em Lyon, Bordéus, Estrasburgo, Poitiers, Besançon, Annecy e Grenoble, e apoiar os candidatos vencedores em Paris, Marselha e Montpellier, os verdes se impõem como uma grande força política na França de oposição ao presidente Emmanuel Macron, noticiou o jornal Le Monde.

O partido Europa Ecologia-Os Verdes (EELV), fundado em 2010 por Daniel Cohn-Bendit, Dani le Rouge, líder da Revolução dos Estudantes de Maio de 1968, sem deputados na Assembleia Nacional, foi o grande vitorioso das eleições municipais francesas, cujo segundo turno foi disputado ontem. Em Paris, apoiou a reeleição da prefeita socialista Anne Hidalgo, com 49% dos votos.

Foi uma derrota para A República em Marcha (LREM), o partido do presidente Macron. Uma aliança de esquerda se reconstitui, pressionando o presidente, que foi ministro das Finanças do presidente socialista François Hollande (2012-17), a se alinhar à centro-direita.

O primeiro-ministro Edouard Philippe, que veio do partido gaullista Os Republicanos (LR), salvou a honra do governo ganhando em Le Havre. Com vitórias em Nice e Toulouse, LR se firma como o partido dominante nas cidades de médio porte, com mais de 9 mil habitantes.

A Reunião Nacional, de extrema direita, conquistou em Perpignan, na fronteira com a Espanha, sua segunda vitória numa grande cidade, de mais de 100 mil habitantes, depois de vencer em Toulon em 1995. No primeiro turno, havia confirmado o controle sobre 7 das 11 cidades onde venceu em 2014. Ganhou mais duas e perdeu duas no domingo.

Havia rumores de que Macron poderia demiti-lo em caso de derrota do governo, mas Philippe se tornou mais popular do que o presidente, considerado arrogante e elitista, durante a quarentena. Se for afastado, pode desafiar Macron na eleição presidencial de 2022. Em pesquisa do jornal direitista Le Figaro, 75% apoiam a manutenção de Philippe na chefia do governo.

"Isto lembra as eleições municipais de 1977", quando a esquerda ganhou, antecipando a vitória do socialista François Mitterrand na eleição presidencial de 1981, festejou o secretário-geral do partido, Julian Bayou.

"Apesar das coalizões anticlima, apesar dos insultos na campanha, os prefeitos ecologistas foram reeleitos e novas vitórias permitem à ecologia se ancorar duradouramente em numerosas cidades e grandes metrópoles - e também em numerosas vilas e bairros populares", acrescentou.

Para o eurodeputado verde Yannick Jadot, uma das estrelas do partido, "é uma virada política em nosso país. A paisagem se recompõe ao redor da ecologia, de um projeto rico. É uma reação à impotência e à falta de escolhas do governo nas questões ecológicas e sociais, à verticalidade de seu poder."

Mesmo com uma abstenção recorde (60%) e um grande intervalo desde o primeiro turno, em 15 de março, o adiamento por causa do confinamento imposto pela pandemia do novo coronavírus não tirou o ímpeto do movimento verde. 

Ao contrário. "A leitura da pandemia se fez ao redor da ecologia, com o questionamento dos estilos de vida e de consumo que metem à prova nossos ecossistemas", analisou o diretor do Departamento de Opnião do Instituto Francês de Opinião Pública (IFOP), Jérôme Fourquet, coautor do livro Em Imersão: uma pesquisa sobre uma sociedade confinada.

Na sua opinião, "o confinamento foi um acelerador. As pessoas querem mais localismo e uma baixa do consumo frenético. Esse período reforçou os temas do EELV."

domingo, 28 de junho de 2020

Pandemia tem recorde de 189 mil casos em 24 horas

No início da semana em que fará seis meses que a China comunicou oficialmente à Organização Mundial da Saúde (OMS) a existência da doença do novo coronavírus, a pandemia bateu novo recorde, com 189 mil casos novos registrados em 24 horas.

No fim de semana, o total de pessoas infectadas passou de 10 milhões de pessoas, chegando a 10.249.741, com 504.490 mortes e 5.557.974 pacientes curados.

Os Estados Unidos tiveram até hoje 2.637.077 casos e 128.437 mortes. No domingo, pela quarto dia seguido bateram seu recorde de casos novos, com 44,7 mil. Só o estado da Flórida, teve mais 18 mil casos novos no fim de semana.

O Brasil vem em segundo lugar. Com mais 555 mortes registradas neste domingo, o total de óbitos chegou a 57.659. Houve mais 46.860 casos novos, a maior quantidade no mundo inteiro, elevando o total de casos confirmados no país para 1.345.254.

Depois de tentar esconder a doença no primeiro momento, o regime comunista chinês avisou à OMS em 31 de dezembro de 2019 sobre uma síndrome respiratória aguda grave, uma espécie de pneumonia, cuja origem foi rastreada num mercado de carnes na cidade de Wuhan. Mais tarde, estudos indicaram que o primeiro caso teria ocorrido em 17 de novembro.

O médico oftalmologia Li Wenliang, que havia dado o alerta no fim de dezembro, foi preso e interrogado em 3 de janeiro, acusado de espalhar  boato alarmistas. Uma semana depois ele ficou doente e morreu em 7 de fevereiro. Virou herói nacional.

Antes, em 20 de janeiro, a China reconheceu que a covid-19 poderia ser transmitida de pessoa para pessoa. Um vírus de morcego teria infectado humanos, talvez passando por outra espécie animal, o pangolim. Em 23 de janeiro, o governo chinês impôs um confinamento total à cidade de Wuhan que durou 76 dias e ajudou a controlar a situação no país.

No Brasil, o primeiro caso foi registrado em 26 de fevereiro, mas o presidente Jair Bolsonaro não deu importância à doença e sempre se recusou a apoiar as políticas de confinamento adotadas por estados e municípios.

A epidemia se internacionalizou com surtos na Coreia do Sul, na Itália e no Irã. Em 9 de março, a Itália se tornou o primeiro país da história a entrar em quarentena coletivamente. Dois dias depois, finalmente, OMS reconheceu que se tratava de uma pandemia.

Em 13 de março, mais de dois meses depois de ser advertido pelo serviço secreto do Exército dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump decretou estado de emergência nacional. Ainda em março, a Itália, a ?Espanha, a França e os EUA ultrapassaram a China em número de casos e de mortes pela doença.

Logo ficou evidente que a reação do mercado não seria suficiente. Os governos já mobilizaram US$ 11 trilhões para sustentar a economia e evitar uma depressão econômica. De qualquer forma, deve ser a pior crise econômica mundial desde a Grande Depressão (1929-39).

sábado, 27 de junho de 2020

Pandemia chega a 10 milhões de casos e mais de 500 mil mortes

O número de casos confirmados da doença do coronavírus de 2019 (covid-19) atingiu hoje a marca de 10 milhões. Está em 10.081.545, com 5.458.369 pacientes curados. O total de mortos chegou a 501.298, 8% do total de casos encerrados.

Com mais 994 mortes registradas neste sábado, o total de óbitos pela pandemia do novo coronavírus no Brasil está em 57.103. Houve 35.877 casos novos em 24 horas, elevando o total de casos confirmados para 1.315.941. O país é o segundo em casos confirmados e número absoluto de mortes.

Os Estados Unidos são o primeiro, com quase 2,6 milhões de casos confirmados da covid-19 e mais de 128 mil mortes. Quase todos os estados americanos reativaram suas economias, muitos cedo demais. Durante a semana, 33 tiveram aumento no número de casos novos.

Na Califórnia, o estado mais populoso do país, houve um aumento de 32% nas hospitalizações pela doença nos últimos 14 dias, informou o jornal Los Angeles Times.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Brasil lidera média semanal de casos novos da covid-19 há 27 dias

O Brasil teve 46 mil 907 casos novos em 24 horas e 1.055 mortes pela doença do coronavírus de 2019 registradas hoje o total de mortos chegou a 56.109 e o total de casos confirmados 1280.054. Há 27 dias, é líder mundial de casos novos da covid-19. 

São Paulo chegou a 258.508 casos confirmados e quase 14 mil mortes. Se fosse um país, estaria em nono lugar no número de casos, logo atrás do Peru e do Chile. O Rio de Janeiro tem 108.497 casos confirmados e quase 9,6 mil mortes. Se fosse um país, seria o 19º do mundo em número de casos.

Os Estados Unidos bateram seu recorde de casos novos pelo terceiro dia seguido. A metade foi diagnosticada em jovens de até 35 anos que não respeitaram o distanciamento social com a reabertura da economia.

A população de origem latino-americana registrou um aumento de 32% dos casos novos. A Flórida, estado que deve ser o novo foco principal da pandemia nos Estados Unidos, registrou mais 8 mil e 900 casos na sexta-feira. 

Sob protestos da extrema direita, o governador do Texas, Greg Abbott, fechou todos os bares. No condado de Harris, onde fica Houston, que tem 91% dos leitos de UTI ocupados, a ordem é ficar em casa.

Com 509 mil casos, a Índia é o quarto país em número de infecções, depois dos Estados Unidos, do Brasil e da Rússia. Para conter a pandemia, o governo indiano pretende examinar todos os 29 milhões de habitantes da capital, Nova Déli, que está tendo três vezes casos novos do que Mumbai, a maior cidade e principal centro econômico. A Índia registra 15.689 mortes.

A Argentina endurece a quarenta. De 1º a 17 de julho, 70 mil lojas serão fechadas. Só serão autorizadas atividades essenciais nas áreas críticas. Será proibido sair para fazer exercícios físicos na rua. 

Com mais 2.886 casos novos num dia, 92% na cidade e na província de Buenos Aires, o total de casos confirmados passou de 55 mil. Houve mais 34 mortes, elevando o total para 1.184.

A Organização Mundial da Saúde considera a vacina produzida pelo laboratório britânico AstraZeneca e a Universidade de Oxford, na Inglaterra, que está em testes clínicos no Brasil, a mais avançada do mundo.

Ao abrir suas fronteiras externas em 1º de julho, a União Europeia deve barrar viajantes dos Estados Unidos, do Brasil e da Rússia, os três países com o maior número de casos da covid-19.

Em Nova York, o Índice Dow Jones, da Bolsa de Valores de Wall Street, caiu mais de 730 pontos ou 2,84 por cento por causa do risco que o aumento da contaminação pelo coronavírus representa para a reabertura da economia. 

A Bolsa de São Paulo recuou 2,24 por cento. Apesar da intervenção do Banco Central, o dólar subiu para 5 reais e 46 centavos. Meu comentário:

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Brasil tem 55 mil mortes e EUA batem recorde de casos novos

Com 40 mil casos novos em 24 horas, os Estados Unidos batem pelo segundo dia seguido o recorde de contaminação pela doença do coronavírus de 2019 e o Brasil chega a 55 mil mortes. 

Na Europa, na semana passada, o número de casos novos da pandemia aumentou pela primeira vez depois de meses, observou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

No mundo inteiro, o total de casos confirmados passou de 9,71 milhões, com quase 492 mil mortes e 5,28 milhões pacientes curados. Os EUA têm 2,5 milhões casos confirmados e 126.780 mortes. 

Por causa da subnotificação e de ser o vigésimo quinto país em testes por habitante, o diretor do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), dr. Robert Redfield, estima que o número real de casos seja de pelo menos 16 milhões.

O número de casos na América Latina triplicou em um mês, passando de 2 milhões. Com mais 1.180 mortes em 24 horas, o Brasil soma um total de 55.054 mortes e mais de 1,233 milhão de casos confirmados.

O comércio internacional sofreu uma queda recorde de 12,1% em volume em abril, depois de uma queda de 2,4 em março, acumulando uma redução de 16,2%, de acordo com o Instituto Holandês de Análise de Política Econômica.

Mais 1,48 milhão de americanos pediram seguro-desemprego na semana passada, elevando o total desde o início da crise econômica gerada pela covid-19 para mais de 47 milhões.

No Brasil, o governo prorrogou por três meses a ajuda de emergência para pessoas sem renda.

Na Espanha, o governo apresentou um anteprojeto para regulamentar o trabalho em casa. Pela Lei do Trabalho à Distância, será voluntário e as empresas terão de pagar todos os custos diretos e indiretos, e respeitar os limites em horas da jornada de trabalho. 

Os trabalhadores terão o direito de negociar um horário flexível e à desconexão digital, para não ficar 24 horas ligados no ambiente de trabalho. Meu comentário:

quarta-feira, 24 de junho de 2020

FMI prevê uma recessão mundial ainda pior em 2020

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê uma recessão ainda pior para a economia mundial neste ano e uma forte recuperação no ano que vem, se a pandemia do novo coronavírus for controlada. 

As maiores quedas entre as principais economias do mundo serão na Itália, na Espanha e na França. O México, Argentina e o Brasil vêm um pouco atrás. 

A Organização Mundial da Saúde espera que o número de casos confirmados da doença do coronavírus de 2019 chegue a dez milhões ainda nesta semana. Quase metade das mortes nas últimas duas semanas aconteceram na América Latina.

Nesta quarta-feira, mais uma vez, o Brasil teve mais de mil mortes e mais de 40 mil casos novos em 24 horas. Em Goiás, em Minas Gerais, no Paraná, no Rio Grande do Norte, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o número de mortes por dia é maior do que duas semanas atrás. 

Os três estados mais populosos dos Estados Unidos, a Califórnia, o Texas e a Flórida, registraram novos recordes no número de casos novos num dia. O total de casos novos no país foi o maior desde 23 de abril.

Com o avanço da pandemia, o Índice Dow Jones, da Bolsa de Valores de Nova York, caiu 700 pontos. A Europa teve perdas ainda maiores A Bolsa de São Paulo também caiu. Meu comentário:

terça-feira, 23 de junho de 2020

Brasil tem segundo pior dia em número de casos e de mortes

Com mais 1.364 mortes e mais de 40 mil casos confirmados, o Brasil teve o segundo maior número diário de óbitos e diagnósticos desde o início da pandemia. O total de mortos chegou a 52.771 e os casos confirmados já são 1.151.479. 

No mundo inteiro, já são 9362 milhões casos confirmados e quase 480 mil mortes. Mais de 5 milhões de pacientes foram curados.

Nos Estados Unidos, o número de casos confirmados passa de 2,424 milhões casos e o de mortes de 123 mil. Em 25 estados, há mais casos novos nesta semana do que na passada. Na Califórnia, as hospitalizações pela doença subiram 16 por cento em duas semanas. 

Ao depor no Congresso, o principal epidemiologista da força-tarefa da Casa Branca, Dr. Anthony Fauci, considerou “perturbador” o aumento do número de infecções no país. Meu comentário:

segunda-feira, 22 de junho de 2020

China testa 2,3 milhões de pessoas para conter surto em Beijim

Para conter uma segunda onda de contaminação pela pandemia do novo coronavírus na capital, a China testou 2 milhões e 300 mil pessoas, 10% da população de Beijim, em uma semana. 

O novo surto, iniciado no maior mercado atacadista de alimentos da cidade, contaminou pelo menos 227 pessoas. Como só houve nove casos novos, o governo acredita que a situação esteja sob controle. 

A China aumentou a capacidade de testagem na capital para um milhão por dia. Está examinando todos os empregados em fábricas de processamento de alimentos. 

A Alemanha e a Coreia do Sul também enfrentam uma segunda onda. O Brasil passou no fim de semana de 1 milhão de casos e 50 mil mortos.

Nesta segunda-feira, a Organização Mundial da Saúde anunciou que a doença entrou uma “fase nova e perigosa”. Nas últimas duas semanas, 81 países viram crescimento de casos novos e em 36 houve declínio. 

Num ataque indireto ao presidente Donald Trump, que retirou os Estados Unidos da organização, o diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, criticou a politização da pandemia e a falta de liderança global. Meu comentário:

domingo, 21 de junho de 2020

Total de casos da pandemia no mundo passa de 9 milhões

O total de casos confirmados pela pandemia do novo coronavírus no mundo chegou neste domingo a 9.046.215, com 470.703 mortes e 4.838.259 pacientes curados. Cerca de 2% dos 3.737.153 pacientes em tratamento, 54.734, estão em estado grave. Dos casos encerrados, 9% terminaram em morte.

No Brasil, mais 601 mortes foram registradas, elevando o total de óbitos para 50.659. Houve 16.851 casos novos. O país tem agora 1.086.90 casos confirmados. Como testa pouco, com a subnotificação, o número real pode ser 5, 7 ou até 12 vezes maiores.

Os Estados Unidos têm mais casos confirmados (2.356.6570 e mais mortes (122.246). Neste fim de semana, num comício em Tulsa, no estado de Oklahoma, o presidente afirmou que o [aís está sofrendo um aumento do do número de casos porque faz muitos testes. Mais uma mentira do presidente, os EUA são o 26 país emb' 
 

sábado, 20 de junho de 2020

Total de mortes pela pandemia no Brasil passa de 50 mil

Com mais 964 mortes relatadas em 24 horas, o Brasil chegou hoje a 50.058 óbitos pela pandemia do novo coronavírus. Foram registrados mais 30.972 casos novos, elevando o total de casos confirmados para 1.070.139, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretarias da Saúde compilados por um consórcio de empresas jornalísticas.

No mundo, o total de casos confirmados está em 8.921.385, com 466.871 mortes e 4.473.658 pacientes curados. Cerca de 1% dos pacientes em tratamento estão em situação crítica e 9% dos casos encerrados terminaram em morte. A Europa tem 2,5 milhões de casos e a América Latina, 2 milhões.

Os Estados Unidos têm mais casos confirmados (2.330.578) e mais mortes (121.980). Com o número de casos novos aumentando em 21 estados, a expectativa do Centro de Controle e Prevenção de Doenças é que o total de mortes chegue a 145 mil até 11 de julho.

Neste sábado, o presidente Donald Trump fez um comício pela reeleição em Tulsa, no estado de Oklahoma. Num ginásio para 19 mil pessoas, havia apenas 6 mil. Trump atribuiu o fracasso a manifestações de protesto do movimento Vidas Negras Importam, que lembraram o pior massacre de negros da história dos EUA, em 1921, no bairro negro de Tulsa, que tinha uma importante comunidade empresarial, a ponto de ser chamada de Wall Street do Sul.

Entre as afirmações falsas do discurso, Trump atribuiu a número de casos da covid-19 no país ao grande número de teste e admitiu ter orientado sua equipe a reduzir o número de testes. Na realidade, os EUA estão em 26º lugar no mundo em testes por habitante. É evidente que mais uma vez Trump tenta esconder a gravidade da doença.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Brasil chega a um milhão de casos da pandemia do coronavírus

Com mais 55 mil casos novos relatados em 24 horas, alguns de dias anteriores, o Brasil ultrapassa a marca de um milhão de casos confirmados pela pandemia do novo coronavírus, que cresce pelo mundo. 


Quinta-feira foi o dia com o maior número Pandemia crescendo no mundo: mais de 150 mil, revelou a Organização Mundial da Saúde. 


Com mais mil 221 mortes registradas em 24 horas, o total de mortos no Brasil chegou a 49 mil e 90, mais de 10 por cento do total mundial, que se aproxima de 463 mil de um total de casos confirmados de 8 milhões 776 mil, com quase 55 mil casos graves e 4 milhões 628 mil pacientes curados. 


Os Estados Unidos têm o maior número de casos confirmados, 2 milhões 297 mil, e maior número de mortos, 121 mil 407. Pelas projeções do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, os Estados Unidos devem chegar a 145 mil mortes até 11 de julho. 


Oito estados americanos, inclusive a Califórnia e a Flórida, bateram novos recordes de novos casos por dia. 


O Tribunal de Justiça do Estado de Oklahoma autorizou o presidente Donald Trump a realizar neste sábado um comício num ginásio de esportes fechado. Quem for terá de assinar um documento isentando a campanha de Trump de responsabilidade se as pessoas pegarem o coronavírus. Meu comentário: 

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Pandemia avança com cerca de 450 mil casos em três dias

Com dois novos recordes no número de casos novos por dia nesta semana, a pandemia do novo coronavírus avança globalmente, impulsionada por surtos na América Latina, na África, no Sul da Ásia e nos Estados Unidos. 

Mais de 140 mil casos foram relatados na terça-feira, 166 mil na quarta-feira e mais de 140 mil na quinta-feira. Nas últimas duas semanas, houve crescimento da doença do coronavírus de 2019 em 77 países e declínio em 43 países.

O Brasil reportou o maior número de casos novos no mundo na quarta-feira, mais de 32 mil, superando os EUA, que anunciaram mais de 25 mil. Os presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro têm sido muito criticados pela resposta que deram à pandemia.

Na quinta-feira, a Califórnia e a Flórida bateram recordes de número de novos casos e o Texas se tornou o sexto estado americano a superar 100 mil casos da covid-19. No início da semana, um novo surto aconteceu na capital da China, mostrando a dificuldade de retomar as atividades econômicas.

A Índia, que diante do primeiro surto impôs um dos confinamentos mais rigorosos a seus 1,3 bilhão de habitantes, é hoje o terceiro país em número de novos casos por, atrás apenas dos EUA e do Brasil. Meu comentário:

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Brasil se aproxima de um milhão de casos da covid-19

Com mais 31.745 casos novos em 24 horas, o Brasil passa de 960 mil casos confirmados da pandemia do novo coronavírus. Deve chegar a um milhão na sexta-feira. Mais mil 209 mortes foram registradas num dia, elevando o total de óbitos para 46.665. Há 8.318 pessoas em estado grave. Mais de 503 mil se recuperaram.

No mundo inteiro, são mais de 8,408 milhões de casos, mais de 451 mil mortes e quase 4,415 milhão de pacientes curados. Dos casos encerrados, 9% terminaram em morte. Os Estados Unidos têm mais casos (2.234.471), e mais mortes, quase 120 mil.

As Nações Unidas e a Organização Mundial da Saúde atribuem a pandemia à destruição da natureza, que leva o homem a pegar doenças de animais silvestres.

O Japão começa a examinar a rede de esgotos como possível fonte de contaminação pela covid-19.

Duas mulheres contaminadas que não respeitaram a quarentena de duas semanas ao chegar à Nova Zelândia vindo do Reino Unido tiveram contato com 320 pessoas. A primeira-ministra Jacinda Ardern convocou o Exército para fiscalizar a quarentena.

O Brasil teve uma queda recorde de 12% no setor de serviços em abril. Desde fevereiro, 18,7% de baixa. Meu comentário:

China mata 20 soldados da Índia em conflito na fronteira

No primeiro combate fatal entre dois gigantes da Ásia em 45 anos, com barras de ferro, paus e pedras, soldados da China mataram pelo menos 20 militares da Índia no Vale do Rio Galwan, na região do Ladaque, nas montanhas da Cordilheira do Himalaia, na noite de 15 de junho. O jornal linha-dura chinês Global Times disse que houve baixas chinesas. A fronteira é disputada desde que os dois países, hoje potências nucleares, travaram uma guerra em 1962.

O Exército Popular de Libertação da China, braço armado do Partido Comunista, ocupou em abril uma série de postos ao longo da fronteira disputada. Os dois países mandaram tropas e armas pesadas para a região estão frente a frente em três locais . 

Em maio, houve confrontos na Lago Pangong, no Ladaque, e em Naku Ku, no Siquim, um estado do Nordeste da Índia que faz fronteira com o Butão, o Nepal e o Tibete, este último ocupado pela China desde 1950.

A Índia acusa a China de ter ocupado uma área de 40 a 60 quilômetros quadrados de seu território, estimou o general Harcharanjit Singh Panag, ex-comandante do Comando Norte do Exército da Índia.

Depois dos primeiros confrontos, o governo indiano tentou minimizar a importância do conflito. Em 13 de junho, o comandante do Exército da Índia, general Manoj Mukund Naravane, declarou que o diálogo com a China havia sido "muito frutífero". Os choques dois dias depois mostram o contrário.

O regime comunista da China não lamentou o episódio. Acusou a Índia de violar acordos anteriores e de cruzar duas vezes a linha de controle, provocando o ataque.

A causa imediata do conflito atual foi a construção pela Índia de uma estrada que facilita o movimento de tropas e tanques, neutralizando a vantagem logística da China. 

Na década passada, a rivalidade entre os dois países aumentou. Em 2013 e 2014, a China fez incursões em Ladaque. Em 2017, forças dos dois países se colocaram frente a frente num impasse na fronteira do Butão.

Com seu crescente poderio econômico e militar, a China se alinhou aos países do chamado colar de pérolas ao redor da Índia - Paquistão, Nepal, Butão, Bangladesh e Sri Lanka - e aumentou sua presença naval no Oceano Índico.

Em resposta, a Índia formou o Quarteto com os Estados Unidos, com que assinou um acordo de compra de armas de US$ 3,5 bilhões em fevereiro, a Austrália e o Japão, e aumentou a cooperação militar com o Vietnã, vizinho da China.

O choque mortal aponta para uma escalada tática e estratégica no conflito com grandes implicações políticas, diplomáticas, econômicas e militares para os dois gigantes da Ásia, os dois únicos países do mundo com mais de um bilhão de habitantes.

As mortes inflamam o sentimento nacionalista nos dois países em meio à pandemia do novo coronavírus, que começou na China, mas hoje tem muito mais casos confirmados e mortes na Índia.

Para não se dar por vencida, a Índia mandou ontem mais 1,6 mil trabalhadores para continuar as obras de construção da estrada que teria sido o estopim do choque fatal.

Sob a ditadura personalista de Xi Jinping, a China se afirma cada vez mais no cenário internacional, mas tende a refrear seu ímpeto para manter a aparência de ser uma grande potência benigna. Mas, até prova em contrário, isto não existe. Grandes potências exercem o poder, se necessário, à força.

Nesta quarta-feira, o Ministério do Exterior da China declarou que os dois países estão negociando uma solução pacífica para o conflito através de canais diplomáticos e militares, mas advertiu que a Índia, "não pode subestimar a vontade firme da China de salvaguardar sua soberania territorial", noticiou o jornal Global Times, a edição internacional do Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista chinês.

terça-feira, 16 de junho de 2020

China amplia estado de emergência na capital para combater surto da covid-19

A China amplia o estado de emergência na capital. As autoridades acreditam que têm apenas três dias para controlar o novo surto que surgiu no mercado atacadista de Xinfadi, o maior de Beijim. 

Pelo menos 137 pessoas foram infectadas e algumas saíram da cidade. Uma mulher infectada em Beijim e foi para Chengdu, capital da província de Sichuã. Todos os mercados públicos da capital chinesa estão sendo examinados, noticiou o jornal South China Morning Post, de Hong Kong. 

Todos os bairros situados em distritos considerados de médio e alto riscos foram submetidos a um confinamento rigoroso. Os moradores são obrigados a ficar em casa e a fazer exames para ver se estão contaminados. 

Todas as escolas primárias e secundárias passam para educação à distância. As universidades e os locais de entretenimento serão fechados. Os táxis e carros de aluguel foram proibidos de deixar Beijim. 

As atividades produtivas não foram suspensas, mas o governo está incentivando o trabalho em casa. Oito casos importados do exterior foram identificados nas províncias de Xangai, Cantão, Liaoning e na Mongólia Interior. Xangai, a maior cidade chinesa, entrou em estado de alerta. Os 87 mercados públicos da cidade foram examinados.

No mundo inteiro, o total de casos passou de 8 milhões 264 mil, com mais de 446 mil mortes e 4 milhões 321 mil pacientes curados. Mais de 54 mil pessoas, 2 por cento dos casos em tratamento, estão em situação crítica. 

Os Estados Unidos têm mais casos confirmados, 2 milhões 208 mil e 400 e 119 mil mortes, 40 por cento em lares para idosos. O vice-presidente Mike Pence atribui o aumento do número de casos novos ao maior número de testes, mas o Dr. Anthony Fauci, principal epidemiologista da força-tarefa da Casa Branca, alerta que a situação pode sair de controle.

Com mais de 37 mil novos casos, o Brasil passou de 900 mil casos confirmados. Houve mais Mil 338 mortes, elevando o total para 45 mil 456 mortes. Oito mil 318 pessoas estão em estado crítico e 477 mil pacientes foram curados.

Na Alemanha, um dos primeiros países europeus a reativar a economia, o índice de infecção passou de 1. Cada 10 pessoas contaminadas transmitiram o vírus para 12, acelerando a propagação da doença. As vendas do comércio no Brasil tiveram a maior queda da história em abril.

As vendas do varejo nos Estados Unidos subiram 17,7 por cento em maio, a maior alta desde que a pesquisa mensal começou, em 1992, depois de uma queda de 14,7 por cento em abril, mas ficaram 6,1 por cento abaixo das vendas de maio do ano passado.

O comércio desabou no Brasil em abril, com queda em todos os setores, com vendas 16,8 por cento menores. No Brasil, só 5 por cento do comércio é via Internet. Mais um milhão de brasileiros perderam o emprego em maio. 

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas prevê que só a Venezuela terá um resultado pior do que o Brasil na América do Sul no biênio 2020-2021. Meu comentário: 

Dexametasona é primeiro medicamento eficaz no combate à covid-19

Em pesquisa da Universidade de Oxford, na Inglaterra, o corticoide dexametasona tornou-se o primeiro medicamento de sucesso comprovado no combate à pandemia do novo coronavírus, anunciou hoje a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), declarando que é "um dia histórico no tratamento da covid-19".

Os resultados preliminares recém-divulgados do estudo Recuperação, realizado com 6 mil pacientes hospitalizados no Reino Unido, indicam que uma dose diária de 6 miligramas de dexametasona aplicada por via oral ou endovenosa durante 10 dias demonstrou: 
  1. uma redução de mortalidade em 28 dias de um terço (33,3%) nos pacientes com covid-19 em ventilação mecânica;
  2. redução de mortalidade em 28 dias de um quinto (20%) nos pacientes necessitando de oxigênio que não estão em ventilação mecânica;
  3. não houve diferença nos pacientes que não necessitam de oxigênio.
A conclusão prática, afirma a SBI, é que "todo paciente com covid-19 em ventilação mecânica e os que necessitam de oxigênio fora da UTI devem receber dexametasona por via oral ou endovenosa 6mg 1x/dia durante 10 dias. Medicação barata e de acesso universal."

Os médicos advertem que o medicamento não deve ser usado preventivamente nem por pacientes que não estejam em tratamento hospitalar precisando de oxigênio. A pesquisa comparou o efeito da dexametasona com pacientes de um grupo de controle que não tomaram o remédio.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

China enfrenta novo surto da pandemia do coronavírus

A China enfrenta novos surtos da covid-19 e está testando centenas de milhares de pessoas na capital para evitar uma segunda onda de contaminação. A metade dos distritos de Beijim registrou novos casos. Também houve casos em duas províncias. Os últimos dados sobre a economia do país onde surgiu o novo coronavírus revelam as dificuldades da recuperação.

Vinte estados americanos tiveram aumento do número de casos por retomar as atividades econômicas antes da hora, quando a curva da infecção estava subindo. A Administração de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos (FDA) desautoriza o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina. 

Pela primeira vez na história, a Arábia Saudita vai suspender a peregrinação anual dos muçulmanos à cidade sagrada de Meca.

A Europa reabre a maioria das fronteiras internas, mas permanece fechada para turistas de fora do continente. A abertura para visitantes de fora está marcada para 1º de julho. O Reino Unido reabre o comércio e os consumidores fazem fila desrespeitando a distância mínima de dois metros.

No mundo inteiro, o total de casos confirmados da pandemia chegou a 8,107 milhões, com 438.580 mortes e 4,187 milhões de pacientes curados. Dois por cento dos cerca de 3,5 milhões de pacientes em tratamento estão em estado greve. Dos casos encerrados, 9 % terminaram em morte. Isto é um ponto percentual a menos do que no fim da semana passada. 

Os EUA têm mais casos confirmados, 2.182.548, e mais mortos, mais de 118 mil.

O Brasil é o segundo em número de casos confirmados e de mortes. Registrou mais 769 mortes em 24 horas, elevando o total de óbitos para 44.118. Com mais 23.674 casos novos num dia, o total de casos confirmados chegou a 891 mil 556. Mais de 453 mil pessoas foram curadas.

Apesar do risco de uma segunda onda de contaminação, a Bolsa de Nova York fechou com alta de 0,83 por cento no índice amplo S&P 500, por causa da promessa do banco central americano de comprar mais títulos públicos. A Bolsa de São Paulo caiu 0,45 por cento e o dólar teve uma pequena alta para 5 reais e 14 centavos.

Outro impacto da pandemia é a redução das remessas que cerca de 200 milhões de imigrantes mandam para seus países de origem, que somaram no ano passado 554 bilhões de dólares, cerca de 2 trilhões 850 bilhões de reais, e neste ano devem cair 20 por cento. Meu comentário:

domingo, 14 de junho de 2020

Total de casos da pandemia no mundo se aproxima de 8 milhões

Com quase 122 mil casos novos em 24 horas, a pandemia do novo coronavírus contaminou pelo menos 7.982.495 pessoas no mundo inteiro e matou 435.166, enquanto enquanto 4.103.890 pacientes foram curados. Dos casos encerrados, 10% terminaram em morte.

Com mais 598 mortes registradas neste domingo, o total de óbitos soma 43.389. Com mais 17.086 casos novos, o total de casos confirmados chegou a 867.882, informou um consórcio nacional de empresas jornalísticas, com base em dados do Conselho Nacional das Secretarias da Saúde.

Só os Estados Unidos tiveram mais casos novos (19.503), casos confirmados (2.161.727) e mortes (117.853).

Na França, o presidente Emmanuel Macron anunciou a plena normalização da maioria das atividades a partir de 22 de junho em toda a França, menos na Guiana Francesa e em Mayotte, um arquipélago do Oceano Índico entre Madagascar e Moçambique. Toda a França metropolitana é agora uma zona verde. 

Todos os estudantes devem voltar às aulas no dia 22. A frequência será obrigatória. As creches também serão reabertas, assim como os bares e restaurantes. Amanhã, começa a campanha para o segundo turno das eleições municipais, marcadas para 28 de junho. 

Macron deixou claro que é uma "primeira vitória contra o vírus". O presidente pediu aos franceses que "evitem ao máximo as aglomerações" porque "são a principal ocasião de propagação do vírus", que não desapareceu. "Não podemos baixar totalmente a guarda. Teremos, por um longo tempo ainda, de respeitar as medidas de distância física."

Neste domingo, foram registradas nove mortes morte na França. Em comparação, houve 44 mortes na Itália, três na Alemanha e nenhuma na Espanha. Ao todo, houve 29.407 mortes na França durante a pandemia.

sábado, 13 de junho de 2020

Brasil chega a 850 mil casos e 42.791 mortes por covid-19

Com mais 890 mortes em 24 horas, o total de óbitos pela pandemia do novo coronavírus chegou a 42.791 nesta sábado. Houve 20.894 novos casos, elevando o total de casos confirmados a 850.796. O país é o segundo do mundo tanto em casos quanto em mortes.

No mundo inteiro, o total de casos confirmados está em 7.855.028, com 431.726 mortes e pouco mais de 4 milhões de pacientes curados. Os Estados Unidos têm mais casos confirmados, 2.141.287, e mais mortes, 849.839.

Onde as medidas de isolamento físico foram relaxadas, tanto no Brasil quanto nos EUA, houve abusos e aglomerações, muita gente sem máscara desrespeitando a distância mínima de dois metros. Assim, a contaminação deve aumentar, o que só vai aparecer dentro de duas semanas.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que já luta contra o câncer, foi diagnosticado com a doença do coronavírus de 2019.

Brasil pode passar EUA em mortes pela pandemia no fim de julho

Pelas projeções da Universidade de Washington em Seatlle, o Brasil pode superar os Estados Unidos em 29 de julho e se tornar o país com o maior número de mortes pela pandemia do novo coronavírus, chegando a 165 mil óbitos em 5 de agosto. 

Com mais 841 mortes, o Brasil superou ontem o Reino Unido. É agora o segundo país em número de mortes, de acordo com dados do Conselho Nacional das Secretarias da Saúde.

O Brasil já era o segundo em casos confirmados. Com mais 24.255 casos em 24 horas, chegou hoje a 829. 902. O total de óbitos está em 41.901, enquanto no Reino Unido houve 41.481 mortes.

No mundo inteiro, são 7,742 milhões  casos confirmados, mais de 428 mil mortes e quase 4 milhões de pacientes curados. Os EUA têm 2,117 milhões de casos confirmados e 116.813 mortes. 

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) prevê que o país terá entre 124 e 140 mil mortes até 4 de julho, Dia da Independência americana. A Califórnia, o Texas e a Flórida registram recordes de novos casos e a contaminação avança em outros 16 estados, num sinal de que a reabertura da economia foi prematura.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças fez um apelo aos americanos para que usem máscaras e evitem a aglomeração.

Na Itália, a pedido de moradores da cidade de Bérgamo, uma das mais atingidas pela pandemia, os promotores interrogaram o primeiro-ministro Giuseppe Conte durante horas para avaliar sua responsabilidade.

Se o Brasil é o novo foco da pandemia, ela também preocupa no resto da América Latina, na África, no Oriente Médio e no Sul da Ásia, no subcontinente indiano. 

A Organização Mundial da Saúde deu um alerta de que o número de casos na África dobrou em 18 dias. Hoje há 227.882 casos confirmados e mais de 6 mil mortes no continente.

A Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina, a Cepal, teme que 326 mil crianças tenham de trabalhar. Na Argentina, que está há dois anos em recessão, com a pandemia, a pobreza absoluta aumentou de 40,6% 45% por cento da população.

Sob o impacto da pandemia do novo coronavírus, a economia do Reino Unido, a sexta maior do mundo e a segunda da Europa, sofreu uma queda recorde de 20,4% em abril em relação a março, anunciou ontem o Escritório Nacional de Estatísticas. Meu comentário:

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Brasil ultrapassa Reino Unido em número de mortes pela covid-19

Com mais 841 mortes, o Brasil superou hoje o Reino Unido e se tornou o segundo país com o maior número de mortes pela pandemia do novo coronavírus, de acordo com dados do Conselho Nacional das Secretarias da Saúde.

Os Estados Unidos têm 2,116 mil casos confirmados e 116.813 mortes. O Brasil já era o segundo em casos confirmados. Com mais 24.255 casos em 24 horas, chegou hoje a 829.902. O total de óbitos está em 41.901, enquanto no Reino Unido houve 41.481 mortes.

Economia do Reino Unido sofre queda recorde de 20,4%

Sob o impacto da pandemia do novo coronavírus, a economia do Reino Unido, a sexta maior do mundo e a segunda da Europa, sofreu uma queda recorde de 20,4% em abril em relação a março, anunciou hoje o Escritório Nacional de Estatísticas.

Foi uma queda 10 vezes maior do que as registradas antes da doença do coronavírus de 2019. A contração de março, de 5,8%, era a maior desde o início da pesquisa, em 1997. Isto significa uma queda acumulada de 25% desde fevereiro, o que caracteriza uma depressão.

Os economistas ouvidos pela agência de notícias Reuters esperavam um recuo de 18,4%. Durante a Grande Recessão de 2008-9, a maior queda da economia britânica foi de 1% em março de 2009. Ao todo, em um ano e meio de crise, a baixa foi de 6%.

A queda recorde reflete a paralisação da maioria das empresas e a decisão dos consumidores de ficar em casa para evitar a contaminação. No primeiro trimestre, a contração fora de 10,4%, a maior baixa trimestral desde o início desta pesquisa, em 1955.

Agora, o produto interno bruto do Reino Unido recuou ao nível de 2002. Diante dos números, o ministro das Finanças, Rishi Sunak, declarou que "a ajuda direita, os cortes de impostos e os empréstimos protegeram milhares de empresa e milhões de empregos, dando-nos a melhor chance de recuperação quando a economia reabrir."

O setor de serviços, responsável por 80% da economia britânica, caiu 19% e a produção industrial 20,3%, recorde desde o início da pesquisa, em 1968. A produção da automóveis foi 28,3% menor. A construção civil desabou em 40,1%, recorde desde o início da pesquisa, em 2010. Só o setor farmacêutico cresceu, 15,4%.

Na Alemanha, a produção industrial caiu 17,9% em abril e, na França, 20%.

Ontem, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) tinha previsto que o Reino Unido sofreria a maior contração entre os países ricos.

O primeiro-ministro Boris Johnson está sob pressão do empresariado e do Partido Conservador para acabar com a exigência de um distanciamento social de pelo menos dois metros para acelerar a recuperação da economia, mas os dados sobre aumento da contaminação nos Estados Unidos sugeram que a medida pode agravar a crise de saúde pública.

Com 41.278 mortes, o Reino Unido é o segundo país em número de mortes pela covid-19, atrás apenas dos EUA, mas deve ser ultrapassado hoje pelo Brasil.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Nova onda de contaminação nos EUA derruba bolsas de valores

O número de novos casos da doença do coronavírus de 2019 dobrou nas últimas duas semanas nos Estados Unidos indicando que há uma nova onda de contaminação ou uma nova aceleração da primeira onda. As bolsas de valores caíram no mundo inteiro e a Bolsa de Nova York teve o pior dia desde março. 

O Brasil passa de 800 mil casos confirmados e 41 mil mortes. É mais do que as mortes no trânsito em 2019 e mais do que as mortes por homicídio no ano passado. Em mais um gesto insano, o presidente Jair Bolsonaro incitou seus seguidores a invadir hospitais para ver se os leitos estão mesmo ocupados. 

O governador de São Paulo, João Dória, anunciou uma parceria com um laboratório chinês para testar vacinas e, se derem certo, passar a produzir vacinas para o Sistema Único de Saúde (SUS), até junho do ano que vem.

Com mais 1.261 mortes registradas em 24 horas, o Brasil chega a 41.049 mortos pela covid-19. Com mais 30.412 casos novos num dia, o total de casos confirmados sobe para quase 803 mil. 

No mundo inteiro, há 7,598 milhões de casos confirmados, quase 423 mil mortes e mais de 3,842 milhões de pacientes curados, com mortalidade de 10% dos casos encerrados.

Os EUA têm mais casos confirmados, quase 2,09 milhões, e mais mortes, mais de 116 mil mortes. O Reino Unido vem em segundo lugar em número de mortes, oficialmente mais de 41 mil, cerca de 50 mil estimando os casos de subnotificação. 

Nesta sexta-feira, o Brasil vai ultrapassar o Reino Unido em número de mortos. Meu comentário:

Brasil passa de 800 mil casos e 40 mil mortes pela pandemia do coronavírus

O Brasil passa de 800 mil casos confirmados e 40 mil mortes. Nos Estados Unidos, o número de novos casos da doença do coronavírus de 2019 dobrou em duas semanas, indicando que há uma nova onda de contaminação, e derruba as bolsas de valores.

Com mais 1.239 mortes registradas em 24 horas, o Brasil chega a 40.919 mortos pela covid-19. Com mais 30.412 casos novos num dia, o total de casos confirmados sobe para quase 803 mil. 

No mundo inteiro, há 7,597 milhão casos confirmados, quase 423 mil mortes e mais de 3,832 milhão de pacientes curados, com mortalidade de 10 por cento dos casos encerrados. 

Os Estados Unidos têm mais casos confirmados, 2,088 milhões, e mais mortes, mais de 116 mil. O Reino Unido está em segundo lugar em mortes, com 41.279. Deve ser ultrapassado pelo Brasil nesta sexta-feira.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Pandemia não será o fim da globalização

Sob o impacto da pandemia, uma tragédia de escala mundial, deve haver uma depressão, um aumento do nacionalismo econômico e do Estado Nacional, elemento central no combate à doença do novo coronavírus. Mas as previsões apocalípticas sobre o fim da globalização são prematuras.

A cooperação e o comércio internacional serão importantes para superar uma nova depressão. Os governos terão de investir pesadamente para evitar uma destruição maior do aparelho produtivo e do emprego. 

A carga fiscal terá de aumentar. Os ricos terão de pagar mais impostos. O coronavírus acelerou revolução tecnológica. Uma garantia de renda mínima pode ser uma solução permanente para a destruição de empregos que seria inevitável com o aumento da automação e da inteligência artificial.

O coronavírus não vai matar a globalização, que é fruto do desenvolvimento das tecnologias de comunicação e de transportes, e de uma busca por maior eficiência econômica. Isso não vai desaparecer.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), um clube de países ricos e em desenvolvimento, previu nesta quarta-feira uma queda de 6% no produto mundial bruto. Pode ser de 7,6% se houver nova onda de contaminação. 

No Brasil, a perda será de 7,4% a 9,1%. Para 2021, a previsão é de um crescimento 2,4% a 4,1%. O desemprego deve chegar a 15,4%. A Argentina pode recuar 10% e o México, 8%. 

Na Europa: a contração será de 9,1% a 10,1% por cento. No próximo ano, crescimento de 6,5%, se pandemia for controlada. A recessão na França será de 11% a 14%. 

A Índia, a grande economia que mais cresceu nos últimos anos, encolhe 7% em 2020, mas deve crescer 5,1% em 2021.

As previsões mais otimistas dependem um controle da pandemia, que já contaminou 7 milhões 453 mil pessoas e matou 419 mil pessoas. 

No Brasil, com mais de 1.300 mortes registradas em 24 horas, o total de óbitos chegou perto de 40 mil. Houve mais 33.100 casos novos, elevando o total de casos confirmados para mais de 775 mil. Meu comentário: