A União Europeia precisa de um exército para responder às ameaças à sua segurança e enviar um sinal claro à Rússia, declarou hoje o presidente da Comissão Europeia, o órgão executivo do bloco, o ex-primeiro-ministro de Luxemburgo Jean-Claude Juncker.
Sua proposta é que seja uma força complementar à Organização do Tratado do Atlântico Norte, a aliança militar entre a América do Norte e a Europa, liderada pelos Estados Unidos.
Desde o início do processo de integração da Europa, nos anos 1950s, o continente discute a necessidade de criar seu próprio exército. Em 1998, as duas maiores potências militares da UE, a França e o Reino Unido, assinaram a Declaração de Saint-Malo, vista como uma tentativa de colocar em ação a política externa e de segurança comum criada pelo Tratado de Maastricht, de 1991.
Cerca de 20 operações conjuntas foram realizadas desde a cúpula franco-britânica em Saint-Malo. Mas a criação de uma força de reação rápida capaz de mobilizar 60 mil homens em 60 dias e mantê-los em ação durante um ano não avançou.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
segunda-feira, 9 de março de 2015
Comissão Europeia defende criação de Exército da UE
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