Os Estados Unidos vão manter 9,8 mil soldados no Afeganistão até o fim de 2015, desacelerando a retirada, anunciou o presidente Barack Obama há pouco, em entrevista coletiva na Casa Branca ao lado do presidente afegão, Achraf Ghani Ahmadzai.
A expectativa anterior era que ficassem 5,5 mil soldados e não em missões de combate, apenas para treinar as forças de segurança locais. A retirada total fica adiada para 2017.
O principal motivo é a infiltração do Estado Islâmico, que estabeleceu uma base no Oeste do Afeganistão em janeiro para agir neste país e no Paquistão. Ontem, foi anunciado um acordo entre a Milícia dos Talebã e a minoria xiita hazara para proteger os xiitas do EI.
Obama destacou que o Afeganistão está assumindo a responsabilidade pelos combates, citando como prova o número de soldados e policiais mortos e feridos: "Queremos ter certeza de que estamos fazendo todo o possível para treinar as forças afegãs. Assim, não teremos de voltar."
A Guerra do Afeganistão, iniciada em 7 de outubro de 2001 para punir os responsáveis pelos atentados terroristas de 11 de setembro daquele ano, é a mais longa da história dos EUA.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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