Mais de 3 mil migrantes morreram em 2016 até 24 de julho na tentativa de atravessar o Mar Mediterrâneo para chegar à Europa, anunciou ontem a Organização Internacional para as Migrações (OIM). No mesmo período no ano passado, foram registradas 1.917 mortes.
O total de migrantes e refugiados que entraram no continente foi de 249.854 e deveria passar de 250 mil em horas, com a chegada à Itália de mais náufragos resgatados no Mediterrâneo. O aumento do número de mortes é atribuído ao maior fluxo de migrantes e alguns dias em maio em que mil pessoas morreram afogadas.
Em maio, houve naufrágios de dois grandes barcos, um dos 500 mortes e outro com 250. Assim o total superou 3 mil mortes mais cedo. Pelo terceiro ano seguido, mais de 3 mil migrantes e refugiados morreram em tragédias no mar.
"Apesar do patrulhamento constante e crescente do Mediterrâneo, tem sido extremamente difícil reduzir o número de vítimas. Às vezes, alguns poucos naufrágios causam centenas de mortes", lamentou o porta voz da OIM em Roma, Flavio di Giacomo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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