Enquanto declina na Europa e dá sinais de estabilização nos países ricos da América do Norte, a pandemia do novo coronavírus se acelera em países mais pobres da América Latina, da África, do Oriente Médio e da Ásia. No domingo, o número de casos novos bateu novo recorde, chegando a 136 mil.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) adverte que o relaxamento prematuro das medidas de confinamento pode levar a uma onda de contaminação e pede transparência ao governo brasileiro. Sem nenhum caso ativo, a Nova Zelândia suspende o isolamento social.
Os Estados Unidos entraram oficialmente em recessão em fevereiro. O Banco Mundial que as economias emergentes podem recuar pela primeira vez em 60 anos, o que pode jogar milhões de pessoas na miséria.
De acordo com um consórcio de empresas jornalísticas, com base em dados das secretarias estaduais da Saúde, houve 19.631 casos novos em 24 horas, elevando o total para quase 711 mil casos confirmados. Com mais 849 mortes, o total de óbitos estaria em 37.312, enquanto 325.602 pacientes foram curados no Brasil.
No mundo inteiro, o total de casos passa de 7,2 milhões, com quase 409 mil mortes e mais de 3,536 milhão de pacientes curados.
Os EUA têm o maior número de casos confirmados, 2.025.596, e de mortes, mais de 113 mil. Cerca de 400 mil pessoas voltaram ao trabalho nesta segunda-feira em Nova York. Ao menos 17.127 pessoas morreram na cidade.
De acordo com pesquisa da Universidade da Califórnia em Berkeley, as medidas de confinamento evitaram 60 milhões de casos da covid-19 nos EUA e 285 milhões na China.
Outro estudo, do Imperial College, de Londres, estimou que o isolamento físico e social salvou 3,1 milhão vidas em 11 países europeus, inclusive 500 mil no Reino Unido.
Com o impacto econômico da pandemia, o Banco Mundial prevê uma queda de 5,2% na economia mundial neste ano e de 2,5% no produto interno bruto dos países emergentes e em desenvolvimento, onde a renda média deve cair 3,6%. A economia brasileira deve recuar 8%.
Os EUA entraram em recessão no mês de fevereiro, anunciou hoje o Birô Nacional de Pesquisas Econômicas, encarregado de datar os ciclos econômicos. Foi o fim do mais longo período de crescimento da história americana, de 12 anos e 8 meses. A maior economia do mundo caiu no primeiro trimestre num ritmo de 5% ao ano.
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A produção industrial da Alemanha, quarta maior economia do mundo e a maior da Europa, caiu 17,9% em abril, mais do que a expectativa do mercado, que era de 16 por cento.
As exportações da China caíram 3,3% em maio na comparação anual, depois de uma alta de 3,5% em abril. As importações foram 16,7% menores, mais do que os 14,2% de abril. O índice oficial de desemprego subiu de 5,3% em janeiro para 6%. Meu comentário:
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