O aquecimento global agrava o efeito estufa. Pelo 14º mês consecutivo, as temperaturas batem recordes. O mês passado foi o junho mais quente da história, revelaram hoje a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) e a Administração Nacional de Atmosfera e Oceanos (NOAA) dos Estados Unidos.
A sequência de quebra de recordes por 14 meses é a mais longa desde que os dados começaram a ser coletados, em 1880. Em junho, as temperaturas médias globais ficaram 0,9 grau centígrado acima das médias do século 20, batando o recorde do ano passado em 0,02º C.
Assim, 2016 caminha para ultrapassar 2015 e se tornar o ano mais quente da história. Parte do calor dos últimos meses foi atribuído ao fenômeno climático El Niño, mas sua força maior é um sinal do agravamento do efeito estufa.
"Até agora, foi um ano recorde para as temperaturas globais, mas as temperaturas máximas recordistas no Ártico nos últimos seis meses foram ainda mais extremas", observou Walt Meier, oceanólogo da NASA. A calota polar ártica cobre hoje uma área 40% menor do que nos anos 1980s.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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