O Japão, terceira maior economia do mundo, saiu da recessão no último trimestre de 2014, mas cresceu apenas 0,4% e não 0,6% como calculado na primeira estimativa, anunciou hoje o Banco do Japão, o banco central do país.
A recuperação tímida se reflete no crescimento do produto interno bruto do ano passado, que fechou em 0,5%, abaixo do 1,8% de 2012 e do 1,6% de 2013, quando o Japão se reerguia depois da catástrofe tríplice de 11 de março de 2011: um dos maiores terremotos da história, seguido de maremoto e de um acidente nuclear.
A retomada desandou em abril de 2014, quando o primeiro-ministro Shinzo Abe, no poder desde dezembro de 2012, autorizou um aumento de 5% para 8% na alíquota do imposto sobre consumo, equivalente ao imposto sobre circulação de mercadorias e serviços no Brasil.
O consumo desabou e a economia entrou em recessão, recuando 1,6% no segundo trimestre e 0,7% no terceiro trimestre de 2014. A recuperação se deve em parte ao aumento das exportações por causa da desvalorização iene depois que o Banco do Japão adotou a chamada política de "alívio quantitativo", passando a imprimir dinheiro para comprar títulos públicos. O objetivo é aumentar a quantidade de dinheiro em circulação para estimular a economia.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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