Os Estados Unidos contrataram 295 mil trabalhadores a mais do que demitiram em fevereiro de 2015, bem acima da expectativa do mercado, que era de um saldo de 240 mil empregos, revelou hoje o Relatório de Emprego do Departamento do Trabalho. A taxa de desemprego, medida em outra pesquisa, caiu para de 5,7% para 5,5%.
A maior economia do mundo gerou mais de 200 mil empregos por mês durante 12 meses seguidos, o período mais longo desde 1995. Mas esse ritmo forte de recuperação do mercado de trabalhou ainda não se refletiu numa alta nos salários, que na média subiram apenas 2% num ano, um pouco abaixo dos 2,2% registrados em janeiro.
Quando os salários começaram a subir, a Reserva Federal (Fed), o banco central dos Estados Unidos, deve voltar a aumentar os juros para combater a inflação. Desde o fim de 2008, a taxa básica de juros está em praticamente zero.
Com a notícia, o dólar e os bônus do Tesouro dos EUA começaram o dia em alta. O euro caiu para menos de US$ 1,09 pela primeira vez em 11 anos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
sexta-feira, 6 de março de 2015
EUA criam mais 295 mil empregos e desemprego cai para 5,5%
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