sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Bombardeiros dos EUA sobrevoam Mar do Sul da China

Dois aviões bombardeiros B-52 dos Estados Unidos sobrevoaram em 8 de novembro ilhas artificiais construídas pelo regime comunista chinês no Mar do Sul da China para reforçar sua reivindicação de soberania, revelou ontem um porta-voz do Comando do Pacífico das Forças Armadas dos EUA, citado pelo jornal The Wall Street Journal.

Os B-52 saíram da Base Aérea de Andersen, na ilha de Guam, e voaram sobre o arquipélago das Ilhas Spratly, onde a China construiu sete ilhas artificiais ao redor de recifes em sua disputa territorial com as Filipinas, a Malásia e o Vietnã.

Os controladores chineses do tráfego aéreo advertiram um dos pilotos americanos que os bombardeiros "violaram a segurança do meu recife" e deveriam mudar de rota para evitar "interpretações equivocadas".

A Força Aérea dos EUA não esclareceu se os aviões chegaram a uma distância inferior ao limite territorial de 12 milhas náuticas que, de acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, deve ser respeitado em caso de ilhas, mas não de recifes. O porta-voz do Comando do Pacífico disse apenas que os aviões estavam longe das ilhas no momento da advertência.

Em 27 de outubro de 2015, um contratorpedeiro americano passou a menos de 12 milhas de um recife, supostamente para reafirmar o direito de navegação em águas internacionais. Há muito tempo, seus aliados no Sudeste Asiático cobravam uma posição mais firme dos EUA diante das ameaças da China.

Os EUA não têm uma posição oficial na disputa, mas querem que seja resolvida pacífica e diplomaticamente.

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