terça-feira, 16 de junho de 2020

China amplia estado de emergência na capital para combater surto da covid-19

A China amplia o estado de emergência na capital. As autoridades acreditam que têm apenas três dias para controlar o novo surto que surgiu no mercado atacadista de Xinfadi, o maior de Beijim. 

Pelo menos 137 pessoas foram infectadas e algumas saíram da cidade. Uma mulher infectada em Beijim e foi para Chengdu, capital da província de Sichuã. Todos os mercados públicos da capital chinesa estão sendo examinados, noticiou o jornal South China Morning Post, de Hong Kong. 

Todos os bairros situados em distritos considerados de médio e alto riscos foram submetidos a um confinamento rigoroso. Os moradores são obrigados a ficar em casa e a fazer exames para ver se estão contaminados. 

Todas as escolas primárias e secundárias passam para educação à distância. As universidades e os locais de entretenimento serão fechados. Os táxis e carros de aluguel foram proibidos de deixar Beijim. 

As atividades produtivas não foram suspensas, mas o governo está incentivando o trabalho em casa. Oito casos importados do exterior foram identificados nas províncias de Xangai, Cantão, Liaoning e na Mongólia Interior. Xangai, a maior cidade chinesa, entrou em estado de alerta. Os 87 mercados públicos da cidade foram examinados.

No mundo inteiro, o total de casos passou de 8 milhões 264 mil, com mais de 446 mil mortes e 4 milhões 321 mil pacientes curados. Mais de 54 mil pessoas, 2 por cento dos casos em tratamento, estão em situação crítica. 

Os Estados Unidos têm mais casos confirmados, 2 milhões 208 mil e 400 e 119 mil mortes, 40 por cento em lares para idosos. O vice-presidente Mike Pence atribui o aumento do número de casos novos ao maior número de testes, mas o Dr. Anthony Fauci, principal epidemiologista da força-tarefa da Casa Branca, alerta que a situação pode sair de controle.

Com mais de 37 mil novos casos, o Brasil passou de 900 mil casos confirmados. Houve mais Mil 338 mortes, elevando o total para 45 mil 456 mortes. Oito mil 318 pessoas estão em estado crítico e 477 mil pacientes foram curados.

Na Alemanha, um dos primeiros países europeus a reativar a economia, o índice de infecção passou de 1. Cada 10 pessoas contaminadas transmitiram o vírus para 12, acelerando a propagação da doença. As vendas do comércio no Brasil tiveram a maior queda da história em abril.

As vendas do varejo nos Estados Unidos subiram 17,7 por cento em maio, a maior alta desde que a pesquisa mensal começou, em 1992, depois de uma queda de 14,7 por cento em abril, mas ficaram 6,1 por cento abaixo das vendas de maio do ano passado.

O comércio desabou no Brasil em abril, com queda em todos os setores, com vendas 16,8 por cento menores. No Brasil, só 5 por cento do comércio é via Internet. Mais um milhão de brasileiros perderam o emprego em maio. 

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas prevê que só a Venezuela terá um resultado pior do que o Brasil na América do Sul no biênio 2020-2021. Meu comentário: 

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