A cidade, de 100 mil habitantes (165 mil antes da guerra), fica perto da estrada de ferro de importância estratégica que liga a capital, Damasco, a Alepo, a maior cidade síria, e da província de Latakia, um dos redutos do governo Assad.
O ataque a Idlibe é uma contraofensiva rebelde à ofensiva lançada pelo governo no Sul do país em fevereiro de 2015.
Em novembro de 2011, oito meses depois do início da guerra civil síria, o Exército da Síria Livre atacou a cidade, tomada em fevereiro de 2012. O governo recuperou-a numa contraofensiva em março do mesmo ano.
Um novo ataque coordenado de várias forças rebeldes começou em janeiro de 2013. Dois meses depois, a cidade foi recapturada, mas, desta vez, por um grupo jihadista chamado Jaish al-Fatah (Exército da Conquista).
O governo recuperou Idlibe. Agora, está ameaçado de perder a cidade novamente. Os jihadistas, inclusive da Jaich al-Fatah, já ocupam vários bairros.
Mais de 220 mil pessoas foram mortas em quatro da guerra civil na Síria, a maior tragédia deflagrada pela Primaveria Árabe. Mais de 11 milhões fugiram de casa. Destes, quase 4 milhões saíram do país. A China e a Rússia vetaram quatro resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, rejeitando qualquer condenação à ditadura de Assad.
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