BOSTON, EUA - A economia dos Estados Unidos gerou em agosto 173 mil empregos e mais do que fechou, abaixo da expectativa dos analistas, que era de um saldo de 217 mil vagas. Foi o menor aumento em cinco meses. O índice de desemprego caiu para 5,1%, aproximando-se do pleno emprego.
É o último relatório de emprego que o Comitê do Mercado Aberto da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, terá para analisar antes da reunião de 16 e 17 de setembro para decidir se volta a elevar as taxas de juros, que não sobem desde 2006 e estão praticamente zeradas desde dezembro de 2008 para combater a Grande Recessão.
O mercado espera um aumento de juros ainda neste ano. Como houve uma desaceleração do crescimento do emprego, talvez não saia ainda nesta reunião. A alta de juros nos EUA deve atrair capital para este país, desvalorizando ainda mais as moedas de países emergentes, ou submergentes, como é mais adequado para falar hoje em dia do Brasil e da Rússia.
No Brasil, o dólar chegou hoje a R$ 3,80, maior cotação desde 29 de outubro de 2002. O dólar-turismo subiu para R$ 3,99.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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