Enquanto o Brasil perde o grau de investimento pela total incompetência do governo Dilma Rousseff, a Bolsa de Valores de Tóquio fechou hoje em alta de 7,7%, a maior desde outubro de 2008. Em pontos, o Índice Nikkei teve o maior ganho desde janeiro de 1994.
O mercado de ações do Japão segue a recuperação das bolsas da China. Recebeu um impulso extra com a afirmação do primeiro-ministro Shinzo Abe na conferência anual do Bank of America Merrill Lynch no Japão que "a duradoura mentalidade deflacionária está sendo varrida pela abeconomia".
As ações da Bolsa de Tóquio tinham caído em média 2,4% na terça-feira, atingindo o menor nível em sete meses. Todo o ganho do ano havia se perdido. Desde o pico de 2015, em junho, a queda era de 16%.
Desde o estouro da bolha da euforia econômica dos anos 1980s, a economia do Japão enfrenta estagnação e deflação, uma queda consistente de preços que desestimula a produção, o investimento e o consumo. Abe chegou ao poder decidido a acabar com isso.
Nos últimos anos, o Japão foi ultrapassado pela China, passando a ser a terceira maior economia do mundo. Há uma preocupação de que o país não tenha condições de enfrentar seu inimigo histórico sem uma economia forte.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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