quinta-feira, 4 de junho de 2020

Brasil tem uma morte por minuto e supera Itália em número de mortes

O Brasil ultrapassa a Itália a se torna o terceiro país em número total de mortos pela pandemia do novo coronavírus. Com mais 1.473 mortes em 24 horas, novo recorde, o Brasil tem uma morte por minuto. Já são hoje 34.339 mortes aqui e 33.689 na Itália. 

Houve 30.925 casos novos num dia, elevando o total de casos confirmados para quase 615 mil. Mais de 266 mil pessoas foram curadas. Todos os estados brasileiros têm taxas de transmissão acima de um, ou seja, cada infectado transmite o vírus para mais de uma pessoa.

Os Estados Unidos têm o maior número de mortes, mais de 110 mil, e de casos confirmados, mais de 1,923 milhão. 

No mundo inteiro, são mais de 6,688 milhões de casos registrados, 392 mil mortes e 3,228 milhões de pacientes curados. Dos casos encerrados, 11% resultaram em morte.

Com mais de 100 mil novos casos registrados por dia, 130 mil em 30 de maio, a pandemia cresce em países em desenvolvimento, com sistemas de saúde muito mais precários do que os países ricos atingidos inicialmente, na América Latina, na África, na Ásia e no Oriente Médio.

O Banco Central Europeu ampliou seu programa de compra de títulos da dívida pública para 1,35 trilhão de euros, cerca de R$ 7,843 trilhões. É uma maneira de colocar mais dinheiro em circulação para estimular a economia. 

A chanceler (primeira-ministra) Angela Merkel lançou um programa de recuperação da economia da Alemanha de 130 bilhões de euros, equivalentes a R$ 755 bilhões, com ênfase no desenvolvimento ambiental, com carros elétricos e aviões que emitem menos gases de efeito estufa.

Mais 1,9 milhão trabalhadores pediram o seguro-desemprego nos Estados Unidos na semana passada. Desde o início da pandemia, mais de 42,6 milhões foram demitidos.

Enquanto isso, o patrimônio dos super-ricos aumentou em US$ 565 bilhões, com destaque para Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo, dono da Amazon, que ganhou muito dinheiro com o comércio eletrônico durante a quarentena, Mark Zuckerberg, dono do Facebook, e Elon Musk, da Tesla, que lançou o primeiro voo espacial tripulado privado da história.

O laboratório britânico AstraZeneca, que desenvolve uma vacina junto com a Universidade de Oxford, espera ter a vacina, chamada de AZD1222, pronta em setembro. 

A meta é fabricar dois bilhões de doses, sendo 400 milhões para os Estados Unidos e o Reino Unido, e 1 bilhão para distribuir em países de renda média e baixa, que receberiam 400 milhões ainda neste ano. Meu comentário:

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