O reatamento de relações acelera a migração de cubanos para os Estados Unidos. Durante o ano fiscal americano encerrado em 30 de setembro de 2015, mais de 43 mil cubanos entraram no país, 77% a mais do que no ano fiscal anterior, noticiou hoje o jornal Latin American Herald Tribune.
Foram 43.159 cubanos, em comparação com 24.218 de outubro de 2013 a setembro de 2014, revelou a polícia de fronteiras dos EUA. Os principais pontos de entrada são a fronteira com o México e as cidades de Miami, Tampa, Búfalo e Seattle.
A grande maioria (30.966) passou pelo México, enquanto 9.999 desembarcaram no aeroporto de Miami. Mais de 4 mil foram interceptados pela guarda costeira no Estreito da Flórida, o Mar do Caribe e o Oceano Atlântico.
Desde 1966, os EUA adotam uma política conhecida como "pé seco, pé molhado". Os imigrantes que conseguem chegar a terra firme têm direito de asilo político, enquanto os detidos no mar são devolvidos à ilha.
Para o diretor do Instituto de Pesquisas sobre Cuba da Universidade Internacional da Flórida, Jorge Duany, "é uma tendência que definitivamente vai continuar aumentando", especialmente através da fronteira seca com o México.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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