O caminho está aberto para a candidatura da ex-secretária de Estado e ex-primeira dama Hillary à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata em 2016 com o anúncio do vice-presidente Joe Biden de que não vai concorrer.
Nos jardins da Casa Branca, ao lado da mulher, Jill Biden, e do presidente Barack Obama, Joe Biden alegou razões pessoais e familiares para se poupar do desgate de uma campanha presidencial depois de meses de especulação sobre uma possível candidatura.
Na maioria das pesquisas de opinião, Biden aparecia em segundo lugar entre os aspirantes democratas, nada mau para uma candidatura não declarada. "Acho que nosso tempo passou", admitiu o vice-presidente.
Se entrasse na corrida dificilmente conseguiria superar Hillary, que está se articulando há muito tempo e já arrecadou muito dinheiro para a campanha. Suas críticas seriam usadas pela oposição na reta final da campanha, depois das eleições primárias e das convenções que vão indicar os candidatos oficiais. Biden ainda teria a missão de defender o governo Obama da feroz oposição republicana.
Do outro lado, mais de dez aspirantes disputam a candidatura do Partido Republicano e os que não são políticos, o bilionário Donald Trump e o cirurgião aposentado Ben Carson estão à frente dos políticos tradicionais como Jeb Bush, filho e irmão de ex-presidentes.
Enquanto os republicanos são sangrar nas primárias, Hillary marcha soberana para ser a candidata democrata.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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