Com o recuo do produto interno bruto nos dois últimos trimestres, o Japão voltou à recessão, mas isso não impediu uma queda na taxa de desemprego de 3,4% para 3,1% da população em idade de trabalhar. É o menor desde 1995, informou hoje o jornal Financial Times.
Outros indicadores, além do PIB, revelam os problemas da terceira maior economia do mundo para vencer a estagnação e a deflação. A inflação anual está em 0,3%, mas o núcleo do índice, excluídos os preços mais voláteis de energia e alimentos, caiu de 1,3% em setembro para 1,2% em outubro.
O consumo doméstico continua em queda. Baixou 1,8% em setembro e mais 0,4% em outubro.
Para atacar a estagdeflação, depois de comprar títulos públicos para jogar mais dinheiro em circulação, o primeiro-ministro Shinzo Abe está pressionando as empresas a dar aumentos reais aos salários.
Depois de recuar 0,3% no segundo trimestre, o PIB japonês, de pouco menos de US$ 5 trilhões, caiu 0,2% no terceiro trimestre de 2015. Dois trimestres consecutivos de queda caracterizam recessão.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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