O tráfego de mensagens favoráveis à milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante diminuiu 45% em dois anos, anunciou o governo dos Estados Unidos, atribuindo a queda à estratégia de combate à propaganda de grupos jihadistas.
Nos últimos anos, o Twitter adotou uma política agressiva de cancelar as contas de partidários do extremismo muçulmano, especialmente do Estado Islâmico. A milícia que sonha em recriar o mundo à imagem da Arábia do século 7, a era do profeta Maomé, usa as redes sociais do século 21 com grande habilidade para dar publicidade às atrocidades que comete e recrutar novos voluntários para o martírio.
A Internet transformou-se num campo de batalha fundamental na guerra contra o terrorismo.
Hoje, para cada mensagem favorável ao Estado Islâmico no Twitter, há em média seis negativas, informou a agência de notícias Associated Press. Em 2014, quando uma conta favorável ao Estado Islâmico era descoberta, tinha em média 1,5 mil seguidores. Agora, essa média baixou para 300.
"Estamos negando ao Estado Islâmico a possibilidade de operar na Internet sem contestação e sua presença nas redes sociais está em declínio", afirmou Michael Lumpkin, diretor do Centro de Engajamento Global, a agência do governo americano que monitora as mensagens extremistas na rede mundial de computadores.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
domingo, 10 de julho de 2016
Tráfego do Estado Islâmico no Twitter caiu 45% em dois anos
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