O presidente Barack Obama anunciou ontem o envio de 300 militares dos Estados Unidos para a República de Camarões, na África Ocidental, com a missão de realizar operações de espionagem, vigilância e reconhecimento na guerra contra a milícia extremista muçulmana Boko Haram.
A decisão foi tomada por causa do aumento da área de atuação do grupo terrorista nigeriano, que também ameaça países vizinhos como Camarões, Chade e Níger. No domingo passado, dois atentados cometidos por mulheres-bomba mataram nove pessoas e feriram outras 29 no Norte de Camarões.
Só nos últimos quatro meses, houve 15 atentados suicidas naquela região do país, observou o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, enquanto o Conselho de Segurança condenava os ataques.
Em outra ação atribuída ao Boko Haram, que significa repúdio à educação ocidental, homens-bomba atacaram um mercado de peixe e um campo de refugiados na cidade de Baga Sola, matando 41 pessoas e ferindo outras 50.
Desde a posse do novo presidente Muhammadu Buhari, um ex-ditador e ex-general, a Nigéria intensificou a ofensiva contra o Boko Haram, que agora se apresenta como a província do Estado Islâmico na África Ocidental.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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