quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Netanyahu responsabiliza múfti de Jerusalém pelo Holocausto

O primeiro-ministro linha-dura de Israel, Benjamin Netanyahu, está sendo acusado de absolver Adolf Hitler pelo tentativa de exterminar os judeus durante a Segunda Guerra Mundial ao botar o culpa do Holocausto no então patriarca muçulmano de Jerusalém.

Durante discurso no 37º Congresso Mundial Sionista na terça-feira, o chefe de governo israelense acusou o múfti de Jerusalém, Haji Amin al-Husseini, de incitar o líder nazista: "Hitler não queria exterminar os judeus naquela época. Queria deportar os judeus. Haji Amin al-Husseini foi até Hitler e disse: 'Se você os expulsar, eles irão para o Oriente Médio.' Então, o que faço com eles, perguntou Hitler. 'Queime-os'", teria recomendado o clérigo muçulmano.

A indignação nas redes sociais de Israel foi generalizada.

O encontro de Hitler com o múfti ocorreu em 1941, antes que a cúpula nazista adotasse a Solução Final de exterminar o povo judeu, na Conferência de Wannsee, em 20 de janeiro de 1942. Mas o racismo e o antissemitismo do líder nazista eram evidentes desde a publicação do livro Minha Luta por Hitler em 1925.

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