O principal negociador do governo de Mianmar, a antiga Birmânia, acusou a China de boicotar uma tentativa de acertar um cessar-fogo nacional com dois grupos étnicos rebeldes, noticiou hoje o jornal The Irrawaddy, citado pela agência Reuters.
Min Zaw Oo afirmou que um diplomata chinês pressionou o Exército do Estado Unido de Wa e a Organização Independente Kachin e não assinar o acordo de paz. De 15 grupos étnicos rebeldes, que incluem até a etnia hã, majoritária na China, só nove aderiram ao acordo até agora ou devem fazer isso até o prazo, 15 de outubro.
A China nega qualquer interferência e alega defender o diálogo entre as partes para chegar à paz.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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2 comentários:
Bastante possível! Êta povo sofrido!
A China apresenta a não interferência em assuntos internos de outros países como uma das bases de sua política externa, mas aparentemente isso não se aplica aos países vizinhos.
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