Neste Dia Internacional da Mulher, menos de 20% dos cargos de direção de grandes empresas na Alemanha são ocupados por mulheres. Mas uma lei aprovada na sexta-feira passada exige que elas ocupem pelo menos 30% das cadeiras de companhias como Volkswagen, BMW, Daimler-Benz, Siemens, Basf, Bayer e Merck, informa o jornal The New York Times.
O projeto foi defendido pela chanceler (primeira-ministra) conservadora Angela Merkel e sua grande coalizão de governo, que inclui a União Democrata-Cristã (CDU) e o Partido Social-Democrata (SPD). A Esquerda e Os Verdes, de oposição, votaram contra, alegando que o projeto é muito tímido; queriam 40% das vagas para mulheres.
Para o ministro da Justiça, Heiko Maas, é "a maior contribuição à igualdade de gêneros desde que as mulheres conquistaram o direito de voto" na Alemanha, em 1918. No ano passado, as mulheres eram 18,6% das diretorias das 100 maiores companhias alemãs.
No Reino Unido, não há lei, mas um movimento conhecido como Clube dos 30%, liderado por Helena Morrisey, conseguiu dobrar desde 2010 o número de mulheres diretoras nas empresas britânicas para 23%.
Nos EUA, não há lei e as mulheres ocupam 17% dos assentos nas diretorias de empresas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário