Apesar das intervenções militares dos Estados Unidos e da Rússia, a organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante está faturando US$ 50 milhões por mês com a venda de petróleo bruto dos campos das regiões que ocupa no Iraque e na Síria, admitiram funcionários americanos e iraquianos citados anonimamente pela agência Reuters.
A milícia usa o dinheiro para financiar a guerra, reconstruir a infraestrutura, comprar equipamentos e contratar especialistas capazes de manter o setor de energia funcionando. Está sendo muito mais difícil sufocar o grupo financeiramente como foi feito com a rede terrorista Al Caeda depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.
Os EUA pressionam os países vizinhos, principalmente a Turquia, para combater a venda de petróleo e o fluxo de equipamentos de extração, refino e transporte nas terras do califado.
Por causa da natureza clandestina do negócio, o Estado Islâmico vende petróleo por preços que variam de US$ 10 a US$ 35 por barril, afirmam agentes secretos iraquianos. O preço na Bolsa Mercantil de Nova York está no momento em US$ 44,60.
Além da renda do petróleo, o grupo roubou uma grande quantidade de dinheiro ao tomar bancos, prédios públicos e bases militares nos territórios ocupados. Também vende no mercado parte dos tesouros históricos e culturais.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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