A violência voltou a explodir ontem na cidade de Ferguson, no estado de Missouri, seis meses depois da morte de um jovem negro desarmado pela polícia. Dois policiais foram baleados num protesto diante da delegacia da polícia local e hospitalizados, mas já tiveram alta, informou o jornal The Washington Post. O comando de policiamento da Grande São Luís declarou que eles foram alvo de uma emboscada.
Em novembro de 2014, um júri local decidiu não processar o policial Darren Wilson, que matou Michael Brown. Agora, o Departamento da Justiça dos Estados Unidos resolveu não denunciar o agente por crimes federais, mas divulgou um relatório denunciando atitudes racistas da polícia em Ferguson. Isso deflagrou uma nova onda de protestos.
Horas antes da manifestações, o chefe de polícia de Ferguson, Thomas Jackson, pediu demissão por causa das acusações do governo federal.
Hoje a família de Brown condenou o ataque aos policiais: "Rejeitamos qualquer tipo de violência dirigida aos agentes da lei. Ela não pode e não será tolerada. Denunciamos especificamente as ações de agitadores individualistas que tentam perturbar um movimento pacífico e não violento que emergiu através da nação para confrontar a brutalidade policial e avançar a causa da igualdade de todos perante a lei."
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário