Dois a três suspeitos estão entrincheirados num apartamento em Saint-Denis, na Grande Paris, e trocaram tiros com a polícia, que realizava uma busca atrás dos responsáveis pela onda de terror que deixou 129 mortos na sexta-feira, 13 de novembro, na capital da França.
Dois policiais estariam feridos. Há pouco houve uma pausa nos tiros. Um helicóptero está sobrevoando a área. O prefeito da cidade aconselhou a população a não sair de casa.
Uma fonte policial disse à Agência France Presse (AFP) citada pelo jornal Libération, que os alvos da operação seriam, o belga Abdelhamid Abaaoud, suspeito de ser o idealizador e mandante dos atentados em Paris, e o francês Salah Abdeslam, considerado o chefe da operação. Outro terrorista não identificado que também participou dos atentados seria a terceira pessoa no apartamento.
O tiroteio recomeçou pouco depois das cinco da manhã (2h em Brasília). No final duas pessoas morreram, inclusive uma terrorista suicida que se autodetonou. Como ela estava com um colete-bomba, levantou a suspeita de que se preparava para mais um atentado iminente. Três policiais saíram feridos. Sete suspeitos foram presos. Até agora, não se sabe de Abaaoud e Adeslam estão entre eles.
Horas antes dois aviões da companhia aérea Air France que iam dos Estados Unidos para a França fizeram escalas inesperadas por suspeita de bomba a bordo.
O voo 55 (Los Angeles-Paris), com 298 a bordo de um Boeing 777 foi desviado para Salt Lake City, e o voo 65 (Washington-Paris), com 497 passageiros num Airbus A380, parou em Halifax, na província da Nova Escócia, no Canadá. Nada foi encontrado e os aviões seguiram em suas viagens.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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