domingo, 28 de junho de 2020

Pandemia tem recorde de 189 mil casos em 24 horas

No início da semana em que fará seis meses que a China comunicou oficialmente à Organização Mundial da Saúde (OMS) a existência da doença do novo coronavírus, a pandemia bateu novo recorde, com 189 mil casos novos registrados em 24 horas.

No fim de semana, o total de pessoas infectadas passou de 10 milhões de pessoas, chegando a 10.249.741, com 504.490 mortes e 5.557.974 pacientes curados.

Os Estados Unidos tiveram até hoje 2.637.077 casos e 128.437 mortes. No domingo, pela quarto dia seguido bateram seu recorde de casos novos, com 44,7 mil. Só o estado da Flórida, teve mais 18 mil casos novos no fim de semana.

O Brasil vem em segundo lugar. Com mais 555 mortes registradas neste domingo, o total de óbitos chegou a 57.659. Houve mais 46.860 casos novos, a maior quantidade no mundo inteiro, elevando o total de casos confirmados no país para 1.345.254.

Depois de tentar esconder a doença no primeiro momento, o regime comunista chinês avisou à OMS em 31 de dezembro de 2019 sobre uma síndrome respiratória aguda grave, uma espécie de pneumonia, cuja origem foi rastreada num mercado de carnes na cidade de Wuhan. Mais tarde, estudos indicaram que o primeiro caso teria ocorrido em 17 de novembro.

O médico oftalmologia Li Wenliang, que havia dado o alerta no fim de dezembro, foi preso e interrogado em 3 de janeiro, acusado de espalhar  boato alarmistas. Uma semana depois ele ficou doente e morreu em 7 de fevereiro. Virou herói nacional.

Antes, em 20 de janeiro, a China reconheceu que a covid-19 poderia ser transmitida de pessoa para pessoa. Um vírus de morcego teria infectado humanos, talvez passando por outra espécie animal, o pangolim. Em 23 de janeiro, o governo chinês impôs um confinamento total à cidade de Wuhan que durou 76 dias e ajudou a controlar a situação no país.

No Brasil, o primeiro caso foi registrado em 26 de fevereiro, mas o presidente Jair Bolsonaro não deu importância à doença e sempre se recusou a apoiar as políticas de confinamento adotadas por estados e municípios.

A epidemia se internacionalizou com surtos na Coreia do Sul, na Itália e no Irã. Em 9 de março, a Itália se tornou o primeiro país da história a entrar em quarentena coletivamente. Dois dias depois, finalmente, OMS reconheceu que se tratava de uma pandemia.

Em 13 de março, mais de dois meses depois de ser advertido pelo serviço secreto do Exército dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump decretou estado de emergência nacional. Ainda em março, a Itália, a ?Espanha, a França e os EUA ultrapassaram a China em número de casos e de mortes pela doença.

Logo ficou evidente que a reação do mercado não seria suficiente. Os governos já mobilizaram US$ 11 trilhões para sustentar a economia e evitar uma depressão econômica. De qualquer forma, deve ser a pior crise econômica mundial desde a Grande Depressão (1929-39).

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