A Reserva Federal (Fed), o banco central dos Estados Unidos, indicou a intenção de aumentar suas taxas básicas de juros em meados de 2015, informam os jornais americanos The New York Times, The Wall St. Journal e The Washington Post. Elas estão praticamente zeradas desde dezembro de 2008 para combater a crise financeira.
Em consequência, o dólar deve passar por uma nova rodada de valorização no mundo inteiro.
Pela primeira vez em seis anos, o Fed tirou a palavra "paciência" de suas orientações ao mercado. O Comitê do Mercado Aberto, o comitê de política monetária dos EUA, disse que uma alta é "improvável" na reunião de abril.
O mercado espera um aumento de juros em junho ou depois. A medida pode ser adiada se a inflação ficar a baixo da meta perseguida informalmente pelo Fed, de 2% ao ano.
No comunicado de hoje, o Fed reduz sua expectativa de crescimento da economia americana em 2015 e 2016 de 3% para 2,7% ao ano. A expectativa para o núcleo da inflação, excluídos os preços mais voláteis de energia e alimentos, ficou entre 1,4% a 1,8% ao ano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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