conhecido como Jihadi John (João Jihadista), e outros três milicianos estrangeiros foram mortos num bombardeio dos Estados Unidos à cidade de Rakka, a capital do califado proclamado pelo grupo há um ano e cinco meses, noticiou hoje a agência Reuters citando como fonte o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não governamental que monitora a guerra civil na Síria.
"Temos 99% de certeza de que o matamos", declarou um oficial do Exército dos EUA à televisão americana Fox News.
Jihadi John, identificado como Mohammed Emwazi, apareceu falando um inglês perfeito em vídeos em que reféns americanos e britânicos foram degolados. Essas gravações tiveram forte impacto propagandístico ao estimular jovens e se alistar no Estado Islâmico, mas provocaram a intervenção militar dos EUA.
"Emwazi, um cidadão britânico, participou nos vídeos que mostram as execuções dos jornalistas
Degola |
Em Londres, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, declarou que os militares aliados trabalharam sem cessar até pegar o jihadista. Emwazi era um programador de computador. Vivia em Londres até aderir ao EI. Ele nasceu no Kuwait numa família de origem iraquiana. Seus pais se mudaram para a Inglaterra em 1993. Os serviços secretos britânicos estavam de olho nele desde 2009.
A morte de Jihadi John não muda a situação no campo de batalha, mas desestimula os jovens ocidentais que aderem à "guerra santa" dos extremistas muçulmanos.
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