Sob o impacto da pandemia, uma tragédia de escala mundial, deve haver uma depressão, um aumento do nacionalismo econômico e do Estado Nacional, elemento central no combate à doença do novo coronavírus. Mas as previsões apocalípticas sobre o fim da globalização são prematuras.
A cooperação e o comércio internacional serão importantes para superar uma nova depressão. Os governos terão de investir pesadamente para evitar uma destruição maior do aparelho produtivo e do emprego.
A carga fiscal terá de aumentar. Os ricos terão de pagar mais impostos. O coronavírus acelerou revolução tecnológica. Uma garantia de renda mínima pode ser uma solução permanente para a destruição de empregos que seria inevitável com o aumento da automação e da inteligência artificial.
O coronavírus não vai matar a globalização, que é fruto do desenvolvimento das tecnologias de comunicação e de transportes, e de uma busca por maior eficiência econômica. Isso não vai desaparecer.
No Brasil, a perda será de 7,4% a 9,1%. Para 2021, a previsão é de um crescimento 2,4% a 4,1%. O desemprego deve chegar a 15,4%. A Argentina pode recuar 10% e o México, 8%.
Na Europa: a contração será de 9,1% a 10,1% por cento. No próximo ano, crescimento de 6,5%, se pandemia for controlada. A recessão na França será de 11% a 14%.
A Índia, a grande economia que mais cresceu nos últimos anos, encolhe 7% em 2020, mas deve crescer 5,1% em 2021.
As previsões mais otimistas dependem um controle da pandemia, que já contaminou 7 milhões 453 mil pessoas e matou 419 mil pessoas.
No Brasil, com mais de 1.300 mortes registradas em 24 horas, o total de óbitos chegou perto de 40 mil. Houve mais 33.100 casos novos, elevando o total de casos confirmados para mais de 775 mil. Meu comentário:
Nenhum comentário:
Postar um comentário