sábado, 28 de março de 2015

Rebeldes islamitas tomam maior parte da cidade síria de Idlibe

Depois de quatro dias de batalha, milícias extremistas muçulmanas, inclusive a Frente al-Nusra, ligada à rede terrorista Al Caeda, tomaram a maior parte da cidade de Idlibe, no Nordeste da Síria, que estava em poder da ditadura de Bachar Assad, noticiou a agência Reuters.

A cidade, de 100 mil habitantes (165 mil antes da guerra), fica perto da estrada de ferro de importância estratégica que liga a capital, Damasco, a Alepo, a maior cidade síria, e da província de Latakia, um dos redutos do governo Assad.

O ataque a Idlibe é uma contraofensiva rebelde à ofensiva lançada pelo governo no Sul do país em fevereiro de 2015.

Em novembro de 2011, oito meses depois do início da guerra civil síria, o Exército da Síria Livre atacou a cidade, tomada em fevereiro de 2012. O governo recuperou-a numa contraofensiva em março do mesmo ano.

Um novo ataque coordenado de várias forças rebeldes começou em janeiro de 2013. Dois meses depois, a cidade foi recapturada, mas, desta vez, por um grupo jihadista chamado Jaish al-Fatah (Exército da Conquista).

O governo recuperou Idlibe. Agora, está ameaçado de perder a cidade novamente. Os jihadistas, inclusive da Jaich al-Fatah, já ocupam vários bairros.

Mais de 220 mil pessoas foram mortas em quatro da guerra civil na Síria, a maior tragédia deflagrada pela Primaveria Árabe. Mais de 11 milhões fugiram de casa. Destes, quase 4 milhões saíram do país. A China e a Rússia vetaram quatro resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, rejeitando qualquer condenação à ditadura de Assad.

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