O presidente Donald Trump declara guerra aos manifestantes que protestam há dias nas ruas de 75 cidades americanas contra o assassinato do segurança negro George Floyd há uma semana na cidade de Mineápolis, nos Estados Unidos.
Durante 8 minutos e 46 segundos, o policial branco Derek Chauvin pisou com o joelho no pescoço de Floyd, acusado de ter usado uma nota falsa de 2º dólares para comprar cigarros. Suas últimas palavras, repetidas várias vezes, foram: “Por favor, eu não consigo respirar.”
A tortura e morte foram filmadas por pessoas que estavam na rua. Os quatro policiais presidentes foram demitidos no dia seguinte.
Três dias depois, a Procuradoria-Geral do estado de Minnesota denunciou Chuavin por homicídio em terceiro grau, sem a intenção de matar. Foi pouco e tarde. As multidões já estavam na rua.
Na noite anterior, haviam incendiado a delegacia de polícia onde os policiais estavam lotados. O prefeito de Mineápolis, Jacob Frey, acusado por Trump de ser esquerdista e fraco, retirara a polícia das ruas para evitar mortes. Frey declarou que um prédio de tijolos e argamassa pode ser reconstruído. Houve saques e violência. Carros e prédios foram incendiados.
Até agora, os governadores de 15 estados pediram apoio da Guarda Nacional para tentar reassumir o controle das ruas. As manifestações se espalharam por pelo menos 75 cidades americanas: Nova York, Los Angeles, Chicago, Miami, Atlanta, Boston, São Francisco, Denver, Houston, Detroit, Saint Paul...
Primeiro, o presidente Trump sugeriu que a polícia atirasse nos manifestantes, citando uma frase de um delegado racista de Miami nos anos 60: “Quando os saques começam, os tiros começam.”
Hoje, em conversas telefônicas com governadores de estado acusou-os de fraqueza no combate aos protestos violentos e fracassos. Reclamou que os Estados Unidos viraram motivo de piada no resto do mundo e pediu uma ação mais forte para conter as manifestações.
Mais tarde, em pronunciamento no jardim da Casa Branca, oi além. Ameaçou convocar o Exército para ocupar as ruas e atacar os manifestantes. O governador de Illinois já rejeitou qualquer possibilidade de permitir que isto aconteça. Meu comentário:
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