Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Vladimir Putin, vão se encontrar durante a reunião anual da Assembleia Geral das Nações Unidas na próxima semana em Nova York para discutir uma solução para a guerra civil na Síria.
De acordo com um alto assessor do ditador Bachar Assad, os EUA e a Rússia já chegaram a um "acordo tácito" para acabar com o conflito que mais mais de 230 mil pessoas nos últimos quatro anos e meio, noticiou a Agência France Presse (AFP).
Até agora, o Kremlin se nega a aceitar a exigência dos EUA e da Europa de afastamento de Assad como precondição para as negociações de paz. Diante do avanço do Estado Islâmico do Iraque e do Levante e de outras milícias extremistas muçulmanas, a Rússia interveio diretamente na guerra civil síria, deslocando 2 mil soldados, aviões e helicópteros de combate para uma base aérea na provincia de Latakia.
Em seu discurso na ONU, Putin deve defender uma mobilização geral para combater o terrorismo, justificando assim a intervenção na Síria. Ao entrar diretamente no conflito sírio, pressiona Washington a negociar com Moscou para acabar com a guerra.
Hoje, caças-bombardeiros russos bombardearam posições do Estado Islâmico na província de Alepo, no Norte da Síria. O objetivo é romper o cerco rebelde à base aérea de Kueiris. Antes, um assessor do Kremlin revelou que Putin estava pronto a ordenar ações unilaterais contra o EI se os EUA rejeitassem sua proposta de unir forças contra o grupo jihadista
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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Um comentário:
Com a guerra na Sirya, os grandes atentados terroristas diminuiram totalmente e todos os dirigentes e estados vão concordar que a sirya é um excelente matadouro de terroristas. instituirão uma nova política mundial: equilíbrio instável do terror, onde não se permitirá a supremacia de nenhum grupo colocando a região em uma infinita situação instável, porém, equilibrada no geral.
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