A Colômbia quer a reabertura permanente da fronteira com a Venezuela e não apenas reaberturas temporárias para que venezuelanos possam comprar no exterior os produtos em falta no seu país, declarou hoje a ministro do Exterior, María Angela Holguín, citada pela agência Reuters.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, fechou a fronteira durante a campanha para as eleições parlamentares de 6 de dezembro de 2015 a pretexto de combater a violência e o contrabando. Em duas oportunidades nos últimos 30 dias, mais de 160 venezuelanos saíram de Santo Antônio de Táchira para fazer comprar em Cúcuta, na Colômbia.
A próxima abertura deverá ser permanente, pressionou a chanceler colombiana.
Sob o impacto das políticas desastrosas do fracassado "socialismo do século 21" e da queda dos preços do petróleo, o regime chavista levou a Venezuela à pior crise econômica de sua história, com recessão de 18% em dois anos, inflação de 720% ao ano e desabastecimento de mais de 80% dos produtos encontrados normalmente num supermercado.
Com o país à beira do colapso, Maduro reabriu temporariamente a fronteira, mas isso não é solução para a tragédia venezuelana. Apesar de algumas iniciativas diplomáticas, os países da região não conseguiram articular o diálogo entre o governo e a oposição na Venezuela.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
terça-feira, 19 de julho de 2016
Colômbia rejeita abertura temporária da fronteira com a Venezuela
Marcadores:
Colômbia,
Crise Econômica,
desabastecimento,
fronteira,
Inflação,
María Angela Holguín,
reabertura,
Recessão,
regime chavista,
Socialismo do Século 21,
Venezuela
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário