A Hungria fará uma consulta popular em 2 de outubro para rejeitar o plano de distribuição de refugiados pelos diferentes países-membros da União Europeia, anunciou hoje o gabinete do presidente Janos Ader.
O país já ergueu cercas na fronteira sul para impedir a entrada de imigrantes e refugiados das guerras na África e no Oriente Médio. Para o primeiro-ministro direitista Viktor Orban, o referendo é uma forma de se opor ao que considera uma violação da soberania nacional da Hungria pela Comissão Europeia.
A oposição de esquerda defende um boicote ao referendo. A maioria dos húngaros esqueceu seu passado. Depois da frustrada revolução anti-stalinista de 1956, pelo menos 200 mil pessoas fugiram do país.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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