O principal chefe militar da milícia extremista muçulmana Al Chababe (Os Jovens ou A Juventude), Adan Garar, acusado de planejar o ataque contra um centro comercial de luxo em Nairóbi, a capital do Quênia, morreu ontem num bombardeio dos Estados Unidos à caravana onde viajava na Somália, informou hoje o sítio de notícias queniano Africa Review.
Por volta das duas da tarde de ontem pela hora local, um míssil disparado por um drone americano destruiu o carro de Garar, matando também dois assessores. Ele era o comandante militar do grupo ligado à rede terrorista Al Caeda desde a morte de Ahmed Abdi Godane em setembro do ano passado, também num bombardeio dos EUA.
Garar também era considerado responsável por dois massacres de cristãos na região de Mandera, junto à fronteira da Somália. Em dois ataques, Al Chababe executaram sumariamente todos os 36 trabalhadores cristãos de uma obra e os 22 passageiros cristãos de um ônibus.
As informações sobre a localização e a viagem do comandante morto foram passadas aos EUA pelos serviços secretos do Quênia. Este país-vizinho fornece a maior parte das tropas da Missão da União Africana na Somália, que tem mandato das Nações Unidas para proteger o governo provisório somaliano.
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