Contra todas as expectativas, com a retomada das atividades no setor de serviços, o mercado de trabalho dos Estados Unidos registrou em maio um ganho de 2,5 milhões vagas, informou o relatório mensal de emprego do Departamento do Trabalho. A taxa de desemprego caiu de 14,7%, a maior desde 1948, para 13,3%. As bolsas de valores e o petróleo registraram altas expressivas.
Os dados semanais sobre novos pedidos de seguro-desemprego registraram mais 1,9 milhão de demissões na semana passada, totalizando 42,6 milhões desde março. Não captaram as recontratações.
Os setores de hospitalidade e lazer, inclusive restaurantes, reabriram 1,2 milhão de postos de trabalho depois de demitir 8 milhões de trabalhadores desde o início da crise, enquanto os varejo, que havia demitido 2,3 milhões de empregados, contratou 377 mil.
As novas vagas ainda são uma fração do total de demissões e a taxa de desemprego de 13,3% ainda está acima dos 10% registrados no auge da Grande Recessão de 2008-9, mas indica que a maior economia do mundo terá forte recuperação se a pandemia for controlada e a reabertura não causar uma segunda onda de contaminação.
Na França, o presidente do Conselho Científico, Jean-François Delfraissy, declarou que a pandemia está sob controle, mas o número de pessoas sem máscara nas ruas e a proximidade em bares e cafés de Paris, que ainda é uma zona laranja, preocupam.
Com a boa notícia, o Índice Dow Jones, da Bolsa de Valores de Nova York, subiu 829% e fechou em alta de 3,15%. No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo avançou 0,86%. O dólar comercial caiu mais 2,66% para R$ 4,99.
O preço do petróleo West Texas Intermediate, do Golfo do México, padrão do mercado americano, aumentou 5,45% para US$ 39,35 e o do tipo Brent, do Mar do Norte, padrão de referência da Bolsa de Mercadorias de Londres, cresceu 5,05% para US$ 42,01.
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