A França, segunda maior economia da Zona do Euro e sexta do mundo, ficou estagnada no segundo trimestre de 2016, noticiou hoje o Insee (Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) Ministério das Finanças, reconhecendo que o desempenho foi "decepcionante". A expectativa era de um crescimento de 0,3%.
No discurso oficial do governo, esse resultado "não coloca em dúvida a previsão de crescimento de 1,5% em 2016. Em nota, o Ministério das Finanças afirmou que "a economia francesa continua numa dinâmica de recuperação.
O crescimento do primeiro trimestre foi revisado para cima, de 0,6% para 0,7%. Pelos cálculos do Instituto de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Insee), mesmo que a economia fique estagnada no segundo semestre, a França cresce 1,1% em 2016.
A principal causa da queda do crescimento foi a estagnação do consumo doméstico e da redução dos gastos com hotéis e restaurantes. Outro fator foi o movimento sindical de protesto contra a reforma na lei trabalhista, especialmente nas refinarias de petróleo e no setor de transportes, com impacto geral sobre a economia.
Depois de uma alta de 0,3% no primeiro trimestre, a construção civil caiu 0,6%. O investimento recuou 0,4% no segundo trimestre depois de subir 1,3% no primeiro. Só o comércio exterior, com queda nas importações de produtos manufaturados e de petróleo, contribuiu positivamente para o produto interno bruto, com avanço de 0,3%.
No segundo semestre, além da ameaça renovada de terrorismo, há as incertezas relativas à saída da União Europeia (UE).
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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