quinta-feira, 19 de março de 2015

ONU acusa Estado Islâmico de genocídio contra yazidis

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos acusou hoje a milícia extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante de tentar acabar com o povo yazidi durante sua ofensiva no Norte do Iraque iniciada em junho de 2014 em atos que podem configurar genocídio, a tentativa de destruir todo um povo.

"Os ataques manifestos contra a minoria yazidi indica a intenção do Estado Islâmico de destruir os yazidis como grupo, o que sugere claramente que pode ter cometido um genocídio", diz o relatório, baseado em entrevistas com mais de cem sobreviventes de ataques ocorridos entre junho do ano passado e fevereiro de 2015.

Centenas de homens e meninos foram executados sumariamente por não seguirem a corrente extremista do Islã pregada pelo EI, afirma a ONU. As mulheres foram raptadas e vendidas como escravas sexuais.

Além de atacar os yazidis e de destruir monumentos históricos, o EI está expulsando os cristão do Norte da Síria e do Iraque.

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