Em mensagem de voz distribuída na Internet, a milícia terrorista Estado Islâmico reivindicou hoje a responsabilidade pelo ataque contra o Museu do Bardo, na Tunísia, em que 23 pessoas morreram e outras 50 saíram feridas ontem.
Nove suspeitos foram presos. Quatro teriam ligação direta do ataque e cinco fariam parte da "célula terrorista", informou a Presidência do país.
O Estado Islâmico identificou os dois terroristas mortos no ataque como Abu Zakariya al-Tunisi e Abu Anas al-Tunisi, ambos tunisianos. A mensagem descreveu o ato terrorista como "uma invasão abençoada a um dos antros dos infiéis e do vício na Tunísia muçulmana".
A ação visa sobretudo a abalar o setor de turismo, um dos mais importante da economia da Tunísia, onde começou o movimento liberal da Primavera Árabe e o único onde a revolta popular levou à democracia. Ao mesmo tempo, os terroristas atacaram mais uma vez a cultura e a civilização depois de destruírem monumentos e sítios históricos considerados patrimônio da humanidade no Iraque.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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