O terceiro terrorista suicida a se autodetonar do lado de fora do Estádio da França, em Saint-Denis, na Grande Paris, na sexta-feira, 13 de novembro, também entrou na Europa através da Grécia como refugiado em 3 de outubro, revelou hoje a Procuradoria da República em Paris.
Ele se explodiu às 21h30 na Rua Rimet, na frente do portão H. O primeiro homem-bomba, que se detonou às 21h20 depois de ser barrado ao tentar entrar no estádio pelo portão D, também chegou à União Europeia na Grécia em 3 de outubro de 2015. O segundo era o francês Bilal Hadfi.
A participação de refugiados na onda de terror que deixou 130 mortos em Paris fortalece o discurso da extrema direita em ascensão na Europa. Para a presidente da Frente Nacional, Marine Le Pen, líder da ultradireita na França, "o refugiado de hoje é o terrorismo de amanhã".
Com este discurso, o partido pretende avançar nas eleições regionais do início de dezembro na França. Os Republicanos, novo partido de centro-direita liderado pelo ex-presidente Nicolas Sarkozy e o ex-primeiro-ministro Alain Juppé, também devem se beneficiar, com prejuízo do governante Partido Socialista, que está sendo acusado de não adotar o rigor necessário depois do atentado contra o jornal satírico Charlie Hebdo em 7 de janeiro deste anos.
O principal suspeito de ser o chefe de operações da onda de terror em Paris, Salah Abdeslam, foi visto saindo na quarta-feira de um hotel em Chimay, na Bélgica, informou a polícia federal da França.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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