terça-feira, 30 de junho de 2020

EUA podem ter 100 mil novas infecções por dia, adverte Dr. Fauci

O número de casos novos da doença do coronavírus de 2019 nos Estados Unidos aumentou 80 por cento em duas semanas. Se as pessoas não usarem máscaras e não mantiveram a distância de dois metros umas das outras, o total de novos casos por dia pode chegar a 100 mil, advertiu nesta terça-feira o Dr. Anthony Fauci, principal epidemiologista da força-tarefa da Casa Branca. 

Na semana passada, o aumento foi de 46%. Sete por cento dos testes deram positivo. Quatro estados do Sul, Califórnia, Arizona, Texas e Flórida, são responsáveis pela metade dos casos.

No mundo inteiro, são 10 milhões e meio de casos confirmados e mais de 510 mil mortes. Quase 5,8 milhões de pacientes se salvaram. A taxa de mortalidade dos casos encerrados está em 8%.

O Brasil registrou mais 1.271 mortes nesta terça-feira. O total de óbitos chegou a 59.659. Houve quase 38 mil casos novos e o total de casos confirmados chegou a 1,408 milhão.

A União Europeia abre neste 1º de julho as fronteiras externas para 14 países, entre eles a Austrália, o Canadá, o Japão e o Uruguai, único país da América Latina. Os EUA, o Brasil e a Rússia estão fora por terem o maior número de casos da covid-19. A China pode ser incluída se houver reciprocidade.

Nesta terça-feira, o Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unido revelou que a economia do país caiu 2,2% por cento no primeiro trimestre, antes do impacto mais forte da pandemia. O país só entrou em quarentena em 23 de março. A queda em abril foi superior a 20% mas só entra no produto interno bruto do segundo trimestre.

O primeiro-ministro Boris Johnson anunciou um programa de obras públicas de 5 bilhões de libras, cerca de R$ 33,8 bilhões, para relançar a economia britânica.

Apesar da pandemia do novo coronavírus, depois de uma forte queda inicial, as ações de empresas americanas tiveram no segundo trimestre o melhor desempenho desde 1998.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) registrou uma queda de 14% nas horas trabalhadas no primeiro semestre, equivalentes a menos 400 milhões de empregos.

A África enfrenta pior choque econômico desde 1970, alerta a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva. O produto regional bruto deve cair 3,2 por cento.

O total de desempregados no Brasil subiu para 12,7 milhões e 5 milhões de trabalhadores desalentados, que desistiram de procurar emprego no momento, não entram na estatística como desempregados. Meu comentário:

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